Padrões de competição política nas eleições democráticas para a Presidência da República no Brasil (1945-1960 e 1989-2014): uma descrição histórica.

Autores

  • Victor Garcia Miranda Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS), Campo Grande, MS

DOI:

https://doi.org/10.5902/2236672526327

Palavras-chave:

Competição Eleitoral, História das Eleições Presidenciais, Estabilidade Institucional Brasileira.

Resumo

O presente texto propõe-se a analisar a trajetória histórica de competição e os níveis de competitividade eleitoral nas disputas presidenciais democráticas brasileiras. O objetivo dele é especificamente descrever quantitativamente os jogos políticos-eleitorais nos momentos em que de fato houve competição democrática, nos períodos entre os anos 1945-1960 e 1989-2014, colocando-os em confronto com teorias e explicações históricas relativas aos vários momentos eleitorais do país. Para tanto, busca-se solucionar três questões capazes de lançar luz sobre os padrões de competição existentes: 1) quais as características do quantitativo de competidores? 2) Quais as características de dispersão ou de concentração de votos neles? 3) As posições eleitorais eram sujeitas a grandes alterações de preferências? Por fim, constatar-se-á que são satisfatórios os níveis de competição eleitoral em torno de eleições presidenciais livres no Brasil, indicando que em se tratando estritamente dessa faceta (análise do sistema de disputa político-eleitoral entre os candidatos), há considerável potencialidade para a efetivação e consolidação da democracia no país, apesar da recorrência de eventos de ruptura ao longo da história. 

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Publicado

2017-03-24

Como Citar

Miranda, V. G. (2017). Padrões de competição política nas eleições democráticas para a Presidência da República no Brasil (1945-1960 e 1989-2014): uma descrição histórica. Século XXI – Revista De Ciências Sociais, 6(2), 249–284. https://doi.org/10.5902/2236672526327