A Política e a Complexidade: diálogos preliminares
DOI:
https://doi.org/10.5902/2236672586436Palavras-chave:
Complexidade, Política, Ética da solidariedade, Edgar MorinResumo
O pensamento complexo abrange e perpassa diversos campos de conhecimento e tem sido discutido em diversas áreas, há várias décadas. Nas ciências humanas a complexidade tem suas raízes no pensamento de Gaston Bachelard, mas tem sido essencialmente desenvolvida por Edgar Morin há pelo menos trinta anos. No Brasil, seu acolhimento tem ocorrido em áreas tais como a educação, enfermagem e psicologia, mas tem sido sistematicamente ignorado pelas ciências sociais e em especial pela ciência política. Por esta razão, este trabalho visa fornecer elementos preliminares para sua utilização, e demonstrar a importância de um olhar menos fragmentado e mais solidário e transdisciplinar dentro dos estudos políticos, abraçando a teoria complexa como uma forma de desenvolver conhecimento no universo político.
Downloads
Referências
BARANGER, Michel. Chaos, complexity, and entropy. Cambridge: New England Complex Systems Institute, 2000.
FLORENTINO, JAA. Linearidade, complexidade e sistemas. Sociedade, conhecimento e interdisciplinaridade: abordagens contemporâneas. Passo Fundo: Ed. da UPF, 2007, pp. 47-94.
LIMA, Fernando. “Ciência e complexidade”. In: CASTRO, G. et al. Ensaios de Complexidade. Porto Alegre: Sulina, 1997.
MOISÉS, José Álvaro. “Cultura Política, Instituições e Democracia - Lições da Experiência Brasileira”. Revista Brasielira de Ciências Sociais, vol. 23, n. 66, fev. 2008. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rbcsoc/v23n66/02.pdf. Acesso em: 04 jan. 2017.
MORIN, Edgar. A Cabeça Bem Feita. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2001.
MORIN, Edgar. “Complexidade e Ética da Solidariedade”. In: CASTRO, G. et al. Ensaios de Complexidade. Porto Alegre: Sulina, 1997.
MORIN, Edgar. O Método II: a vida da vida. Portugal: Publicações Europa-América. Biblioteca Universitária, 1980, pp. 87.
MORIN, Edgar. O pensar complexo. Rio de Janeiro: Garamond, 1999, pp. 21-34.
MORIN, Edgar. “Política de civilização e problema mundial”. Revista FAMECOS; Porto Alegre, n. 5, nov. 1996.
MORIN, Edgar. O Método I: a natureza da natureza. Porto Alegre: Sulina, 2ª ed., 2008.
MORIN, Edgar. “O paradigma da complexidade”. In: MORIN, Edgar. Introdução ao pensamento complexo. Porto Alegre: Sulina, vol. 2, 2000.
HALL, Peter A.; TAYLOR, Rosemary C. R. “As três versões do neo-institucionalismo”. Lua Nova, n. 58, 2003. Disponível em: https://www.scielo.br/j/ln/a/Vpr4gJNNdjPfNMPr4fj75gb/?format=pdf&lang=pt. Acesso em: 19 jan. 2017.
HARDT, Michael; NEGRI, Antonio. Império. Rio de Janeiro: Record, 2004.
HORGAN, John. O fim da ciência: uma discussão sobre os limites do conhecimento científico. São Paulo: Companhia das Letras, 1998.
PERES, Paulo Sérgio. “Comportamento ou Instituições? A Evolução Histórica do Neo-Institucionalismo da Ciência Política”. Revista Brasileira de Ciência Sociais. Vol. 23, n. 68, out. 2008. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rbcsoc/v23n68/v23n68a05.pdf. Acesso em: 23 fev. 2017.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Kamila Nascimento, Caroline Bianca Graeff
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
Autores que publicam na Século XXI: Revista de Ciências Sociais concordam com os seguintes termos:
Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).