Trânsitos contingentes de obediência e desvio na ordem laica das beguinas em Na casa de Julho e Agosto, de Maria Gabriela Llansol

Autor/innen

  • Maria Edinara Leão Moreira Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, RS

DOI:

https://doi.org/10.5902/1679849X31951

Schlagworte:

Beguinas, Narrativa, História, Exílio, Heresia

Abstract

 Este artigo constitui-se de algumas observações sobre a escritora portuguesa Maria Gabriela Llansol na narrativa Na casa de Julho e Agosto, publicada em 1984. Dessa forma, pretende-se investigar a ordem laica das beguinas e suas correspondências na ficção llansoliana e na historiografia oficial. Para isso, será analisada a temática do exílio, das peregrinações e da heresia, movimentos dentro da ordem. Metodologicamente, o estudo constitui-se em análise hermenêutica, com abordagem qualitativa a partir da técnica da revisão bibliográfica. O presente artigo terá como principal embasamento teórico Lieve Troch (2009), em Mística feminina na Idade Média e Nachman Falbel (1971), em As heresias dos séculos XII e XIII.  Algumas conclusões apontam os diferentes quadrantes da ordem leiga das beguinas, suas situações dentro e fora dos beguinários, o modo de vida firmado no modelo de autogestão financeira, no trabalho e nas simbologias religiosas.

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Autor/innen-Biografie

Maria Edinara Leão Moreira, Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, RS

Possui graduação em Letras Licenciatura Plena pela Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões (1993) e Mestrado em Letras pela Universidade de Passo Fundo (2005). Doutora em Letras pela Universidade Federal de Santa Maria (2011). Tem experiência na área de Letras, com ênfase em Literatura Brasileira, atuando principalmente nos seguintes temas: poesia, análise, narrativa, psicológico, Cecília Meireles, Clarice Lispector. Cursa Pós-Doutorado na UFSM.

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Veröffentlicht

2019-01-31

Zitationsvorschlag

Moreira, M. E. L. (2019). Trânsitos contingentes de obediência e desvio na ordem laica das beguinas em Na casa de Julho e Agosto, de Maria Gabriela Llansol. Literatura E Autoritarismo, (32). https://doi.org/10.5902/1679849X31951