INDICADORES DE SAÚDE E QUALIDADE DOS DADOS: UMA ANÁLISE DO SISTEMA DE INFORMAÇÃO SOBRE NASCIDOS VIVOS NO PARANÁ, BRASIL (1996 – 2018)

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5902/2236583463542

Resumen

Objetivo: Analisar indicadores de saúde e a qualidade dos dados do SINASC no Paraná, Brasil, no período entre 1996 e 2018. Métodos: Foram analisados os dados do SINASC, disponibilizados pelo Ministério da Saúde em plataforma online (TabNet) nos anos de 1996, 2000, 2006, 2012 e 2018 no estado do Paraná dos principais indicadores de saúde, além de cobertura, completitude e consistência. Resultados: Quanto aos indicadores, houve um expressivo aumento na proporção de mães que realizaram 7 ou mais consultas pré-natal (1996: 49,38% para 2018: 85,2%), assim como houve aumento na proporção de partos do tipo cesárea, crianças nascidas pré-termo (1996: 4,25% e 2018: 10,47%) e com baixo peso (1996: 7,3% e 2018: 8,5%). Quanto a cobertura, o número de nascidos vivos obtidos pelo SINASC superior ao do Registro Civil (percentuais acima de 100%). Contatou-se que para todas as variáveis a incompletitude dos dados foi excelente (<5%). Para a consistência, a razão entre sexo masculino e feminino esteve próximo ou igual a 1,06 em todos os anos, peso ao nascer (associada ao período de duração da gestação), apresentou percentuais na categoria “correto” acima de 95%. Considerações finais: Ressalta-se a importância de realizar o monitoramento das informações dos sistemas de estatísticas vitais no Paraná, além de indicadores de qualidade, uma vez que são fundamentais para nortear o preenchimento adequado dos dados, verificação de possíveis inconsistências, acompanhamento da situação de saúde da população, além de nortear políticas públicas focadas na saúde materno-infantil.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Publicado

2021-09-28

Cómo citar

Mello, A. V. de, & Silva, Z. P. da. (2021). INDICADORES DE SAÚDE E QUALIDADE DOS DADOS: UMA ANÁLISE DO SISTEMA DE INFORMAÇÃO SOBRE NASCIDOS VIVOS NO PARANÁ, BRASIL (1996 – 2018). Saúde (Santa Maria), 47(1). https://doi.org/10.5902/2236583463542

Artículos más leídos del mismo autor/a