Tecnologia digital, paradigma complexo e sociedade da (des)informação
DOI:
https://doi.org/10.5902/2317175884062Palabras clave:
Desinformação, Pensamento Complexo, Extremismos, Tecnologia, LiberdadeResumen
Propõe-se neste artigo refletir sobre o papel da mediações tecnológicas na performação dos extremismos que habitam as redes de comunicação digital. A partir de revisão bibliográfica e com aporte no paradigma da complexidade de Edgar Morin, a hipótese aqui em debate considera que os movimentos extremistas e o fenômeno da desinformação não decorrem apenas do uso abusivo da tecnologia, o que tem mobilizado esforços regulatórios significativos. Ocorre que as plataformas de comunicação digital reproduzem estruturalmente as condições a partir das quais elas mesmas foram (e são) desenvolvidas, condições estas marcadas por valores que alienam o conhecimento, a informação e os sujeitos comunicantes, produzindo extremismos e desinformação.
Descargas
Citas
AGÊNCIA O Globo. É o fim da Lei de Moore? Inteligência artificial como a do ChatGPT desafia limites. PEGN Tecnologia, 8 fev. 2023. Disponível em: https://revistapegn.globo.com/tecnologia/noticia/2023/02/e-o-fim-da-lei-de-moore-inteligencia-artificial-como-a-do-chatgpt-desafia-limites.ghtml Acesso em: 8 jun. 2023.
BACHELARD, Gaston. O novo espírito científico. Lisboa: Edições 70, 1996.
BATTISTI, César Augusto A natureza do mecanicismo cartesiano. Peri, v. 2, n. 2, 13 out. 2010. Disponível em: https://ojs.sites.ufsc.br/index.php/peri/article/view/833 Acesso em: 20 nov. 2022.
BAUMAN, Zygmunt. A sociedade individualizada: vidas contadas e histórias vividas. Tradução José Gradel. Rio de Janeiro: Zahar, 2008.
BERGER, Peter L.; LUCKMANN, Thomas. A construção social da realidade. 36. ed. Tradução Floriano de Souza Fernandes. Petrópolis: Vozes, 2014.
BEZERRA, Benilton. O valor das diferenças em um mundo compartilhado: diversidade humana. Café Filosófico, Instituto CPFL, 2015. Disponível em: https://institutocpfl.org.br/play/diversidade-humana-com-benilton-bezerra-jr-versao-tv-cultura/. Acesso em: 16 ago. 2022.
BRASIL. Senado Federal. Projeto de Lei n° 2630, de 2020. Institui a Lei Brasileira de Liberdade, Responsabilidade e Transparência na Internet. Disponível em: https://www25.senado.leg.br/web/atividade/materias/-/materia/141944 Acesso em: 20 abr. 2023.
BRIGGS, Asa; BURKE, Peter. Uma história social da mídia: de Gutenberg à Internet. 3. Ed. Tradução Maria Carmelita Pádua Dias. Rio de Janeiro: Zahar, 2016.
CASANOVA, Pablo González. As novas ciências e as humanidades: da academia à política. Tradução Mouzar Benedito. São Paulo: Boitempo, 2006.
CASTELLS, Manuel. O poder da comunicação. 2. ed. Tradução Vera Lúcia Mello Joscelyne. Rio de Janeiro: Paz&Terra, 2017.
DESCARTES, René. Discurso do método. São Paulo: Martins Fontes, 1996.
ECHEVERRÍA, Rafael. Ontología del Lenguaje. 6 ed. Chile: J. C. Sáez, 2003.
KANT, Immanuel. Fundamentação da metafísica dos costumes. Tradução de Paulo Quintela. Lisboa: Edições 70, 2007
LANIER, Jaron. Bem vindo ao futuro: uma visão humanística sobre o avanço da tecnologia. São Paulo: Saraiva, 2012.
LÉVY, Pierre. Cibercultura. Tradução Carlos Irineu da Costa. São Paulo: Editora 34, 1999.
MAEDA, John. As leis da simplicidade: vida, negócios, tecnologia, design. Tradução Fernando Lopes Dantas. Ribeiro Preto: Novo Conceito, 2006.
MCLUHAN, Marshall. Understanding media: the extensions of man. Berkeley: Gingko Press, 2013.
MORIN, Edgar. As grandes questões do nosso tempo. 2. ed. Tradução Adelino dos Santos Rodrigues. Lisboa: Editorial Notícias, 1981.
MORIN, Edgar. Ciência com consciência. 8. ed. Tradução Maria D. Alexandre e Maria Alice Sampaio Dória. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2005.
MORIN, Edgar. Da necessidade de um pensamento complexo. In: MARTINS, Francisco Menezes; SILVA, Juremir Machado (Orgs.). Para navegar no século XXI: tecnologias do imaginário e cibercultura. 2. ed. Porto Alegre: Editora Sulina, 2000, p. 19-42.
MORIN, Edgar. Introdução ao pensamento complexo. 4. ed. Tradução Eliane Lisboa. Porto Alegre: Sulina, 2011.
MOSÉ, Viviane. O homem que sabe. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2014.
ORLANDI, Eni Pulcinelli. Análise de discurso: princípios e procedimentos. 12. ed. Campinas: Pontes Editores, 2015.
SHANNON, Claude Elwood. A Mathematical Theory of Communication. The Bell System Technical Journal, v. 27, p. 379–423, 623–656, jul./out. 1948. Disponível em: https://people.math.harvard.edu/~ctm/home/text/others/shannon/entropy/entropy.pdf Acesso em: 20 abr. 2022.
SHANNON, Claude Elwood. Communication Theory of Secrecy Systems. The Bell System Technical Journal, v. 28, n. 4, oct. 1949. Disponível em: https://doi.org/10.1002/j.1538-7305.1949.tb00928.x Acesso em: 20 abr. 2022.
SHANNON, Claude Elwood. Programming a Computer for Playing Chess. Philosophical Magazine, v. 41, n. 314, mar. 1950. Disponível em: https://vision.unipv.it/IA1/ProgrammingaComputerforPlayingChess.pdf Acesso em: 20 abr. 2022.
SONI, Jimmy; GOODMAN, Rob. A mind at play: how Claude Shannon invented the information age. Nova York: Simon & Schuster, 2018.
UCTV. University of California Television. Claude Shannon - Father of the Information Age. 2008. Disponível em: https://youtu.be/z2Whj_nL-x8 Acesso em: 20 abr. 2022.
VIEIRA PINTO, Álvaro. O conceito de tecnologia. Rio de Janeiro: Contraponto, 2005, v. I.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2024 Revista Sociais e Humanas
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-CompartirIgual 4.0.
Os direitos autorais para artigos publicados nesta revista são do autor, com direitos de primeira publicação para a revista. Em virtude de aparecerem nesta revista de acesso público, os artigos são de uso gratuito, com atribuições próprias, em aplicações educacionais e não-comerciais. A revista permitirá o uso dos trabalhos publicados para fins não-comerciais, incluindo direito de enviar o trabalho para bases de dados de acesso público. Os artigos publicados são de total e exclusiva responsabilidade dos autores.