DOENÇA RENAL DO DIABETES: A IMPORTÂNCIA DO DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO PRECOCES
DOI:
https://doi.org/10.5902/2236583463362Palabras clave:
nefropatias diabéticas, complicações do diabetes, inibidores do transportador 2 de sódio-glicoseResumen
A nefropatia diabética (ND) é a principal causa de terapia de substituição renal nos países desenvolvidos e no Brasil é a segunda causa de necessidade de diálise, ficando atrás da hipertensão arterial. A identificação precoce de alterações como a diminuição da taxa de filtração glomerular e a albuminúria são cruciais para prevenir a evolução da doença. No tratamento, além do controle glicêmico, alguns fármacos para controle da pressão arterial são empregados para tratar ou mesmo retardar o desenvolvimento da ND, tais como os inibidores da ECA e os bloqueadores da angiotensina II. Há ainda os fármacos mais recentes, inibidores da SGLT2, utilizados no tratamento do diabetes que estão sendo estudados com evidências de nefroproteção e impedirem a progressão da doença. O objetivo deste trabalho foi conhecer uma das principais causas de morbidade e mortalidade em indivíduos com Diabetes Mellitus, a importância de seu diagnóstico precoce e identificar os possíveis tratamentos preventivos mais recentes como forma de não evoluir para doença renal, com enfoque nos inibidores da SGLT2. A metodologia utilizada foi a revisão literária com busca nas bases de dados Scielo, PUBMED, LILACS, MEDLINE E BVS. Os resultados comprovaram a segurança e eficiência dos inibidores da SGLT2 como adjuvantes no tratamento da ND. Os benefícios superam os riscos e medicamentos como a dapagliflozina, empagliflozina e canagliflozina devem ser prescritos aos pacientes diabéticos.
Descargas
Citas
Amorim RG, Guedes GS, Vasconcelos SM, Santos JC. Doença Renal do Diabetes: Cross-Linking entre Hiperglicemia, Desequilíbrio Redox e Inflamação. Arq. Bras. Cardiol. [online]. 2019, vol.112, n.5, pp.577-587.
Sociedade Brasileira de Diabetes. Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes 2019-2020. 2019.
Pilger C, Rampari, EM, Waidman, MA, Carreira L. Hemodiálise: seu significado e impacto para a vida do idoso. Esc. Anna Nery [online]. 2010, vol.14, n.4, pp.677-683.
Alves CM, Lima CS, Oliveira FJ. Nefropatia diabética: avaliação dos fatores de risco para seu desenvolvimento. Rev Bras Clin Med., São Paulo, p. 97-100, mar. 2011.
Sociedade Brasileira de Diabetes. Sociedade Brasileira de Nefrologia. Posicionamento Oficial Tripartite n. 01/2016. Prevenção, Diagnóstico e Conduta terapêutica na doença renal do diabetes [Internet] (Acesso em 2020, outubro).
Maciel RO, Vasconcelos MR, Andrade CR. Nefropatia diabética - incidência e fatores de risco associados. Brazilian Journal Of Health Review, [s.l.], v. 2, n. 4, p. 3808-3823, 2019.
Flor LS, Campos MR. Prevalência de diabetes mellitus e fatores associados na população adulta brasileira: evidências de um inquérito de base populacional. Revista Brasileira de Epidemiologia, v. 20, p. 16-29, 2017.
Heerspink HJ, Stefánsson BV, Rotter RC, Chertow GM, Greene T, Hou, FF, et al. Dapagliflozin in Patients with Chronic Kidney Disease. New England Journal Of Medicine, [S.L.], v. 383, n. 15, p. 1436-1446, 8 out. 2020.
Viana MR, Rodriguez TT. Complicações cardiovasculares e renais no diabetes mellitus. Revista de ciências medicas e biológicas, v. 10, n. 3, p. 290-296, 2011.
Bastos MG, Kirsztajn GM. Doença renal crônica: importância do diagnóstico precoce, encaminhamento imediato e abordagem interdisciplinar estruturada para melhora do desfecho em pacientes ainda não submetidos à diálise. Brazilian Journal of Nephrology, v. 33, n. 1, p. 93-108, 2011.
Dallacosta FM, Dallacosta H, Mitrus L. Detecção precoce de doença renal crônica em população de risco. Cogitare Enfermagem, v. 22, n. 1, 2017.
Bertoluci MC, Salles JE, Nunes JS, Pedrosa HC, Moreira RO, Duarte RM et al. Portuguese-Brazilian evidence-based guideline on the management of hyperglycemia in type 2 diabetes mellitus. Diabetology & Metabolic Syndrome, v. 12, p. 1-30, 2020.
Júnior JM, Suassuna JH. O acometimento renal na hipertensão arterial e diabetes mellitus tipo 2: como identificar e prevenir–A visão do nefrologista. Revista Hospital Universitário Pedro Ernesto, v. 12, 2013.
Pereira JL, Ferreira NA, Gabriel D, Silva JE. Microalbuminúria: aviso de alerta às nefropatias diabéticas. 2010.
- Foresto RD, Pestana JO. Novel treatment options for chronic kidney disease complications. Rev. Assoc. Med. Bras., São Paulo, v. 66, 13 jan. 2020.
Gonzalez DE, Foresto RD, Ribeiro AB. SGLT-2 inhibitors in diabetes: a focusonrenoprotection. Revista da Associação Médica Brasileira, [s.l.], v. 66, n. 1, p. 17-24, 2020. FapUNIFESP (SciELO).
Sridhar VS, Dubrofsky L, Boulet J, Cherney DZ. Making a case for the combined use of SGLT2 inhibitors and GLP1 receptor agonists for cardiorenal protection. Brazilian Journal of Nephrology, n. AHEAD, 2020.
Martins EB, Lima EG, Pitta FG, Carvalho LN, Queiroz TD, Júnior CV. Pharmacological therapy and cardiovascular risk reduction for type 2 diabetes. Revista da Associação Médica Brasileira, v. 66, n. 9, p. 1283-1288, 2020.
Bastos MG, Bregman R, Kirsztajn GM. Doença renal crônica: frequente e grave, mas também prevenível e tratável. Revista da Associação Médica Brasileira, v. 56, n. 2, p. 248-253, 2010.
Madeira MP, Carvalho MM, Gadelha DD, Queiroz PC, Fernandes VO, Montenegro RM. Diabetes e Doença renal. Ver Med UFC. 2019 jan-mar;59(1):75-76.
- Kidney Disease: Improving Global Outcomes (KDIGO) Diabetes Work. KDIGO 2020 Clinical Practice Guideline for Diabetes Management in Chronic Kidney Disease. Kidney International, v. 98, n. 4S, p. S1-S115, 2020.
- Ferreira VA, Campos SM. Avanços farmacológicos no tratamento do diabetes tipo 2. Brazilian Journal of Surgery and Clinical Research, v. 8, n. 3, p. 72-78, 2014.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Direito autoral (Copyright): todo o conteúdo do periódico, exceto onde está identificado, está licenciado sob uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional (CC BY-NC-ND 4.0) https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/deed.pt_BR/.
A Declaração de Direito Autoral e os itens a serem observados podem ser visualizados abaixo:
1. Política para Periódicos de Acesso Livre
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
a) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
b) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
c) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).
Todo o conteúdo do periódico, exceto onde está identificado, está licenciado sob uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional (CC BY-NC-ND 4.0) https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/deed.pt_BR/.