Estresse e Síndrome de Burnout: quando a saúde do trabalhador pede socorro
DOI:
https://doi.org/10.5902/2236583438240Palavras-chave:
Saúde do Trabalhador, Estresse ocupacional, Esgotamento profissional.Resumo
Este estudo analisou o nível global de estresse, as principais fontes estressoras, e a presença da Síndrome de Burnout em profissionais de saúde da Estratégia Saúde da Família de um município de Santa Catarina. Os profissionais foram entrevistados durante o horário de trabalho, respondendo a dois questionários para avaliação do estresse e do burnout. Participaram 38 profissionais, 34% encontram-se muito estressados, 61% com estresse moderado e 5% com pouco estresse. A carreira e remuneração foram os estressores mais relevantes, seguida de lidar com clientes. O favoritismo e/ou discriminação no trabalho foi considerada por 84% dos profissionais a fonte de estresse geradora de maior pressão. A Síndrome de burnout foi detectada em 34,2% e 8% estão com estresse elevado. Considerando o número de profissionais acometidos pelo estresse e burnout, ressalta-se a importância da implantação de atividades preventivas, que melhorem o bem estar no trabalho e reforça-se a necessidade de acompanhamento psicológico para aqueles profissionais mais acometidos pela síndrome.
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