Epidemiological Profile Of Physical Violence Injuries Against Women: A Transversal Study
DOI:
https://doi.org/10.5902/2236583428467Keywords:
Epidemiology, Violence Against Women, Public PoliciesAbstract
To describe the epidemiological profile of women who have suffered violence and to characterize their physical injuries. A transversal study was conducted based on secondary data obtained from expert reports in the 3rd Regional Coordination of Health of Pelotas, from January/2014 to December/2014. Of 1,330 reports analyzed, 1,164 were related to women living in Pelotas. In one thousand women aged 12-44 years, around 10 were victims of violence during the study period; 60.6% women aged 20-44 years, most single (74.6%) and white (85.2%). The spring/summer period was the most prevalent indicating 57% of reports. Face and head (36.4%) and upper limbs (45.8%) were more frequently hitted. The blunt instrument was present in 88.9% of the cases and 8.4% were without information. The epidemiological profile of victimized women and their proper notification allow a better approach to domestic violence, highlighting the importance of the dentist in full and humanized care. It is based on this the approach violence against women in the undergraduate courses in Dentistry.Downloads
References
Brasil. Lei nº 11.340/2006, de 07 de agosto de 2006. Lei Maria da Penha. Coíbe a violência doméstica e
familiar contra a mulher. Brasília, 2006
Bandeira, LM. Violência de gênero: a construção de um campo teórico e de investigação. Sociedade e
Estado 2014, 29(2): 449-469.
Waiselfisz, JJ. Mapa da Violência 2015. Homicídios de mulheres no Brasil. São Paulo, Instituto Sangari,
Gomes, ND, Garcia, TCS, Conceição, CR, Sampaio, PO, Almeida, VC, Paixão, GPN. Violência conjugal:
elementos que favorecem o reconhecimento do agravo. Saúde em Debate 2012; 36(95): 514-522.
Garbin, CAS, Rovida, TAS, Costa, AA, Garbin, AJI. Percepção e atitude do cirurgião-dentista frente à
violência intrafamiliar em 24 municípios do interior de São Paulo, 2013-2014. Epidemio. Serv. Saúde 2016; 2006; 25(1):
-186.
Pereira, MS, Pereira, MS, Lima, DO, Matos, FTC. Lesões bucofaciais decorrentes de situações de
violência doméstica: revisão integrativa de literatura. Vivências 2016, 12(22): 201-211.
Brasil. Lei n.º 10.778, de 24 de novembro de 2003. Estabelece a notificação compulsória, no território
nacional, do caso de violência contra a mulher que for atendida em serviços de saúde públicos ou privados. Brasília;
Garbin, CAS, Dias, IA, Rovida, TAS, Garbin, AJI. Desafios do profissional de saúde na notificação da
violência: obrigatoriedade, notificação e encaminhamento. Ciência & Saúde Coletiva, 2015; 20(6): 1879-1890.
Brasil. Conselho Federal de Odontologia. Resolução n.º 42, de 20 de maio de 2003. Aprova o Código de
Ética Odontológica. Rio de Janeiro; 2003.
Brasil. Presidência da República. Secretaria de Políticas para as Mulheres.
Plano Nacional de Políticas para as Mulheres. Brasília: Secretaria de Políticas para as Mulheres, 2013. 114 p.
Organização Panamericana da Saúde (OPAS). Health care for women subjected to intimate partner
violence or sexual violence. 2014.
Brasil. Datasus. Disponível em: http://www2.datasus.gov.br/DATASUS/index.
php?area=0206&id=6943&VObj=http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/deftohtm.exe?ibge/cnv/popt (acessado em 20 de
dezembro de 2017).
Brasil. Lei n.º 6.033, de 18 de setembro de 2013. Cria distritos sanitários para a atuação junto à secretária
municipal de saúde, e dá outras providências. Pelotas; 2013.
Brasil. Classificação Brasileira de Ocupações: CBO –2010. 3. ed. Brasília: MTE, SPPE; 2010.
Brasil. Datasus. Disponível em: http://www2.datasus.gov.br/DATASUS/index.
php?area=0206&id=6943&VObj=http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/deftohtm.exe?ibge/cnv/popt (acessado em 20 de
dezembro de 2017).
Andrade, MF, Giuliani, CD, Biffi, EFA. Perfil de mulheres vítimas de violência assistidas no prontosocorro/Hospital de Clínicas-UFU. Revista Fato & Versões 2011; 3(5): 103-33.
Schraiber, LB, D’Oliveira, AFPL, França-Junior, I, Pinho, AA. Violência contra a mulher: estudo em uma
unidade de atenção primária à saúde. Revista de Saúde Pública 2002; 36(4): 470-477.
Leite, FMC, Silva, ACA, Bravim, LR, Tavares, FL, Primo, CC, Lima,EFA. Mulheres vítimas de violência:
percepção, queixas e comportamentos relacionados à saúde. Revista de Enfermagem 2016; 10(6): 4854-4861.
Pires, GE, Gomes, EM, Duarte, AD, Macedo, AF. Violência interpessoal em vulneráveis e mulheres: perfil
das vítimas e diagnóstico pericial das lesões maxilomandibulares. Oral Scienses 2012; 4(1): 10-17.
Figueiredo, MC, Cesar, MO, Silva, JP, Borba, EMB. Prevalência de mulheres vítimas de violência no
munícipio de Porto Alegre e a influência de suas variáveis no âmbito odontológico. Rev. Faculdade de Odontologia Passo
Fundo 2012; 17(3): 254-260.
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Censo Demográfico 2010. Disponível na Word Wide Web:
http://www.censo2010.ibge.gov.br/ (acessado em 20 de dezembro de 2017).
Amaral, LBM, Vasconcelos, TB, Sá, FE, Silva, ASR, Macena, RHM. Violência doméstica e a lei Maria da
Penha: perfil das agressões sofridas por mulheres abrigadas em unidade social de proteção. Estudos Feministas 2016;
(2): 521-540.
Dourado, SM, Noronha, CV. Marcas visíveis e invisíveis: danos ao rosto feminino em episódios de
violência conjugal. Ciência & Saúde Coletiva 2016; 20(9): 2911-2920.
Pereira, MSP, Pereira, MS, Matos, FTC, Marques, MVF, Sarubbi, GD, Damião, JHF. Oral facial Injuries in
women victims of domestic violence: integrative literature review.. Brazilian Journal of Forensic Sciences 2014; 4(1): 1-11.
Nascimento, LS, Hage, CA, Nakano, AMS, Azevedo, PSB, Letierre, A. Violência contra a mulher e
consequência à saúde bucal. Gênero na Amazônia 2012; 2: 9-2.
Mattos, PR, Ribeiro, IS, Camargo, VC. Análise dos casos notificados de violência contra a mulher.
Cogitare Enfermagem 2012; 17(4): 738-744.