O comportamento humano no pensamento institucionalista: uma breve discussão
DOI:
https://doi.org/10.5902/223667253136Resumo
Este artigo tem como objetivo analisar o comportamento humano sob o enfoque de três abordagens do pensamento institucionalista. O comportamento humano, para os “tradicionais”, não tende ao equilíbrio, a um fim, não é inerte, ele é mutável e sujeito a um conjunto de normas, valores e regras. O comportamento do indivíduo é influenciado pelasinstituições, mas também influencia e as transforma através da ação coletiva. Para a Nova Economia Institucional (NEI), o comportamento humano é oportunista (nas formas de manifesto,sutil e natural) e possui racionalidade limitada, conforme apregoado por Simon. A abordagem neo-institucionalista resgata importantes conceitos dos “velhos”, destacando que o comportamento humano não tende ao equilíbrio, pode até objetivar a otimização de
resultados, mas nada garante que terá sucesso, pois o ambiente é incerto e recheado de dúvidas. O núcleo da análise versa que o comportamento humano é imprevisível, molda e é moldado pelos instintos, pelos hábitos, pelo oportunismo, pela racionalidade limitada, sujeito a um conjunto de normas e regras que podem alterar suas relações econômicas. O
comportamento humano não é “dado”, não tende ao equilíbrio econômico e ao ponto ótimo.
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