Construção de mundos: entre a teoria social empírica e a teoria social ungeriana.
DOI:
https://doi.org/10.5902/2236672519660Palavras-chave:
teoria social empírica, ciência política, Rober- to Mangabeira Unger, experimentalismo, teoria da escolha racional.Resumo
Este artigo está organizado em duas partes. A primeira delas trata dos pressupostos da Teoria Social empírica e sua relação direta com a reflexão na Ciência Política. Realiza uma crítica aos marcadores internalistas, chamando a atenção para as consequências dessa maneira de reflexão na medida em que a política se autonomiza frente aos outros domínios do conhecimento humano. Analisa também as premissas empregadas pela escola da escolha racional e do neoinstitucionalismo. A segunda parte discute a Teoria Social proposta pelo teórico brasileiro Roberto Mangabeira Unger e seus pressupostos antinaturalistas. Sua teoria social distancia-se tanto da teoria social empírica quanto do marxismo. Traz uma interpretação autêntica da política, a qual possui potencial para mudar o paradigma da teoria e da prática, combatendo o hegelianismo de direita e promovendo o papel da imaginação humana na ação política sem render-se ao fatalismo do destino. Advoga-se que a teoria social ungeriana possui potencial para lutar contra a hostilidade do deserto, conforme metáfora utilizada por Hannah Arendt.
http://dx.doi.org/10.5902/2236672519660
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