Algumas considerações sobre a questão do suicídio na filosofia de Arthur Schopenhauer

Autores

  • Élcio José dos Santos Universidade Federal do Paraná, Curitiba, PR

DOI:

https://doi.org/10.5902/2179378634121

Palavras-chave:

Suicídio, Sofrimento, Ascetismo

Resumo

O objetivo do presente texto é abordar algumas questões referentes à posição de Schopenhauer acerca do suicídio. Se viver é sofrer, somente a dor é positiva, vida e morte são meras ilusões. Se o mundo constitui o inferno, seria o suicídio a forma mais eficiente de escapar ao martírio da vida? De acordo com o filósofo, não. O suicídio não passa de um equívoco, pois ao destruir o corpo o indivíduo não nega a Vontade, mas a afirma, sendo que o corpo é apenas o fenômeno dessa Vontade. No entanto, também não há motivos para o suicídio ser considerado um crime. A moral utilizada pelos filósofos europeus não tem bases para condená-lo, mas somente a partir de um ponto de vista ascético é que podemos entender porque é errado matar a si próprio.

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Biografia do Autor

Élcio José dos Santos, Universidade Federal do Paraná, Curitiba, PR

Mestrando em Filosofia pela UFPR.

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Publicado

2010-12-01

Como Citar

Santos, Élcio J. dos. (2010). Algumas considerações sobre a questão do suicídio na filosofia de Arthur Schopenhauer. Voluntas: Revista Internacional De Filosofia, 1(2), 23–32. https://doi.org/10.5902/2179378634121

Edição

Seção

Moral e negação da vontade