Efeitos agudos e crônicos dos treinamentos aeróbio, de força e combinado em ambiente aquático na pressão arterial de adultos de meia idade e idosos: uma revisão da literatura
DOI:
https://doi.org/10.5902/2236583466099Palavras-chave:
Treinamento aquático. Hipotensão. Idoso. Hidroginástica. Hipertensão arterial.Resumo
O envelhecimento populacional vem aumentando de forma acentuada e paralelamente a esse processo, há um aumento da prevalência das doenças cardiovasculares, sendo a hipertensão arterial sistêmica o principal fator de risco. A literatura tem preconizado a prática de exercícios físicos como estratégia não farmacológica para amenizar a incidência das doenças cardiovasculares. No entanto, ainda são escassas as pesquisas relacionadas à prática de exercícios na posição vertical em ambiente aquático envolvendo adultos de meia idade e a população idosa. Dessa forma, o objetivo desse estudo foi investigar os efeitos agudos e crônicos dos treinamentos aeróbio, de força e combinado na posição vertical, em ambiente aquático, na pressão arterial de adultos de meia idade e idosos. Trata-se de uma revisão da literatura, cujo levantamento dos artigos nacionais e internacionais dos últimos anos foi realizado nos bancos de dados eletrônicos PubMed, Lilacs, Scielo e Periódicos Capes. Foram incluídos 17 estudos, dos quais 10 utilizaram o treinamento aeróbio, 2 o treinamento de força e 5 o treinamento combinado. Os estudos foram publicados entre 2008 e 2020. Dos 6 estudos que investigaram os efeitos agudos sobre a PA, 100% demonstraram redução da pressão arterial sistólica e 66,7% reduções da pressão arterial sistólica e diastólica. Dos 11 que investigaram os efeitos crônicos, 81,8% verificaram redução da pressão arterial sistólica e 72,2% reduções da pressão arterial diastólica; apenas 1 estudo não encontrou diferenças significativas na pressão arterial sistólica e diastólica. Com base nos resultados, os treinamentos aeróbio, de força e combinado na posição vertical em ambiente aquático podem contribuir para reduzir os níveis pressóricos de adultos de meia idade e idosos. No entanto, são necessários mais estudos para estabelecer os efeitos agudos e crônicos sobre a pressão arterial, principalmente utilizando o treinamento de força como ferramenta.
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