Prevalência de Hipertensão Arterial Sistêmica em professores universitários ativos e inativos fisicamente
DOI:
https://doi.org/10.5902/2236583487042Palavras-chave:
Hipertensão, Estilo de vida, Exercício físicoResumo
Objetivo: Avaliar a prevalência de Hipertensão Arterial Sistêmica em professores ativos e inativos fisicamente em uma universidade do Sul Catarinense. Métodos: Foram analisados 56 professores de cursos de graduação da Universidade do Extremo Sul Catarinense (UNESC) em atuação no primeiro semestre do ano de 2022. A coleta de dados foi feita por meio de um questionário elaborado pelos autores, em que algumas das variáveis pesquisadas foram a presença de Hipertensão Arterial Sistêmica, áreas de atuação na universidade, prática de exercício físico e presença de comorbidades. Também foi realizada avaliação por meio do Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ), que analisou questões relacionadas à frequência e duração da prática de atividade física no âmbito do lazer, trabalho e afazeres domésticos. Resultados: 17 docentes possuíam Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS), sendo que 94,1% eram do sexo masculino, 64,7% possuíam ≥49 anos e 41,2% tinham outras comorbidades associadas. 37 participantes hipertensos possuíam sobrepeso ou obesidade. Em relação ao nível educacional de atuação e a prevalência de HAS, 33,3% eram da área da Saúde. A prática regular de exercício físico foi encontrada em 11 indivíduos portadores da doença hipertensiva, destes, 3 foram considerados ativos fisicamente e 23,5% iniciaram a prática após o diagnóstico. A principal modalidade praticada foi o exercício aeróbico. Considerações finais: O estudo evidenciou maior prevalência de Hipertensão Arterial Sistêmica em indivíduos inativos fisicamente. Encontrou-se também correlação no desenvolvimento da patologia com o sexo masculino, idade avançada, escolaridade baixa e histórico familiar de doença cardiovascular.
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