Governo das populações, circulação de pessoas e produção de alteridades: elementos para a descolonização do debate

Autores

  • Alex Martins Moraes Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)

DOI:

https://doi.org/10.5902/223667257928

Palavras-chave:

migrações, alteridade, governamentalidade, descolonidadade, etnografia.

Resumo

Neste artigo tomo os referentes epistemológicos originados no paradigma descolonial para conduzir um debate conceitual passível de ser apropriado ao horizonte empírico da investigação etnográfica. Começo a discussão refletindo sobre as noções de governo e população tal como Foucault sugere abordá-las em seus cursos de finais da década de setenta. Em seguida reviso criticamente um estudo específico sobre controle estatal da circulação internacional de pessoas – trata-se do emblemático livro de John Torpey, A Invenção do Passaporte – com o duplo objetivo de contrastar matrizes conceituais e ampliar categorias analíticas. Por fim, avalio de que forma o debate descolonial sobre construção de alteridades pode ser inserido na análise empírica dos movimentos migratórios, especialmente na região do Cone Sul. Neste ponto retomo brevemente alguns aspectos de meu trabalho etnográfico com trabalhadores indocumentados em zonas fronteiriças do Mercosul para demonstrar o potencial evocativo das ideias apresentadas.

 

http://dx.doi.org/10.5902/223667257928

 

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Publicado

2013-02-20

Como Citar

Moraes, A. M. (2013). Governo das populações, circulação de pessoas e produção de alteridades: elementos para a descolonização do debate. Século XXI – Revista De Ciências Sociais, 2(2), 113–148. https://doi.org/10.5902/223667257928

Edição

Seção

Artigos