Clinical-epidemiological context of leprosy cases notified in Governador Valadares city, Minas Gerais - Brazil, between 2015 and 2019
DOI:
https://doi.org/10.5902/2236583444459Keywords:
Leprosy, Epidemiology, Detection, Clinical medicine.Abstract
The objective is to characterize the clinical-epidemiological context of leprosy cases notified in Governador Valadares city between 2015 and 2019. Methodology: This is an ecological study that includes sociodemographic variables (gender, age and education) and clinical variables (clinical form, operational classification, number of injuries, presence of disability and type of exit). Results: Among the 387 reported cases, 52.1% were male, 26.6% were aged ≥65 years and 22.9% had incomplete elementary school from the 1st to the 4th grade. Regarding clinical variables, 42.8% were classified as dimorphic and 56.3% as multibacillary. In addition, it was possible to identify that the majority had 5 or more injuries (43.4%) and zero disability level (71.3%). There were correlations between being male and: virchowian form (*p=0.0001), multibacillary (*p=0.0004), 5 or more injuries (*p=0.0008) and disability grade 2 (*p=0.002). On the other hand, there were correlations between being female and tuberculoid form (*p=0.001) and only 1 injure (*p=0.002). It is important to note that the cure rates remained above 90%. Final considerations: Leprosy is a disease with an impact on Governador Valadares city, what makes early diagnosis and prevention through health education measures essential.
Downloads
References
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Guia de vigilância em saúde: volume único. 3ed. Brasília; 2019.
Pinheiro RO, Salles JS, Sarno EN, Sampaio EP. Mycobacterium leprae-host-cell interactions and genetic determinants in leprosy: an overview. Future Microbiology. 2011; 6(2):217–230.
Aarão TLS, Sousa JR, Falcão ASC, Falcão LFM, Quaresma JAS. Nerve Growth Factor and Pathogenesis of Leprosy: Review and Update. Front. Immunol. 2018; 9(939):1-8.
Souza TJ, Neto LRC, Lisboa HCF. Perfil epidemiológico da Hanseníase em Rondonópolis/ MT: 2001 a 2010. Saúde Santa Maria. 2018; 44(3):1-10.
Basombrio B, Cochrane, RG, Prieto, JG, Khanolkar, VR, Kitamura, K, Latapi, F, Rabello, FEA, Vegas, M, Wade, HW, Arnold, H. Comision of classification – Draft Report of Classification Committee. Memoria de VI Congreso Internacional de Leprologia. Madrid : Gobierno de España y Asociacion Internacional de la Lepra; 1953, pp. 75-86.
Ridley DS, Jopling WH. A classification of leprosy for research purposes. Lepr Rev. 1962; 33:119-28.
Vieira NF, Lanza FM, Martínez-Riera JR, Nolasco A, Lana FCF. Orientación de la atención primaria en las acciones contra la lepra: factores relacionados con los profesionale. Gac Sanit. 2020; 34(2): 120-126.
Faria L, Calábria LK. Aspectos históricos e epidemiológicos da hanseníase em Minas Gerais. Revista de Medicina e Saúde de Brasília. 2018; 6 (3): 406-424.
Brasil. Ministério da Saúde, Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde. Portal de Vigilância em Saúde. Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais – Doenças/Agravos de notificação compulsória. 2020. Disponível em: http://vigilancia.saude.mg.gov.br/index.php/informacoes-de-saude/informacoes-de-saude-tabnet-mg/. Acesso em 15 maio de 2020.
Brasil. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Governador Valadares. [Internet], 2020 [citado 17 maio de 2020]. Disponível em: https://www.ibge.gov.br/cidades-eestados/mg/governador-valadares.html
Genovez PF, Pereira FR. O “drama” da hanseníase: Governador Valadares, as políticas públicas de saúde e suas implicações territoriais na década de 1980. História, Ciências, Saúde. 2016; 23(2): 379-396.
Brasil. Ministério da Saúde. Boletim epidemiológico de Hanseníase 2020. [Internet]. 2020, [Citado em 15 de maio de 2020]. Disponível em: http://www.aids.gov.br/pt-br/pub/2020/boletim-epidemiologico-de-hanseniase-2020
Gordon ASA, Neto MS, Bezerra JM, Gomes JMS, Barreto JG. Análise Espacial como ferramenta de Monitoramento da Hanseníase em município hiperendêmico do Maranhão. In: Anais do 55° Congresso da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical; 2019; Belo Horizonte, Brasil. Belo Horizonte: Sociedade Brasileira de Medicina Tropical; 2019. p.130-131 [Citado 16 maio de 2020]. Disponível em: https://www.medtrop-parasito2019.com.br/anais/divisao/aprovados
Caldeira RD, Silva FR, Silva FS. Comprometimento social de portadores de hanseníase do nordeste do Pará. In: Anais do 55° Congresso da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical; 2019; Belo Horizonte, Brasil. Belo Horizonte: Sociedade Brasileira de Medicina Tropical; 2019. p.63 [Citado 16 maio de 2020]. Disponível em: https://www.medtrop-parasito2019.com.br/anais/divisao/aprovados
Qian MB, Chen J, Bergquist R, Li Z, Li S, Xiao N et al. Neglected tropical diseases in the People’s Republic of China: progress towards elimination. Infectious Diseases of Poverty. 2019; 8(86):1-16.
Santos VS, Souza CDF, Martins-Filho PRS, Cuevas LE. Leprosy: why does it persist among us?. Expert Rev Anti Infect Ther. 2020; 1-3.
Junior AFR, Vieira MA, Caldeira AP. Perfil epidemiológico da hanseníase em uma cidade endêmica no Norte de Minas Gerais. Rev Bras Clin Med. 2012; 10(4):272-277.
Mushtaq S, Dogra N, Dogra D, Faizi N. Trends and patterns of leprosy over a decade in a tertiary care hospital in Northern India: A retrospective analysis. Indian J Dermatol Venereol Leprol. 2020; 86(2): 141-149.
Aquino DMC, Caldas AJM, Silva AAM, Costa JML. Perfil dos pacientes com hanseníase em área hiperendêmica da Amazônia do Maranhão, Brasil. Rev. Soc. Bras. Med. Trop. 2003; 36(1): 57-64.
Mello RS, Popoaski MCP, Nunes DH. Perfil dos pacientes portadores de Hanseníase na região Sul do Estado de Santa Catarina no período de 01 de janeiro de 1999 a 31 de dezembro de 2003. ACM. 2006; 35(1).
Botelho GIS, Arão TLS, Soares LPMA, Botelho BS, Pinto BS, Fuzii HT et al. Imunorreatividade das células dendríticas nas lesões foveolares da hanseníase dimorfa. Rev Pan-Amaz Saude. 2013; 4(2):19-25
Sousa DB, Souza-Santos R, Cunha MD, Sobral A. Hot spots of leprosy in the endemic area of São Luís, Maranhão State, Northeastern Brazil. J Infect Public Health. 2020; 13(2): 228-234.
Sellera PEG, Neto OLM, Vasconcelos AMN, Ruy MB, Moraes FLS, Santos SO. Panorama da situação de saúde do Distrito Federal: análise do período de 2005 a 2017. Ciênc. saúde coletiva. 2019; 24 (6):2009-2020.
Schaub R, Avanzi C, Singh P, Paniz-Mondolfi A, Cardona-Castro N, Legua P et al. Leprosy Transmission in Amazonian Countries: Current Status and Future Trends. Current Tropical Medicine Reports. 2020; 7:79–91
Ribeiro MDA, Silva JCA, Oliveira SB. Estudo epidemiológico da hanseníase no Brasil: reflexão sobre as metas de eliminação. Rev Panam Salud Publica. 2018; 42: 1-7.
Governador Valadares. Creden-PES oferece teste rápido molecular para tuberculose [Internet]. [Citado em 18 de maio de 2020]. Disponível em: https://www.valadares.mg.gov.br/detalhe-da-materia/info/creden-pes-oferece-teste-rapido-molecular-para-tuberculose/85950