Caracterização da Vigilância Ambiental em Saúde dos municípios de abrangência da 4ª Coordenadoria Regional de Saúde

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5902/2236583436219

Palabras clave:

Vigilância Ambiental, Perfil, Sistema Único de Saúde, Educação Continuada.

Resumen

Introdução: A Vigilância Ambiental em Saúde (VAS) caracteriza-se pelo cuidado integral das pessoas por meio da promoção da saúde e prevenção de doenças. Objetivo: Realizar o diagnóstico situacional das VAS, para a partir do levantamento dos dados, planejar ações buscando a qualificação das mesmas. Métodos: Estudo transversal, através da aplicação de versão adaptada do Inventário Nacional de Vigilância em Saúde Ambiental do Ministério da Saúde. O questionário semiestruturado foi enviado no período de agosto a outubro de 2017 aos 32 municípios pertencentes à 4ª Coordenadoria Regional de Saúde (CRS), sendo que 24 (75%) dos municípios participaram. Resultados: As principais fragilidades encontradas foram: inexistência de uma legislação que regulamente uma equipe mínima para a VAS, número insuficiente de Agentes de Combate a Endemias (ACE), falta de equipamentos de proteção individual e de recursos financeiros. Entre os aspectos positivos estão: inclusão de diretrizes e metas da VAS no Plano Municipal de Saúde e intersetorialidade com as equipes de saúde. Conclusão: O diagnóstico situacional da VAS dos municípios da 4ª CRS, possibilitou conhecer a realidade regional, seus desafios, possibilitando uma atuação mais efetiva da Coordenadoria no apoio institucional aos mesmos. A colaboração do Programa de Residência Multiprofissional - ênfase Vigilância em Saúde e a Residência Uniprofissional - Medicina Veterinária da Universidade Federal de Santa Maria, qualificou a pesquisa e os serviços.

 

 

 

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Lisiane Löbler, Secretaria Estadual da Saúde

Lisiane Löbler
Bióloga Msc. - Especialista em Saúde
Vigilância Ambiental em Saúde
4ª Coordenadoria Regional de Saúde-Santa Maria
Secretaria Estadual da Saúde

Daiane Rodrigues de Loreto, Universidade Federal de Santa Maria

Graduação em Farmácia pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Residente do Programa de Residência Multiprofissional - ênfase Vigilância em Saúde, UFSM

Lícia Flávia Herculano, Universidade Federal de Santa Maria

Bacharelado em Medicina Veterinária, pela Universidade Estadual do Ceará (UECE). Possui Residência em Anestesiologia Veterinária pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)

Gizele Scotti do Canto, Universidade Federal de Santa Maria

Professor Associado 2, Curso de Farmácia, Departamento de Farmácia Industrial, Centro de Ciências da Saúde, UFSM

Citas

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Diretoria de Apoio à Gestão em Vigilância em Saúde. Manual de gestão da vigilância em saúde. Brasília: Ministério da Saúde; 2009.

Brasil. Fundação Nacional de Saúde. Vigilância ambiental em saúde. Brasília: FUNASA; 2002.

Rio Grande do Sul. Secretaria da Saúde. Plano Estadual de Saúde 2016-2019. Porto Alegre: Grupo de Trabalho de Planejamento, Monitoramento e Avaliação da Gestão; 2016.

Instituto Brasileiro de Geografia e estatística (IBGE). Censo Demográfico 2010. Rio de Janeiro: IBGE, 2011. Disponível em: https://cidades.ibge.gov.br/.

Brasil. Fundação Nacional de Saúde. Dengue instruções para pessoal de combate ao vetor: manual de normas técnicas. Brasília: FUNASA; 2001.

Brasil. Fundação Nacional de Saúde. Vigilância ambiental em saúde. Brasília: FUNASA; 2002.

Pedroso VG. Aspectos conceituais sobre educação continuada e educação permanente em saúde. O Mundo da Saúde. 2005. jan-mar; 29(1): 88-93.

Waldman EA. Vigilância em Saúde Pública. São Paulo: Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo; 1998.

Brasil. Lei nº 11.350, de 5 de outubro de 2006. Regulamenta o § 5º do art. 198 da constituição, dispõe sobre o aproveitamento de pessoal amparado pelo parágrafo único do art. 2º da Emenda Constitucional nº 51, de 14 de fevereiro de 2006, e dá outras providências. Diário Oficial da República Federativa do Brasil 2006

Brasil. Ministério do Trabalho e Emprego. Portaria nº 485, de 11 de novembro de 2005. Aprova a norma regulamentadora nº 32 (Segurança e saúde no trabalho em estabelecimentos de saúde). Diário Oficial da República Federativa do Brasil 2005; 11 de novembro.

Junqueira LAP, Inojosa RM. O movimento do setor saúde e o desafio da intersetorialidade. Cad. Fundap 1996; São Paulo: Edições Fundap, (21): 35-45.

Junqueira LAP. Intersetorialidade, transetorialidade e redes sociais na saúde. Rev. Adm. Pública 2000 Nov-Dez; Rio de Janeiro: FGV, (34): 6.

Nascimento S. Reflexões sobre a intersetorialidade entre as políticas públicas. Serv. Soc. Soc. [online] 2010 (101): 95-120.

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Diretoria de Apoio à Gestão em Vigilância em Saúde. Manual de gestão da vigilância em saúde. Brasília: Ministério da Saúde; 2009.

Carvalho ALB, Souza MF, Shimizu HE, Senra IMVB, Oliveira KC. A gestão do SUS e as práticas de monitoramento e avaliação: possibilidades e desafios para a construção de uma agenda estratégica. Cien. saude colet [online] 2012; 17 (4): 901-911.

Turrini RNT, Lacerda RA. Capacitação de recursos humanos para a implementação do programa de controle de infecção. Texto contexto - enferm. [online] 2004 (13): n.spe: 25-33.

Peiter PC, Franco VC, Gracie R, Xavier DR, Suárez-Mutis MC. Situação da malária na tríplice fronteira entre Brasil, Colômbia e Peru. Cad Saude Publica [online] 2013; 29 (12): 2497-2512.

Naidoo J, Wills J. Health promotion, foundations for practice. London: Baillière Tindall; 1996.

Linhares MSC, Freitas CASL, Teixeira AKM, Dias RV, Flor SMC, Soares JSA, et al. Programa de Educação para o Trabalho e Vigilância em Saúde. Trab. educ. saúde [online] 2013; 11 (3): 679-692.

Publicado

2019-04-16

Cómo citar

Löbler, L., Loreto, D. R. de, Herculano, L. F., & Canto, G. S. do. (2019). Caracterização da Vigilância Ambiental em Saúde dos municípios de abrangência da 4ª Coordenadoria Regional de Saúde. Saúde (Santa Maria), 45(1). https://doi.org/10.5902/2236583436219