Análise dos fatores relacionados à mortalidade infantil no município de Chapecó, Santa Catarina, 2000 a 2012
DOI:
https://doi.org/10.5902/2236583423635Palavras-chave:
Mortalidade infantil, Fatores de risco, Risco relativo, Sistemas de Informação, Estatísticas vitaisResumo
Objetivo: descrever os fatores relacionados à mortalidade de crianças menores de um ano de idade no município de Chapecó, Santa Catarina. Métodos: trata-se de um estudo epidemiológico descritivo com dados secundários provenientes do Sistema de Informação sobre Mortalidade no período de 2000 a 2012. Realizou-se a análise estatística através dos testes Qui-quadrado de Pearson e Risco Relativo. Utilizou-se p<0,05 como nível de significância. Resultados: notificaram-se 484 óbitos infantis no período, dos quais houve relação significativa entre os óbitos infantis e a duração da gestação, assim como escolaridade materna, e o peso ao nascer. Além disto, risco relativo para óbitos ligados a afecções do período perinatal, doenças infecciosas, parasitárias e do aparelho respiratório. Conclusão: embora as taxas de mortalidade infantil estejam reduzindo, ainda caracterizam-se como um problema de saúde pública e como um desafio a ser superado pelo Sistema Único de Saúde, visto que muitos óbitos infantis provêm de causas preveníveis e evitáveis.
Downloads
Referências
Carreno I, Bonilha ALL, Costa JSD. Evolução temporal e distribuição espacial da morte materna. Rev Saúde Pública, 2014;(48)4:662-670.
Ministério da Saúde (BR). Secretaria de Vigilância em Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Manual de vigilância do óbito infantil e fetal e do Comitê de Prevenção do Óbito Infantil e Fetal. 2 ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2009.
Kassar SB, Melo AMC, Coutinho SB, Lima MC, Lira PIC. Determinants of neonatal death with emphasis on health care during pregnancy, childbirth and reproductive history. J Pediatr. 2013; 89(3): 269-277.
Lisboa L, Abreu DMX, Lana AMQ, França EB. Mortalidade infantil: principais causas evitáveis na região Centro de Minas Gerais, 1999-2011. Epidemiol. Serv. Saúde. 2015; 24(4):711-720.
Ministério da Saúde (BR). Secretaria de Vigilância em Saúde. Mortalidade infantil no Brasil: tendências, componentes e causas de morte no período de 2000 a 2010. In: Saúde Brasil 2011: uma análise da situação de saúde e a vigilância de saúde da mulher. Brasília: Ministério da Saúde, 2012.
Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento. Objetivos do Desenvolvimento do Milênio. [internet]. 2012. [acesso em 20 de Nov. 2014]. Disponível em: http://www.pnud.org.br/ODM4.aspx
Malta DC, Duarte EC, Almeida MF, Dias MAS, Neto OLM, Moura L, et al. Lista de causas de morte evitáveis por intervenções do Sistema Único de Saúde do Brasil. Rev Epidemiol Serv Saúde. 2007;16(4):233-244.
Klein CH, Bloch KV. Estudos seccionais. In: Medronho RA, Bloc KV, Luiz RR, Werneck GL (org). Epidemiologia. São Paulo: Editora Atheneu, 2009. p.193-220.
Oliveira ARR, Junior JCL, Costa MFS. Perfil dos óbitos de recém-nascidos ocorridos na sala de parto de uma maternidade do Rio de Janeiro, 2010-2012. Epidemiol Serv Saúde. 2013; 22(3):501-508.
Menezes ST, Rezende EM, Martins EF, Villela LCM. Classificação das mortes infantis em Belo Horizonte: utilização da lista atualizada de causas de mortes evitáveis por intervenções do Sistema Único de Saúde do Brasil. Rev Bras Saúde Matern Infant. 2014;14(2):137-145.
Song P, Theodoratou E, Li X, Liu L, Chu Y, Black RE, et al. Causes of death in children younger than five years in China in 2015: an updated analysis. Journal of global health. 2016;6(2):020802. doi: 10.7189/jogh.06.020802.
Lima MM, Aguilar AMM. Análise dos indicadores de Saúde Materno Infantil de um Município do Estado do Mato Grosso. J Health Sci. 2017;19(2):183-0.
Dias BAS, Neto ETS, Andrade MAC. Classificações de evitabilidade dos óbitos infantis: diferentes métodos, diferentes repercussões?. Cad. Saúde Pública [online]. 2017; 33(5):e00125916. doi: 10.1590/0102-311X00125916.
Lourenço EC, Brunken GS, Luppi CG. Mortalidade infantil neonatal: estudo das causas evitáveis em Cuiabá, Mato Grosso, 2007. Epidemiol Serv Saúde. 2013; 22(4): 697-706.
Granzotto JA, Oliveira MB, Mendes RM, Winke S, Vecchi AA, Barros TP, et al. Comportamento da mortalidade infantil no Extremo Sul do Rio Grande do Sul, Brasil, anos 2005-2012. Revista da AMRIGS. 2014; 58(2):
-129.
Santos HG, Andrade SM, Silva AMR, Mathias TAF, Ferrari LL, Mesas AE. Mortes infantis evitáveis por intervenções do Sistema Único de Saúde: comparação de duas coortes de nascimentos. Ciência & Saúde Coletiva. 2014;19(3):907-916.
Rasella D. Impacto do Programa Água para Todos (PAT) sobre a morbi-mortalidade por diarreia em crianças do estado da Bahia, Brasil. Cad Saúde Pública. 2013; 29(1): 40-50.
Macêdo VC. Atenção integral à saúde da criança: políticas e indicadores de saúde. Recife: Universitária da UFPE, 2016.
Ferrari RAP, Bertolozzi MR, Dalmas JC, Girotto E. Fatores determinantes da mortalidade neonatal em um município da Região Sul do Brasil. Rev Esc Enferm USP. 2013;47(3):531-8.
Ministério da Saúde (BR). Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Política nacional de atenção integral à saúde da mulher: princípios e diretrizes. Brasília, 2004.
Ministério da Saúde (BR). Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de ações programáticas estratégicas. Área técnica de saúde da mulher. Rede Cegonha. Brasília: Ministério da Saúde, 2011.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Direito autoral (Copyright): todo o conteúdo do periódico, exceto onde está identificado, está licenciado sob uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional (CC BY-NC-ND 4.0) https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/deed.pt_BR/.
A Declaração de Direito Autoral e os itens a serem observados podem ser visualizados abaixo:
1. Política para Periódicos de Acesso Livre
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
a) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
b) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
c) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).
Todo o conteúdo do periódico, exceto onde está identificado, está licenciado sob uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional (CC BY-NC-ND 4.0) https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/deed.pt_BR/.