Prevalência De Dor Crônica Em Acadêmicos De Uma Instituição De Ensino Superior Privada
DOI:
https://doi.org/10.5902/2236583442752Keywords:
Dor, Dor crônica, Saúde dos Estudantes, EstudantesAbstract
Objetivo: Descrever a prevalência e fatores relacionados a dor crônica em universitários da área da saúde de uma instituição privada de ensino superior. Métodos: estudo descritivo transversal com acadêmicos de ambos os sexos, dos cursos da saúde de uma universidade privada, localizada na cidade de Feira de Santana/BA. Todos os participantes foram submetidos a um questionário para coleta de dados sociodemográfica e o Pain Detect Questionaire, para identificar indivíduos com dor crônica. Este estudo foi aprovado pelo comitê de ética e pesquisa com CAE: 38987714.5.0000.5033. Os resultados foram descritos em valores absolutos e porcentagem. Resultados: Foram obtidas 306 respostas de 1.192 voluntários elegíveis. Desses, 77% mulheres, idade média 22±6 anos, autodeclarados pardos (55%) e negros (27%). Os principais cursos de origem foram, a Fisioterapia (47%) e a Farmácia (15%). No tocante a dor, 62% relataram dor atual, enquanto, 18% tinham dor persistente. As regiões de maior queixa foram a lombar com 44%, cabeça (frontal e temporal) 41%, cervical 18% e membros inferiores 40%. 52% dos voluntários com dor relataram atividade física regular. Conclusão: os resultados do presente estudo indicam prevalência de dor atual em 62% dos universitários, sendo que, 18% deles tem dor persistente. O tronco e a cabeça, foram apontados como os principais sítios de dor.Downloads
References
Sousa FA. Dor: o quinto sinal vital. Rev Lat Am Enfermagem. 2002;10(3):446–7.
Marquez JO. A dor e os seus aspectos multidimensionais. Cienc Cult. 2011;63(2):28-32.
Silva CD, Ferraz GC, Souza LAF, Cruz LVS, Stival MM, Pereira LV. Prevalence of chronic pain in nursing undergraduate students. Texto e Context Enferm. 2011;20(3):319–25.
Picavet HSJ, Schouten JSAG. Musculoskeletal pain in the Netherlands: prevalences, consequences and risk groups, the DMC3-study. Pain. 2003;102(1–2):167–78.
Sá K, Baptista AF, Matos MA, Lessa I. Prevalence of chronic pain and associated factors in the population of Salvador, Bahia. Rev Saude Publica. 2009;43(4):622–30.
Mata MS, Costa FA, Souza TO, Mata ANS, Pontes JF. Dor e funcionalidade na atenção básica à saúde. Ciênc Saúde Coletiva. 2011;16(1):221-30.
Barreto RF, Gomes CZL, Silva RM, Signorelli AAF, Oliveira LF, Cavellani CL, et al. Avaliação de dor e do perfil epidemiológico, de pacientes atendidos no pronto-socorro de um hospital universitário. Rev Dor. 2012;13(3):213-9.
Alfieri FM, Oliveira NC, Santana IEFC, Ferreira KMP, Pedro RDM. Prevalência de dor lombar em universitários da saúde e sua relação com estilo de vida e nível de atividade física. Rev Inspir. 2016;11(4):27–31.
Silva AL, Smaidi K, Pires MHR, Pires OC. Prevalence of chronic pain and associated factors among medical students. Rev Dor. 2017;18(2):108–11.
Morais ML, Silva VKO, Silva JMN. Prevalence of low back pain and associated factors among physiotherapy students. Br J Pain. 2018;1(3):241-27.
Leite F, Gomes JO. Dor crônica em um ambulatório universitário de fisioterapia. Rev Ciênc Méd. 2006;15(3):211-21.
Silva GG, Sirena SA. Perfil de encaminhamentos a fisioterapia por um serviço de Atenção Primária à Saúde, 2012. Epidemiol Serv Saúde. 2015;24(1):123-33.
Santos ACN, Bahiano LAB, Barbosa RM, Barbosa ML, Souza AG, Petto J. Conhecimento dos acadêmicos de fisioterapia sobre o manejo da dor. Fisioter Bras. 2019;20(3):369-75.
Pardo GB, Girbés EL, Roussel NA, Izquierdo TG, Penick VJ, Martín DP. Pain Neurophysiology Education and Therapeutic Exercise for Patients With Chronic Low Back Pain: A Single-Blind Randomized Controlled Trial. Arch Phys Med Rehabil. 2018;99(2):338–47.
Moseley L. Combined physiotherapy and education is efficacious for chronic low back pain. Aust J Physiother. 2002;48(4):297–302.
Nascimento PRC, Costa LOP. Prevalência de dor lombar no Brasil: Uma revisão sistemática. Cad. Saúde Pública. 2015;31(6):1141-1155
Vasconcelos FH, Araújo GC. Prevalência de dor crônica no Brasil: estudo descritivo. Br J Pain. 2018;1(2):176-9.
Hoy D, Brooks P, Blyth F, Buchbinder R. The Epidemiology of low back pain. Best Pract Res Clin Rheumatol. 2010;24(6):769-81
Bordoni B, Marelli F. Morabito B. Saconni B. Caiazzo P. Castagna R. Low back pain and gastroesophageal reflux in patients with COPD: the disease in the breath. International Journal of COPD 2018;13(1):325–334.
Sribastav SS, Peiheng H, Jun L, zemin L, Fuxin W, Jianru W, et al. Interplay among pain intensity, sleep disturbance and emotion in patients with non-specific low back pain. PeerJ. 2017;5:e3282:1-18
Jadoon NA, Yaqoob R, Raza A, Shehzad MA, Zeshan SC. Anxiety and depression among medical students: a cross-sectional study. J Pak Med Assoc. 2010;60(8):699-702.
Ostwal PP, Wani SK. Breathing patterns in patients with low back pain. Int J Physiother Res 2014;2(1):347-53.
Beeckmans N, Vermeersch A, Lysens R, et al. The presence of respiratory disorders in individuals with low back pain: a systematic review. Man Ther. 2016;26:77–86.
Oliveira CB, Maher CG, Pinto RZ, Traegér AC, Lin CWC, Chenot JF, et al. Clinical practice guidelines for the management of non-specific low back pain in primary care: an updated overview. 2018;27(11):2791-2896.
Souza JB. Poderia a Atividade Física Induzir Analgesia em Pacientes com Dor Crônica? Rev Bras Med Esporte. 2009;15(2):145-50.
Cunha CO, Pinto-Fiamengui LM, Sampaio FA and Conti PC. Is aerobic exercise useful to manage chronic pain? Rev Dor. 2016;17(1):61-4.
Merskey H, Bogduk N. Classification of chronic pain: descriptions of sexuality e sexual adjustment of patients with chronic pain. Disabil Reabil. 1998;20(9):317-29.