PREVALÊNCIA DOS MICRORGANISMOS ISOLADOS EM UNIDADES DE TERAPIA INTENSIVA DE UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO
DOI:
https://doi.org/10.5902/2236583411908Abstract
http://dx.doi.org/10.5902/2236583411908
Resumo: O presente trabalho apresenta o perfil etiológico e de sensibilidade dos microrganismos isolados dos pacientes atendidos nas Unidades de Terapia Intensiva Neonatal e Pediátrica do Hospital Universitário de Santa Maria. Os materiais mais frequentemente enviados ao laboratório foram: hemoculturas (55,10%), swab anais (23,82%) e lavados de cânula (9,72%). A maior positividade quanto ao crescimento de microrganismos ocorreu nas amostras de swab anal (79,59%) e swab ocular (60,00%). Os microrganismos mais isolados foram Staphylococcus spp. e Candida spp. Um montante significativo de amostras apresentou resistência aos antimicrobianos testados. Na família Staphylococcaceae, 97% foram cepas produtoras de β-lactamase, 78,26% foram resistentes à oxacilina e 69,56% foram resistentes à eritromicina. Na família Enterobacteriaceae, 72,72% foram resistentes à ampicilina e tobramicina, 63,63% foram resistentes à gentamicina e 27,27% cepas foram produtoras de ESBL. Com base nesses dados é possível adotar medidas para a eleição da correta terapia antimicrobiana e o uso racional de fármacos.