Experiencias universitarias de la población negra: desigualdad racial y salud mental
DOI:
https://doi.org/10.5902/2317175868484Palabras clave:
Población negra, Salud mental, Racismo, Estudiantes, PsicologíaResumen
El objetivo de este artículo fue analizar los relatos de personas negras sobre sus experiencias en la universidad. Específicamente, el objetivo fue comprender sus actitudes hacia la desigualdad racial en la educación brasileña; discutir las repercusiones de la desigualdad racial en sus experiencias universitarias; y problematizar las implicaciones de estas experiencias para la salud mental. Se trata de un artículo cualitativo, que utilizó el método de investigación documental a partir de vídeos publicados en la plataforma YouTube. Los reportajes se analizaron mediante análisis de contenido. Los principales resultados mostraron que estudiantes universitarios negros, atravesados por desigualdades raciales en la educación, reconocen y enfrentan procesos de violencia, negación de su existencia y, consecuentemente, exposición a enfermedades psicológicas. Se concluyó que, a pesar de la dificultad del cuerpo académico en conocer y reconocer a la población negra como productora de conocimiento, y con la incesante lucha colectiva de los movimientos negros, los estudiantes negros de enseñanza superior producen estrategias para enfrentar las desigualdades raciales y mantenerse sanos en el espacio universitario.
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