Influência do conceito neuroevolutivo Bobath no tônus e força muscular e atividades funcionais estáticas e dinâmica sem pacientes diparéticos espásticos após paralisia cerebral

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5902/223658346526

Palabras clave:

Paralisia cerebral, Força muscular, Tônus muscular, Conceito Bobath.

Resumen

O objetivo desta pesquisa foi observar o tônus e a força muscular, juntamente com atividades funcionais estáticas e dinâmicas após tratamento por meio do Conceito Neuroevolutivo Bobath, em pacientes diparéticos espásticos devido a Paralisia Cerebral. Participaram do estudo quatro pacientes diparéticos espásticos com idade entre 6 a 8 anos, avaliados antes e após o tratamento. Avaliou-se o tônus muscular pela Escala de Ash Worth modificada e as atividades funcionais estáticas e dinâmicas e a força muscular. A pesquisa realizou-se na Clínica escola de Fisioterapia da Universidade do Oeste do Paraná, durante três meses. O tratamento constituiu-se de 25 sessões, duas vezes por semana com duração de 40 minutos. Houve uma diminuição do tônus e aumento da força muscular em grupos musculares específicos em todos os pacientes. Ainda verificou-se adequação em algumas atividades funcionais estáticas e dinâmicas. Conclui-se que o tratamento aplicado nestes pacientes proporcionou uma diminuição de tônus e aumento de força muscular, e conseqüente melhora nas atividades funcionais estáticas.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Lívia Willemann Peres, Universidade Estadual do Oeste do Paraná, Paraná, PR

Possui graduação em Fisioterapia pelo Centro Universitário Assis Gurgacz (2006) e Mestrado em Ciências do Movimento Humano pela Universidade do Estado de Santa Catarina (2011). Doutoranda em saúde da criança da criança e do adolescente pela USP - EERP - CAPES 7. Coordenadora do curso de Fisioterapia do Centro Universitário União Dinâmica das Cataratas - Foz do Iguaçu- Pr. Coordenadora da pós graduação em fisioterapia neurofuncional do Centro Universitário União Dinâmica das Cataratas - Foz do Iguaçu- Pr Docente integral do Centro Universitário União Dinâmicas das Cataratas dos cursos de Fisioterapia e Psicologia das cadeiras disciplinares de neuroanatomia, neurofisiologia, Fisioterapia aplicada a neurologia, Fisioterapia aplicada a pediatria e neonatologia, Trabalho de Conclusão de curso I e II, Vivência em fisioterapia neurofuncional, e Estágios curriculares na área de Fisioterapia neurofuncional I e II. Coordenadora da clínica de Fisioterapia do Centro Universitário União Dinâmicas das cataratas. Possui formação no Conceito Neuroevolutivo Bobath. 

Aneline Maria Ruedell, Universidade Estadual do Oeste do Paraná, Paraná, PR

Possui graduação em Fisioterapia pela Universidade Federal de Santa Maria (1997) e Mestrado pela Universidade Federal de Santa Maria (2009). Docente assistente- nível B, da Universidade Estadual do Oeste do Paraná, desde 2002. Atuando principalmente nos seguintes temas: neonatologia, pediatria, orientação familiar, paralisia cerebral e desenvolvimento motor.

Cristina Diamante, Universidade Estadual do Oeste do Paraná, Paraná, PR

Possui graduação em Fisioterapia pelo Instituto Municipal de Ensino Superior de Presidente Prudente (1983), mestrado em Engenharia de Produção pela Universidade Federal de Santa Catarina (2003) e doutorado em Advanced Sciences in Rehabilitation Medicine and S - Università degli Studi di Roma Tor Vergata (2013). Atualmente é professor titular da Universidade Estadual do Oeste do Paraná. Tem experiência na área de Fisioterapia e Terapia Ocupacional, com ênfase em Fisioterapia e Terapia Ocupacional, atuando principalmente nos seguintes temas: fisioterapia, alunos, saúde, prevenção e formação em saúde.

Citas

Leite JMRS, Prado GF. Paralisia cerebral aspectos fisioterapêuticos e clínicos. Rev. Neurociências 2004; 12: 42-45.

Bache CE, Selber P, Graham H K. The management of spastic diplegia. Currentorthopaedics 2003; 17: 88- 104.

Cargnin AM, Carla M. Proposta de tratamento fisioterapêutica para crianças portadoras de paralisia cerebral espástica, com ênfase nas alterações musculoesqueléticas. Rev Neurociências 2003; 11: 34-39.

Bear MF, Connors BW, Paradiso M A. Neurociências, desvendando o sistema nervoso. São Paulo: 2 ed, artmed, 2002.

Peixoto ES, Mazzitelli C. Avaliação dos principais déficits e proposta de tratamento da aquisição motora rolar na paralisia cerebral 2004;12.

Bobath B, Bobath K, Desenvolvimento Motor nos Diferentes Tipos de Paralisia Cerebral, 1 ed. São Paulo, Manole, 1989.

The Bobath Approach. London: The Bobath Centre for children with cerebral palsy. (citado em 01/12/2007). Disponível em: http://www.bobath.org.uk/.

Teive HAG, Zonta M, Kumagai Y. Tratamento da espasticidade: Uma atualização. Arq Neuropsiquiatr 1998; 56(4): 852-858.

Reese, N. B. Testes de função muscular e sensorial. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.

Durigon O F; Sá C.S.S; Sitta, L V. Validação de um protocolo de avaliação do tono muscular e atividades funcionais para crianças com paralisia cerebral. Rev.Neurociências 2004; 87-93.

The Bobath Centre. Notes to accompany the 8-week course in cerebral palsy. Londres,1997.

Cury VCR, Mancini MC, Melo AP, Fonseca ST, Sampaio RF, Tirado MGA. Efeito do uso da órtese na mobilidade funcional de crianças com Paralisia Cerebral. Rev. Brás. Fisioter 2006;

Rosenbaum PL, Russel D J, Cadman, D. T.; Gowland C, Jarvis S, Hardy S. Measuring Change in Motor Function In Children with Cerebral Palsy: A Special Communication. Phys. Ther 1990; 70: 125-131.

Liao HF, Liu YC, Liu WY, Lin YT. Effectiveness of loaded sit-to-stand resistance exercise forchildren with mild spastic diplegia: a randomized clinical trial. Arch Phys Med Rehabil. 2007 88(1):25-31.

Morton, JF, Brownlee, M. McFadyen, AK. The effects of progressive resistance training for children with cerebral palsy. Clin. Rehabil. 19(3):283-289.

Damiano DL, Abel MF. Functional outcomes of strength training in spastic cerebral palsy. Arch Phys Med Rehabil. 1998, 79(2):119-125.

Knox, V, Evans, AL. Evaluation of the functional effects of a course of Bobath therapy in children with cerebral palsy: a preliminary study. Dev Med Child Neurol. 2002, 44(7):447-460.

Publicado

2009-07-03

Cómo citar

Peres, L. W., Ruedell, A. M., & Diamante, C. (2009). Influência do conceito neuroevolutivo Bobath no tônus e força muscular e atividades funcionais estáticas e dinâmica sem pacientes diparéticos espásticos após paralisia cerebral. Saúde (Santa Maria), 35(1), 28–33. https://doi.org/10.5902/223658346526

Artículos más leídos del mismo autor/a