Perspectivas de mulheres em recuperação de drogas sobre o tratamento em uma comunidade terapêutica

Autores

  • Vagner Ferreira do Nascimento Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT), Cáceres, MT
  • Marciana Fernandes Moll Universidade de São Paulo - EERP/USP, Ribeirão Preto, SP
  • Rulio Glécias Marçal da Silva Faculdade Sequencial, São Paulo, SP
  • Alisséia Guimarães Lemes Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Cuiabá, MT
  • Juliana Fernandes Cabral Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT), Cáceres, MT
  • Tayane Próspero Cardoso Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Cuiabá, MT
  • Margarita Antonia Villar Luis Universidade de São Paulo - EERP/USP, Ribeirão Preto, SP

DOI:

https://doi.org/10.5902/2236583423677

Palavras-chave:

Transtornos Relacionados ao Uso de Substâncias, Acontecimentos que Mudam a Vida, Comunidade Terapêutica, Saúde da Mulher.

Resumo

O estudo objetivou conhecer a perspectiva de mulheres em recuperação de drogas sobre o tratamento em uma comunidade terapêutica. Foi realizado em março a abril de 2016 em uma comunidade terapêutica de referência da região nordeste de Mato Grosso, junto a 15 mulheres. Utilizou-se entrevista semiestruturada com auxílio de roteiro e para análise dos dados, aplicou-se a análise de conteúdo. Observou-se que as mulheres manifestaram tristeza, angústia e aflição por estarem separadas de seus familiares durante o tratamento, o que dificulta a adesão e continuidade à terapia estabelecida. Além disso, demonstraram insatisfação quanto a forma de tratamento realizada, por não considerarem as particularidades individuais de cada mulher. Porém, reconhecem que suas condições atuais na comunidade terapêutica são notadamente melhores. Novas formas de abordagem podem ser incorporadas nesse tipo de serviço, priorizando a escuta ativa da mulher e de seus familiares no acolhimento e na construção do projeto terapêutico. 

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Biografia do Autor

Vagner Ferreira do Nascimento, Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT), Cáceres, MT

Docente Assistente da Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT). Campus Universtiário de Tangará da Serra. Departamento de Enfermagem. Participa dos grupos de pesquisa CNPq: NESPROM (UnB); LEPS (UnB); Cultura, Política e Sociedade (UNEMAT) e Relações de gênero, Violências e Comunicação (UNEMAT). Coordenador do Núcleo de Pesquisa e Extensão em Política, Planejamento, Organização e Práticas (individual e coletiva) em Saúde (NPEPS). Conselheiro COREN MT.

Marciana Fernandes Moll, Universidade de São Paulo - EERP/USP, Ribeirão Preto, SP

Doutora em Enfermagem Psiquiátrica pela Universidade de São Paulo – EERP/USP, Ribeirão Preto, São Paulo/SP

Rulio Glécias Marçal da Silva, Faculdade Sequencial, São Paulo, SP

Mestre em Enfermagem pela Universidade de Gurarulhos (UNG). Docente Assistente da Faculdade Sequencial, São Paulo-SP.

Alisséia Guimarães Lemes, Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Cuiabá, MT

Mestre em Imunologia e Parasitologia. Docente Assistente da Universidade Federal de Mato Grosso-UFMT, Barra do Garças - MT.

Juliana Fernandes Cabral, Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT), Cáceres, MT

Mestre em Saúde Coletiva. Docente Assistente da Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT). Tangará da Serra - MT

Tayane Próspero Cardoso, Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Cuiabá, MT

Enfermeira. Graduada pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Barra do Garças-MT.

Margarita Antonia Villar Luis, Universidade de São Paulo - EERP/USP, Ribeirão Preto, SP

Livre docente. Departamento de Enfermagem Psiquiátrica e Ciências Humanas da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo- EERP/USP, Ribeirão Preto, São Paulo.

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Publicado

2017-12-29

Como Citar

Nascimento, V. F. do, Moll, M. F., Silva, R. G. M. da, Lemes, A. G., Cabral, J. F., Cardoso, T. P., & Luis, M. A. V. (2017). Perspectivas de mulheres em recuperação de drogas sobre o tratamento em uma comunidade terapêutica. Saúde (Santa Maria), 43(3). https://doi.org/10.5902/2236583423677

Edição

Revista Saúde (Santa Maria), Vol.43, n.3, Set./Dez. 2017

Seção

Enfermagem

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