Autoritarismus und Konformismus in der Tropenpoetik
DOI:
https://doi.org/10.5902/1679849X68831Schlagworte:
Tropismus, Militärdiktatur, Sitten, Caetano Veloso, Tom ZéAbstract
Dieser Artikel eignet sich für eine erneute Lektüre tropischer Poetik in ihrem Verhältnis zum politischen Kontext jener Zeit Ende der 1960er Jahre unterdrückte Bürgerrechte. Sie hob sich jedoch von dem landesweit verbreiteten Aufruf ab, sich von der Pamphlet-Botschaft zu distanzieren. Die tropische Lyrik korrelierte den Autoritarismus der Zeit bevorzugt mit der Aufrechterhaltung einer archaischen Geselligkeit, die sich auch bei der Stadtentwicklung durchsetzte. Damit hat es den Kern des diktatorischen Problems in die neue Realität der Modernisierung getragen, in der der Konservatismus als Stütze des Regimes eine relevante Rolle spielt. Tropische Komponisten setzten diesen Vorschlag um, indem sie eine der wichtigsten literarischen Traditionen Brasiliens wieder aufgriffen: die Kritik an den Bräuchen des städtischen Hintergrunds. Wie dies Gestalt annahm, werden wir in den Liedern von Caetano Veloso und Tom Zé sehen.
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