O PROCESSO DE CUIDADO À PESSOA COM ESTOMIA INTESTINAL

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5902/2236583447115

Palabras clave:

Estomia, Enfermagem, Cuidados de Enfermagem, Autocuidado, Enfermagem perioperatória.

Resumen

Objetivo: Conhecer o processo de cuidado à pessoa com estomia intestinal realizado por profissionais de enfermagem de uma Unidade de Clínica Cirúrgica. Método: Trata-se de uma pesquisa qualitativa, descritiva e exploratória realizada no primeiro semestre de 2019, na Unidade de Clínica Cirúrgica de um Hospital Universitário no extremo sul do Brasil. Participaram do estudo 20 profissionais de enfermagem. A coleta dos dados se deu por meio de entrevistas semiestruturadas individuais e únicas que posteriormente foram submetidas à Análise de Conteúdo. Resultados: Verificou-se a disparidade dos conhecimentos técnico-científicos e práticos dos profissionais de enfermagem. Houve fragilidades na realização de orientações e no preparo pré-operatório envolvido no processo de estomização, além do desconhecimento dos processos fisiológicos que se alteram com a cirurgia. No entanto, houve profissionais que se destacaram pelo domínio técnico-científico e pelo cuidado diferenciado à pessoa com estomia intestinal, buscando atender suas especificidades e a realização de orientações com base no nível de entendimento da pessoa sob seu cuidado e sua família. Considerações Finais: Observa-se a fragilidade no cuidado prestado à pessoa com estomia e sua família, entretanto, a educação continuada juntamente com a implementação da Sistematização da Assistência de Enfermagem nas Unidades de Clínica Cirúrgica, são capazes de gerar conhecimentos a partir da realidade dos profissionais e auxiliar esses a construir um cuidado especializado, repercutindo na redução de complicações imediatas ou tardias, melhorando a vivência da transição da pessoa com estomia intestinal para o autocuidado.

 

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Bianca dos Santos Blan, Universidade Federal do Rio Grande

Enfermeira formada em 2019 pela Universidade |Federal do Rio Grande. Residente do Programa de Residência Integrada Multiprofissional Hospitalar com ênfase na atenção à saúde cardiometabólica do adulto (RIMHAS)- FURG

Marina Soares Mota, Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Pelotas.

Doutora pelo Programa de Pós-graduação em Enfermagem da Universidade Federal do Rio Grande (PPGEnf-FURG), Rio Grande,RS, Brasil.

Giovana Calcagno Gomes, Escola de enfermagem Universidade Federal do Rio Grande

Doutora em enfermagem pelo Programa de Pós- Graduação da Universidade Federal de Santa Catarina(UFSC), Santa Catarina, SC, Brasil.

Prisciane Cardoso Silva, Fundação Hospitalar Getúlio Vargas: Pelotas.

Especialista na Atenção à Saúde Cardiometabólica do Adulto pela Residência Integrada Multiprofissional Hospitalar com ênfase na atenção à saúde cardiometabólica do adulto (2017). Mestre em Enfermagem e Saúde na Universidade Federal do Rio Grande( FURG), Rio Grande, RS, Brasil.

Juliane Portella Ribeiro, Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Pelotas.

Doutora pelo Programa de Pós-graduação em Enfermagem da Universidade Federal do Rio Grande (PPGEnf-FURG), Rio Grande,RS, Brasil. 

Citas

Instituto Nacional de Câncer. Ministério da Saúde. Estimativa de Câncer no Brasil,2020. MS / INCA / Coordenação de Prevenção e Vigilância / Divisão de Vigilância e Análise de Situação. Acesso em 25/05/2020. Disponível em: https://www.inca.gov.br/numeros-de-cancer

Corman ML, Bergamaschi RCM, Nicholls RJ, Fazio VW. Cirurgia Colorretal. 6º ed. Thieme Revinter Publicações LTDA; 2017.

Cauduro FP, Schneider SMB, Menegon DB, Duarte ERM, Paz PO, Kaiser DE. Atuação dos enfermeiros no cuidado das lesões de pele. Recife, 2018. Rev. enferm UFPE on line. 2018; 12(10): 2628-34.

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Dispõe sobre as Diretrizes Nacionais para a Atenção à Saúde das Pessoas Ostomizadas no âmbito do Sistema Único de Saúde. Portaria n. 400, 16 novembro 2009. Diário Oficial da União, 2009.

Benedet SA, Gelbcke FL, Amante LN, Padilha MIS, Pires DP. Processo de enfermagem: instrumento da sistematização da assistência de enfermagem na percepção dos enfermeiros. Care Online, 2016; 8(3):4780-4788.

Sasaki VDM, Teles AAS, Lima MS, Barbosa JCC, Lisboa BB, Sonobe HM. Reabilitação de pessoas com estomia intestinal: revisão integrativa. Recife, 2017. Rev. enferm UFPE on line. 2017; 11(4): 1745-54.

BARDIN L. Análise de conteúdo. Ed. 70 São Paulo: Persona; 2011.

Brasil. Ministério da Saúde. Conselho Nacional de Saúde. Resolução n. 466, de 12 de dezembro de 2012. Aprova diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisas envolvendo seres humanos. Brasília. Diário Oficial da União, 2012.

Queiróz PJ. Enfermería, una ecología de los saberes. Portugal, 2016. Cultura de los Cuidados (Edición digital). 2016; 20(45): 137-146.

Conselho Federal de Enfermagem (COFEN). Resolução COFEN nº 04, de 2016. Dispõe sobre a Manifestação sobre procedimentos da área de enfermagem. Brasília. COFEN, 2016.

Nichols T. Health Utility, Social Interactivity, and Peristomal. EUA, 2018. Skin Status Journol Wound Ostomy Continence Nurs. 2018; 45 (5): 438-443.

Soares MI, Camelo SHH, Resck ZMR, Terra FS. Nurses’ managerial knowledge in the hospital setting. Rev Bras Enferm [Internet]. 2016; 69(4): 631-7.

Moraes T, Santos CF, Borges EL. Da formação à prática: a percepção de supervisores de enfermagem sobre os cuidados em estomias. Rio de Janeiro, 2016. Rev enferm UERJ. 2016; 24(2): 1-6.

Oliveira LN, Lopes APA, Decesaro MN. Cuidado integral à pessoa estomizada na atenção básica - conhecimento e atuação do enfermeiro. Maringá, 2017. Ciencia Cuidado e Saude. 2017; 16(3): 1-8.

Brasil. Ministério da Saúde (MS). Política Nacional de Educação Permanente e Desenvolvimento para o SUS - Caminhos para Educação Permanente em Saúde. Brasília. MS, 2004.

Carvalho NR, Toledo LV, e Silva EA, Figueiredo JB, Estevão ASC, de Oliveira DM. A construção de saberes através da educação permanente na atenção básica à saúde: relato de experiência. J Manag Prim Health Care [Internet]. 2017; 7(1): 122.

Conselho Federal de Enfermagem (COFEN). Resolução COFEN Nº 564/2017. Novo Código dos Profissionais de Enfermagem. Brasília. COFEN: 2017.

Mazon LM, Piccini E. A realidade e os desafios do enfermeiro na assistência à pessoa ostomizada. Brasil, 2015. Saúde Meio Ambiente. 2015; 4(1): 117-28.

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Dispõe sobre as Diretrizes Nacionais para a Atenção à Saúde das Pessoas Ostomizadas no âmbito do Sistema Único de Saúde. Portaria n. 400, 16 novembro 2009. Diário Oficial da União, 2009.

Publicado

2020-12-31

Cómo citar

Blan, B. dos S., Mota, M. S., Gomes, G. C., Silva, P. C., & Ribeiro, J. P. (2020). O PROCESSO DE CUIDADO À PESSOA COM ESTOMIA INTESTINAL. Saúde (Santa Maria), 46(2). https://doi.org/10.5902/2236583447115