Caracterização da violência sofrida por mulheres da zona rural de um Estado Brasileiro
DOI:
https://doi.org/10.5902/2236583439968Palavras-chave:
Violência doméstica, Violência contra a mulher, Violência por parceiro íntimo, População rural.Resumo
A violência está presente em muitas realidades e grupos sociais. Por isso, este estudo busca caracterizar a violência contra as mulheres moradoras de zona rural de Minas Gerais. Foi realizado um estudo epidemiológico descritivo, com dados secundários registrados pelo Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) de 2008 a 2017. Em 2015 foi o ano com o maior número de notificações de violência contra mulheres entre 25 e 39 anos (47,8%), negras (56,92%) e menos escolarizadas (40,43%). As vítimas foram agredidas principalmente na face (31,5%), o agressor era do sexo masculino (70,41%), e a violência foi praticada na residência da própria vítima (81%), sem o uso de arma de fogo. Além disso, 45% das mulheres relataram que a violência era recorrente e que em 39% dos casos o agressor fazia uso de álcool antes da agressão. A maioria dos casos de violência contra moradoras rurais foi psicológica e/ou moral.
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