O padrão da atividade física de brasileiros diabéticos

Autores/as

  • Dartel Ferrari Lima Universidade Estadual do Oeste do Paraná, Marechal Cândido Rondon, PR https://orcid.org/0000-0002-3633-9458
  • Maria das Graças Anguera Universidade Estadual do Oeste do Paraná, Marechal Cândido Rondon, PR https://orcid.org/0000-0002-0494-7467
  • Lohran Anguera Lima Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, Marechal Cândido Rondon, PR https://orcid.org/0000-0002-8303-5588
  • Oldemar Mazzardo Júnior Universidade Estadual do Oeste do Paraná, PR https://orcid.org/0000-0001-5325-9815
  • Adelar Aparecido Sampaio Universidade Estadual do Oeste do Paraná
  • Arestides Preira da Silva Júnior Universidade Estadual do Oeste do Paraná, PR
  • Michael Pereira da Silva Universidade Estadual do Centro-Oeste do Paraná, PR
  • Olinda do Carmo Luiz Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, SP

DOI:

https://doi.org/10.5902/2236583432659

Palabras clave:

Promoção da saúde, Exercício, Diabetes mellitus, Brasil, Medicina preventiva, Saúde pública

Resumen

O objetivo do estudo visou conhecer a organização da prática de atividade física (AF) de brasileiros adultos portadores de diabetes mellitus, residentes nas 27 capitais brasileiras e verificou se a AF estava de acordo com as diretrizes de AF recomendadas para diabéticos pelo Ministério da Saúde brasileiro. Os dados transversais foram obtidos do Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas não Transmissíveis de 2016, onde cerca de 54.000 adultos com 18 anos ou mais de idade em todas as capitais brasileiras foram entrevistados por inquérito telefônico. Os participantes informaram sobre a participação de AF recreativa executado nos três meses anteriores à entrevista, sobre a frequência semanal e a duração das atividades. Também informaram serem ou não diabéticos. Foi realizada análise descritiva e o significado estatístico avaliado por meio do teste do qui-quadrado (χ2) de Pearson. No ano de 2016, aproximadamente 7,9% da população se declarou diabética. Houve maior prevalência entre as mulheres de maior idade e de menor escolaridade. A caminhada, a hidroginástica e a ginástica geral foram as principais modalidades de AF referidas pelos diabéticos. Mais da metade deles (55%) estavam inativos e 15% alcançavam às recomendações de AF do MS. A maioria (90%) praticava AF por 30 minutos ou mais por dia, sendo que 87% dos ativos com frequência semanal de 1 a 2 vezes não alcançaram a meta recomendada pelo MS. A regularidade da AF para os diabéticos não está alinhada às recomendações do Ministério da Saúde brasileiro.

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Biografía del autor/a

Dartel Ferrari Lima, Universidade Estadual do Oeste do Paraná, Marechal Cândido Rondon, PR

Graduado em Fisioterapia (1983), Mestre em Engenharia Biomédica pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná e Doutor em Ciências pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Especialista (Residência) em Fisioterapia Neurofuncional e Fisioterapia Ortopédica Traumatofuncional (COFFITO). Especialista Lato Sensu em Biologia do Esporte e Preparação Física e Tutor EAD. . Atualmente é professor Adjunto na Universidade Estadual do Oeste do Paraná, Brasil.

Maria das Graças Anguera, Universidade Estadual do Oeste do Paraná, Marechal Cândido Rondon, PR

Possui graduação em Fisioterapia pelo Instituto Municipal de Ensino Superior de Presidente Prudente (IMESPP), doutorado em Ciências (Medicina Preventiva) pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), mestrado em Ciências (Engenharia Biomédica) pelo Centro Federal de Educação Tecnológica do Paraná (CEFET-PR), especialização profissional em Fisioterapia Traumato - Ortopédica Funcional (COFFITO) e especialização lato sensu em Biologia do Esporte e Preparação Física pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE). Atualmente é professora adjunto da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE). Dedica-se à temática: exposição ocupacional à radiação não-ionizante de diatermia por micro-ondas.

Lohran Anguera Lima, Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, Marechal Cândido Rondon, PR

Médico formado pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE). Residente em Ortopedia e Traumatologia na Santa Casa de São Paulo (Pavilhão Fernandinho Simonsen).

Oldemar Mazzardo Júnior, Universidade Estadual do Oeste do Paraná, PR

Graduado em Licenciatura Plena em Educação Física pela Universidade Federal do Paraná (1996), Mestre em Desenvolvimento e Aprendizagem Motora pela Universidade de Pittsburgh - EUA (2004) e Doutor em Desenvolvimento e Aprendizagem Motora pela Universidade de Pittsburgh - EUA (2008). Pós-doutor pela Universidade Federal do Paraná (2011 - 2014). Professor Adjunto A da Universidade Estadual do Oeste do Paraná - UNIOESTE, colegiado de Licenciatura em Educação Física (dez 2015 - atual). Coordenador do Grupo de Pesquisa em Educação Física e Saúde - Unioeste.

Adelar Aparecido Sampaio, Universidade Estadual do Oeste do Paraná

Possui doutorado (2014) e mestrado (2008) em Educação pela PUCRS, licenciaturas em Pedagogia e Educação Física. Atualmente é professor colaborador (desde 2014) na Universidade Estadual do Oeste do Paraná - Unioeste, no curso de Educação Física Licenciatura. Possui experiência como docente na Educação Básica e Ensino Superior. Atua nas áreas de formação docente inicial e continuada, desenvolvendo estudos, oficinas e cursos nos seguintes temas: bem-estar docente, mal-estar docente, formação inicial e continuada de professores e Educação Física escolar. É pesquisador dos grupos de pesquisas: Mal-estar e Bem-estar na Docência da PUCRS; Grupo de Estudos e Pesquisa em Educação Física Escolar e Grupo de Pesquisa Educação Física e Saúde, da Unioeste.

Arestides Preira da Silva Júnior, Universidade Estadual do Oeste do Paraná, PR

Possui graduação em Educação Física (Licenciatura e Bacharelado), pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná (2003); Especialização em Atividade Física direcionada à Promoção da Saúde, pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná (2004); Mestrado em Educação Física, pela Universidade São Judas Tadeu (2007) e doutorado em Educação Física no Programa de Pós-graduação Associado UEM/UEL (2016). É professor efetivo da Universidade Estadual do Oeste do Paraná - UNIOESTE, coordenador do curso de Educação Física - Licenciatura, Campus Marechal Cândido Rondon. Atualmente, os seus estudos são voltados: Formação Profissional em Educação Física; Educação Física Escolar; e Políticas Públicas de Esporte.

Michael Pereira da Silva, Universidade Estadual do Centro-Oeste do Paraná, PR

Doutor pelo Programa de Pós-graduação em Educação Física da UFPR, Mestre em Educação Física (UFPR), Especialista em Fisiologia do Exercício (UENP - 2008), membro do Centro de Estudos em Atividade Física e Saúde (CEAFS) e do Physical Activity and Health Promotion Lab (Iowa State University). Adicionalmente, atuo como pesquisador no Grupo de Pesquisa Educação Física e Saúde (UNIOESTE) e no grupo de pesquisa em Fisiologia, Biomecânica e Avaliação Aplicados à Saúde e ao Desempenho (UNICENTRO). Possui experiência na área de Atividade Física e Saúde com ênfase na saúde da criança e do adolescente, medidas de atividade física, avaliação, prescrição de exercícios físicos , bioestatística e metodologia de pesquisa.

Olinda do Carmo Luiz, Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, SP

Orientadora permanente do Programa de Pós-graduação em Medicina Preventiva da FMUSP (Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo). Pesquisadora científica do Laboratório de Investigação Médica do Hospital das Clínicas da FMUSP ? Departamento de Medicina Preventiva. Doutora e mestre em medicina preventiva (FMUSP) com graduação em medicina pela Escola Paulista de Medicina (UNIFESP). Experiência na área de saúde coletiva atuando principalmente nos seguintes temas: desigualdade em saúde, diagnóstico de saúde e indicadores epidemiológicos; epidemiologia e serviços de saúde, determinantes das doenças crônicas não transmissíveis, epidemiologia do câncer e análise epidemiológica de estudos genéticos.

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Publicado

2019-08-01

Cómo citar

Lima, D. F., Anguera, M. das G., Lima, L. A., Mazzardo Júnior, O., Sampaio, A. A., Silva Júnior, A. P. da, Silva, M. P. da, & Luiz, O. do C. (2019). O padrão da atividade física de brasileiros diabéticos. Saúde (Santa Maria), 45(2). https://doi.org/10.5902/2236583432659