Retorno sobre uma prática de pesquisa com elites
DOI:
https://doi.org/10.5902/2236672594864Palavras-chave:
Elites, Trabalho de campo, Entrevistas, Eleições, JornalismoResumo
O artigo trata de uma experiência de pesquisa junto a elites políticas e profissionais. Num primeiro momento, abordamos trabalhos referentes à reprodução de patrimônios políticos familiares e disputas políticas no interior do estado do Maranhão. Em seguida, tratamos de pesquisa sobre elites jornalísticas e redefinições da excelência profissional, a partir do chamado “jornalismo investigativo”. Atentando para as hierarquias em jogo e suas implicações em situações de pesquisa de “assimetria invertida”, são destacadas algumas das dificuldades encontradas e estratégias adotadas visando contorná-las, particularmente em relação à negociação e realização de entrevistas. A partir de uma reflexão sobre as condições sociais de construção do objeto, buscamos demonstrar como a análise da dinâmica de coleta dos dados pode contribuir para elucidar as lógicas de funcionamento dos universos estudados.
Downloads
Referências
AGRIKOLIANSKY, Éric. Les “carrières militantes”: portée et limites d’un concept narratif. In: FILLIEULE, Olivier et al. Sociologie plurielle des comportements politiques. Paris: Presses de Sciences Po., 2017. p. 167-192. DOI: https://doi.org/10.3917/scpo.filli.2017.01.0167
AUBRET, Camille. Les journalistes politiques libanais, entre engagements professionnels et militants. Quelques usages des convictions politiques chez les journalistes de presse au Liban. In: LÉVÊQUE, Sandrine; RUELLAN, Denis. (Dirs.). Journalistes engagés. Rennes: PUR, 2010. p. 127-143. DOI: https://doi.org/10.4000/books.pur.10482
BADIE, Bertrand. Le développement politique. Paris: Economica, 1994. DOI: https://doi.org/10.3917/econo.badie.1994.01
BADIE, Bertrand; HERMET, Guy. Las dinámicas huérfanas. In: BADIE, Bertrand; HERMET, G. Política comparada. México: Fondo de Cultura Económica, 1993. p. 180-212.
BAILEY, Frederik G. Les règles du jeu politique. Paris: PUF, 1971.
BARBOT, Janine. Conduzir uma entrevista face a face. In: PAUGAM, Serge. A pesquisa sociológica. Petrópolis, RJ: Vozes, 2015. p. 102-123.
BARNES, John. Redes sociais e processo político. In: FELDMAN-BIANCO, Bela. (Org.). Antropologia das sociedades contemporâneas. São Paulo: Global, 1987. p. 171-204.
BEAUD, Stéphane; WEBER, Florence. Guia para a pesquisa de campo: produzir e analisar dados etnográficos. Petrópolis, RJ: Vozes, 2007.
BECKER, Howard. Segredos e truques da pesquisa. Rio de Janeiro: Zahar, 2007.
BENNANI-CHRAÏBI, Mounia. Quand négocier l’ouverture du terrain c’est déjà enquêter. Obtenir la passation de questionnaires aux congressistes de partis marocains. Revue Internationale de Politique Comparée, v. 17, 2010, p. 93-108. DOI: https://doi.org/10.3917/ripc.174.0093
BEZERRA, Marcos Otávio. O “caminho das pedras”: representação política e acesso ao governo federal segundo o ponto de vista de políticos municipais. In: PALMEIRA, Moacir; BARREIRA, Cesar. (Org.). Política no Brasil: visões de antropólogos. Rio de Janeiro: Relume-Dumará, 2006. p. 179-201.
BOIGEOL, Anne; DEZALAY, Yves. De l’agent d’affaires au barreau: les conseils juridiques et la construction d’un espace professionnel. Genèses, n. 27, p. 49-68, 1997. DOI: https://doi.org/10.3406/genes.1997.1447
BOISSEVAIN, Jeremy. Second thoughts on quasi-groups, categories and coalitions. Man, v. 6, n. 3, p. 468-472, 1971. DOI: https://doi.org/10.2307/2799032
BOISSEVAIN, Jeremy. Coaliciones. In: SANTOS, Félix Requena. Análisis de redes sociales: orígenes, teorías y aplicaciones. Barcelona: Siglo Veintiuno, 2003. p. 147-183.
BOLTANSKI, Luc. Les cadres. La formation d’un groupe social. Paris: Minuit, 1982.
BOURDIEU, Pierre. La noblesse d’État: grandes écoles et esprit de corps. Paris: Minuit, 1989.
BOURDIEU, Pierre. Sobre a televisão. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 1997.
BOURDIEU, Pierre. Modos de dominação. In: BOURDIEU, Pierre. A produção da crença: contribuição para uma economia dos bens simbólicos. Porto Alegre: Zouk, 2006. p. 191-219.
BOURDIEU, Pierre. O capital social – notas provisórias. In: BOURDIEU, Pierre. Escritos de educação. Petrópolis, RJ: Vozes, 2008. p. 65-69.
BOURDIEU, Pierre. O senso prático. Petrópolis, RJ: Vozes, 2010.
BOURDIEU, Pierre. Champ du pouvoir et division du travail de domination. Actes de la Recherche en Sciences Sociales, n. 190, p. 126-139, 2011. DOI: https://doi.org/10.3917/arss.190.0126
BOURDIEU, Pierre. Compreender. In: BOURDIEU, Pierre. A miséria do mundo. Petrópolis, RJ: Vozes, 2023, p. 693-732.
BOURDIEU, Pierre. Microcosmos: teoria dos campos. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2025.
BOURDIEU, Pierre; WACQUANT, Loïc. Réponses. Pour une anthropologie réflexive. Paris: Seuil, 1992.
CANÊDO, Letícia. Estratégias familiares na produção social de uma qualificação política. Educação e Sociedade, v. 32, n. 1, p. 221-246, 1991.
CHAMBOREDON, Helène et al. S’imposer aux imposants: à propos de quelques obstacles rencontrés par des sociologuês débutants dans la pratique et l’usage de l’entretien. Genèses, n. 16, 1994, p. 114-132. DOI: https://doi.org/10.3406/genes.1994.1251
CHAMPAGNE, Patrick. Formar a opinião: o novo jogo político. Petrópolis, RJ: Vozes, 1996.
CHAMPAGNE, Patrick. La double dépendance. Sur le journalisme. Paris: Raisons d’agir, 2016.
CHAMPAGNE, Patrick; MARCHETTI, Dominique. L’information médicale sous contrainte. À propos du “scandale du sang contaminé”. Actes de la Recherche en Sciences Sociales, n. 101-102, p. 40-62, 1994. DOI: https://doi.org/10.3917/arss.p1994.101n1.0040
CHAMPY, Florent; ISRAËL, Liora. Professions et engagement public. Sociétés Contemporaines, n. 73, p. 7-19, 2009. DOI: https://doi.org/10.3917/soco.073.0007
CHARON, Jean-Marie. Le journalisme d’investigation et la recherche d’une nouvelle légitimé. Hermès, n. 35, p. 137-144, 2003. DOI: https://doi.org/10.4267/2042/9327
CHUPIN, Ivan; NOLLET, Jérémie. Jalons pour une sociologie historique des interdépendances du journalisme à d’autres univers sociaux. In: CHUPIN, Ivan; NOLLET, Jérémie. (Dirs.). Journalisme et dépendances. Paris: L’Harmattan, 2006. p. 16-32.
CORADINI, Odaci Luiz. Grandes famílias e elite “profissional” na Medicina no Brasil. História, Ciências, Saúde – Manguinhos, p. 425-466, 1997. DOI: https://doi.org/10.1590/S0104-59701996000300004
CORADINI, Odaci Luiz. Panteões, iconoclastas e as ciências sociais. In: FÉLIX, Loiva Otero; ELMIR, Cláudio P. (Org.). Mitos e heróis: construção de imaginários. Porto Alegre: Ed. Universidade/UFRGS, 1998a. p. 209-233.
CORADINI, Odaci Luiz. Origens sociais, mediação e processo eleitoral num município de imigração italiana. In: BARREIRA, Irlys; PALMEIRA, Moacir. (Org.). Candidatos e candidaturas: enredos de campanha eleitoral no Brasil. São Paulo: Annablume, 1998b. p. 81-104.
CORADINI, Odaci Luiz. Em nome de quem? Recursos sociais no recrutamento de elites políticas. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2001.
CORADINI, Odaci Luiz. As elites como objeto de estudos. In: CORADINI, Odaci Luiz. Estudos de grupos dirigentes no Rio Grande do Sul: algumas contribuições recentes. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2008. p. 7-18.
CORADINI, Odaci Luiz. A condição em falso: sobre um trajeto de professor e pesquisador em Ciências Sociais no Brasil. Espacios en Blanco, n. 20, p. 129-161, 2010.
CORADINI, Odaci Luiz. A politização em condições politicistas: alguns problemas analíticos e resultados de trabalhos. Política & Sociedade, v. 16, n. 37, p. 36-75, 2017. DOI: https://doi.org/10.5007/2175-7984.2017v16n37p36
DAMMAME, Dominique. Grandes illusions et récits de vie. Politix, n. 77, 1994, p. 183-188. DOI: https://doi.org/10.3406/polix.1994.1869
DEZALAY, Yves; GARTH, Bryant G. La mondialisation des guerres de palais. La restructuration du pouvoir d’État en Amérique latine, entre notables du droit et “Chicago Boys”. Paris: Seuil, 2002.
DOGAN, Mattei. Les professions propices à la carrière politique: osmoses, filières et viviers. In: OFFERLÉ, Michel (Dir.). La profession politique. XIXe-XXe siècles. Paris: Belin, 1999. p. 171-199.
ELIAS, Norbert. Envolvimento e alienação. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1998.
ELIAS, Norbert. Introdução à Sociologia. Lisboa: Edições 70, 2008.
FRISQUE, Cégolène. Des militants du journalisme? Les journalistes “critiques” comme militants de l’autonomie professionnelle. In: LÉVÊQUE, Sandrine; RUELLAN, Denis. (Dirs.). Journalistes engagés. Rennes: PUR, 2010. p. 145-164. DOI: https://doi.org/10.4000/books.pur.10484
GAÏTI, Brigitte. Entre les faits e les choses. La double face de la sociologie politique des institutions. In: COHEN, Antonin; LACROIX, Bernard; RIUTORT, Philippe. (Dirs.). Les formes de l’activité politique. Éléments d’analyse sociologique, du XVIIIe siècle à nos jours. Paris: PUF, 2006. p. 39-64. DOI: https://doi.org/10.3917/puf.cohe.2006.01.0039
GEERTZ, Clifford. Obras e vidas: o antropólogo como autor. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 2005.
GRILL, Igor Gastal. Múltiplas dimensões de uma agenda comum de pesquisas: elites, profissionais e lideranças políticas. In: GRILL, Igor Gastal; REIS, Eliana Tavares; BARROS FILHO, José. (Org.). Elites, profissionais e lideranças políticas (RS e MA): pesquisas recentes. São Luís: EDUFMA, 2008a. p. 11-26.
GRILL, Igor Gastal. “Heranças políticas” no Rio Grande do Sul. São Luís, EDUFMA, 2008b.
GRILL, Igor Gastal. Apresentação: elementos de uma agenda de estudos sobre as eleições municipais de 2008 no Maranhão. GRILL, Igor Gastal et al. (Org.). Eleições municipais no Maranhão: bases sociais das candidaturas, especialização política e redes de relações. São Luís, EDUFMA, 2010. p. 5-12.
GRILL, Igor Gastal. Especialização política: bases sociais, profissionalização e configurações de apoios. In: SEIDL, Ernesto; GRILL, Igor Gastal. (Org.). As ciências sociais e os espaços da política no Brasil. Rio de Janeiro: FGV, 2013. p. 227-278.
GRÜN, Roberto. Da pizza ao impeachment: uma sociologia dos escândalos no Brasil contemporâneo. São Paulo: Alameda, 2018.
GRYNSZPAN, Mario. A teoria das elites e sua genealogia consagrada. BIB, Rio de Janeiro, n. 41, p. 35-83, 1996.
GRYNSZPAN, Mario. Ciência, política e trajetórias sociais: uma sociologia histórica da teoria das elites. Rio de Janeiro: FGV, 1999.
GRYNSZPAN, Mario; GRILL, Igor Gastal. Elites: recursos e legitimação. Revista Pós Ciências Sociais, v. 8, n. 15, p. 9-14, 2011.
LACROIX, Bernard. Ordre politique et ordre social: objectivisme, objectivation et analyse politique. In: GRAWITZ, Madeleine; LECA, Jean. Traité de Science Politique (Tome 1: La science politique, science sociale, l’ordre politique). Paris: PUF, 1985. p. 469-565.
LANDÉ, Carl. H. Introduction: the dyadic basis of clientelism. In: SCHMIDT, Steffen W. et al. (Eds.). Friends, Followers and Factions. A reader in political clientelism. Berkeley: University of California Press, 1977a. p. XIII-XXXVII.
LANDÉ, Carl. H. Groups politics and dyadic politics: notes for a theory. In: SCHMIDT, Steffen W. et al. (Eds.). Friends, Followers and Factions. A reader in political clientelism. Berkeley: University of California Press, 1977b. p. 506-510.
LAGROYE, Jacques. De l´objet local à l´horizon local des pratiques. In: MABILEAU, Albert. (Dir.). À la recherche du local. Paris: L´Hartmattan, 1993. p. 132-166.
LAGROYE, Jacques. Être du métier. Politix, v. 7, n. 28, p. 5-15, 1994. DOI: https://doi.org/10.3406/polix.1994.1878
LEGAVRE, Jean-Baptiste. La “neutralité” dans l’entretien de recherche. Retour personnel sur une évidence. Politix, v. 9, n. 35, 1996, p. 207-225. DOI: https://doi.org/10.3406/polix.1996.1965
LEMIEUX, Cyril. Heurs et malheurs du journalisme d’investigation en France. In: DELPORTE, C.; PALMER, Michael; RUELLAN, Denis. (Eds.). Presse à scandale, scandale de presse. Paris: L’Harmattan, 2001a. p. 85-96.
LEMIEUX, Cyril. Les formats de l’égalitarisme: transformations et limites de la figure du journalisme-justicier dans la France contemporaine. Quaderni, n. 45, p. 53-68, 2001b. DOI: https://doi.org/10.3406/quad.2001.1497
LÉVÊQUE, Sandrine. Les journalistes sociaux. Histoire et sociologie d’une spécialité journalistique. Rennes: PUR, 2000.
LIMA, João Gilberto do Nascimento. Seleção de “elites locais” e a dinâmica de concorrência eleitoral em Campos (MA). In: GRILL, Igor Gastal et al. (Org.). Eleições municipais no Maranhão: bases sociais das candidaturas, especialização políticas e redes de relações. São Luís: EDUFMA, 2010. p. 27-117.
LIMA, João Gilberto do Nascimento. Diversificação de papéis e divisão do trabalho político especializado: análise a partir de uma “família de políticos” do Maranhão. 2012. Dissertação (Mestrado em Ciências Sociais) – Universidade Federal do Maranhão, Centro de Ciências Humanas. São Luís, 2012.
LIMA, João Gilberto do Nascimento. Coalizões em disputas eleitorais: notas a partir de um caso do nordeste brasileiro. Tomo, n. 25, p. 191-224, 2014. DOI: https://doi.org/10.21669/tomo.v0i0.3439
LIMA, João Gilberto do Nascimento. Agir pelo jornalismo: do engajamento profissional à “defesa intransigente dos direitos humanos”. Revista Debates, v. 12, n. 3, p. 87-106, 2018. DOI: https://doi.org/10.22456/1982-5269.85868
LIMA, João Gilberto do Nascimento. Lutas e dinâmicas em torno do “jornalismo investigativo” no Brasil. 2019. Tese (Doutorado em Ciência Política) – Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas. Porto Alegre, 2019.
LIMA, João Gilberto do Nascimento. Entre cooperação e concorrência: jornalistas e operadores do direito em empresas de moralização da política no Brasil. Revista de Ciências Sociais, v. 53, p. 197-245, 2022. DOI: https://doi.org/10.36517/rcs.53.2.d06
MARCHETTI, Dominique. Le “journalisme d’investigation”. Genèse et consécration d’une spécialité journalistique. In: BRIQUET, Jean-Louis; GARRAUD, Philippe. (Dirs.). Juger la politique. Entreprises et entrepreneurs critiques de la politique. Rennes: PUR, 2001. p. 167-191. DOI: https://doi.org/10.4000/books.pur.24770
MARCHETTI, Dominique. Les sous-champs spécialisés du journalisme. Réseaux, v. 1, n. 111, p. 22-55, 2002. DOI: https://doi.org/10.3917/res.111.0022
MARCHETTI, Dominique. Les ajustements du marché scolaire au marché du travail journalistique. Hermès, n. 35, p. 81-89, 2003. DOI: https://doi.org/10.4267/2042/9320
MARCHETTI, Dominique. Quand la santé devient médiatique: les logiques de production de l’information dans la presse. Grenoble: PUG, 2010.
MAYER, Adrian C. A importância dos quase-grupos no estudo das sociedades complexas. In: FELDMAN-BIANCO, B. (Org.). Antropologia das sociedades contemporâneas. São Paulo: Global, 1987. p. 139-170.
MENSION-RIGAU, Éric. Impressions et réflexions sur une enquete de terrain dans l’aristocratie et dans la grande bourgeoisie. Journal des Anthropologues, n. 53-54-55, p. 37-47, 1993. DOI: https://doi.org/10.3406/jda.1993.1788
NEVEU, Éric. Sociologia do jornalismo. São Paulo: Edições Loyola, 2006.
OFFERLÉ, Michael. Usages et usure de l’hérédité en politique. Revue Française de Science Politique, n. 5, p. 850-856, 1993.
OLIVEIRA, Wilson José Ferreira de. O antropólogo como um “espião”: quando a observação participante põe em “risco” as fronteiras dos grupos estudados. Revista Pós Ciências Sociais, v. 7, n. 14, p. 123-142, 2011.
OLIVEIRA, Wilson José Ferreira de. Antropologia, política e etnografia: fronteiras disciplinares e trabalho de campo. In: PERISSINOTTO, Renato; CODATO, Adriano (Org.). Como estudar elites. Curitiba: Ed. UFPR, 2015. p. 187-214.
PALMEIRA, Moacir. Eleição municipal, política e cidadania. In: PALMEIRA, Moacir; BARREIRA, Cesar. (Org.). Política no Brasil: visões de antropólogos. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2006. p. 137-150.
PALMEIRA, Moacir. Política, facções e voto. In: PALMEIRA, Moacir; HEREDIA, Beatriz. Política ambígua. Rio de Janeiro: Relume-Dumará, 2010. p. 15-26.
PALMEIRA, Moacir; HEREDIA, Beatriz. Os comícios e a política de facções. In: PALMEIRA, Moacir; HEREDIA, Beatriz. Política ambígua. Rio de Janeiro: Relume-Dumará, 2010. p. 27-79.
PATRIAT, Claude; PARODI, Jean-Luc. (Org.). L’héredité en politique. Paris: Economica, 1992.
PETRARCA, Fernanda Rios. “O jornalismo como profissão”: recursos sociais, titulação acadêmica e inserção profissional dos jornalistas no Rio Grande do Sul. 2007. Tese (Doutorado em Sociologia) – Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Programa de Pós-Gradução em Sociologia, Porto Alegre, 2007.
PINÇON, Michel; PINÇON-CHARLOT, Monique. Voyage en grande bourgeoisie. Journal d’enquête. Paris: PUF, 1997.
PINÇON, Michel; PINÇON-CHARLOT, Monique. Sociologia da alta burguesia. Sociologias, n. 18, p. 22-37, 2007. DOI: https://doi.org/10.1590/S1517-45222007000200003
PINÇON-CHARLOT, Monique; PINÇON, Michel. Des difficultés de la recherche dans les classes dominantes: de l’objet impossible au sujet manipulé. Journal des Anthropologues, n. 53-54-55, p. 29-36, 1993. DOI: https://doi.org/10.3406/jda.1993.1787
PINTO, Louis. Experiência vivida e exigência científica de objetividade. In: MERLLIÉ, Dominique et al. (Org.). Iniciação à prática sociológica. Petrópolis, RJ: Vozes, 1996. p. 13-57.
POLLAK, Michael. L’expérience concentrationnaire. Essai sur le maintien de l’identité sociale. Paris: Métailié, 1990.
ROUSSEL, Violaine. Les magistrats dans les scandales politiques en France. Logiques d’action et jeux judiciaires locaux. In: BRIQUET, Jean-Louis; GARRAUD, Philippe (Dirs.). Juger la politique. Entreprises et entrepreneurs critiques de la politique. Rennes: PUR, p. 69-86, 2001. DOI: https://doi.org/10.4000/books.pur.24763
SAINT-MARTIN, Monique de. L’espace de la noblesse. Paris: Métailié, 1993.
SEIDL, Ernesto. Estudar os poderosos: a sociologia do poder e das elites. In: SEIDL, Ernesto; GRILL, Igor Gastal (Org.). As ciências sociais e os espaços da política no Brasil. Rio de Janeiro: FGV, 2013. p. 179-226.
SEIDL, Ernesto. Viagem pela alta hierarquia: pesquisa de campo e interações com elites eclesiásticas. In: PERISSINOTTO, Renato; CODATO, Adriano (Org.). Como estudar elites. Curitiba: Ed. UFPR, 2015. p. 121-148.
SEIDL, Ernesto; GRILL, Igor Gastal. A política como objeto de estudo das ciências sociais. In: SEIDL, Ernesto; GRILL, Igor Gastal. (Org.). As ciências sociais e os espaços da política no Brasil. Rio de Janeiro: FGV, 2013. p. 7-20.
SCHUDSON, Michael. Descobrindo a notícia: uma história social dos jornais nos Estados Unidos. Petrópolis, RJ: Vozes, 2010.
SOURP-TAILLARDAS, Marie-Laure. Un travail de conversion au journalisme. Désengagement militant des journalistes politiques de presse écrite généraliste: le cas des rubricards Front National. In: LÉVÊQUE, Sandrine; RUELLAN, Denis. (Dirs.). Journalistes engagés. Rennes: PUR, 2010. p. 73-90. DOI: https://doi.org/10.4000/books.pur.10476
TUCHMAN, Gaye. Objectivity as strategic ritual: an examination of newsmen’s notions of objectivity. American Journal of Sociology, v. 77, n. 4, p. 660-679, 1972. DOI: https://doi.org/10.1086/225193
WAGNER, Anne-Catherine. Point de vue local, point de vue international. Une enquête auprès de la bourgeoisie d’affaires étrangère en France. Journal des Anthropologues, n. 53-54-55, p. 49-58, 1993. DOI: https://doi.org/10.3406/jda.1993.1789
WHYTE, William Foote. Sociedade de esquina. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2005.
WEBER, Max. Ciência e política: duas vocações. São Paulo: Cultrix, 2007.
WEBER, Max. Sociologia da imprensa: um programa de pesquisa. Lua Nova, n. 55-56, p. 185-194, 2002. DOI: https://doi.org/10.1590/S0102-64452002000100008
WEINGROD, Alex. Patronage and power. In: GELLNER, Ernest; WATERBURY, John. (Eds.). Patrons and clients in mediterrânea societies. Madrid: Jucar, 1977. p. 41-51.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2025 João Gilberto do Nascimento Lima

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
Autores que publicam na Século XXI: Revista de Ciências Sociais concordam com os seguintes termos:
Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).


