Porocarcinoma vulvar: uma revisão de escopo
DOI:
https://doi.org/10.5902/2236583475354Palavras-chave:
Porocarcinoma écrino, Neoplasia malígna, Porocarcinoma vulvarResumo
Os tumores vulvares malignos são raros e afetam principalmente mulheres na pós-menopausa. O porocarcinoma é considerado um tumor maligno incomum das glândulas écrinas que pode ser visto na vulva e que acomete não somente mas principalmente idosas. O objetivo deste trabalho pautou-se em analisar os casos de porocarcinoma de células écrinas da vulva presentes na literatura, a fim de fornecer um amplo conhecimento sobre o diagnóstico, tratamento e prognóstico da doença, cuja escassez de dados literários aliada à raridade do tumor impõem desafios técnicos na condução de pacientes portadoras desta neoplasia. A metodologia escolhida para esta finalidade foi a revisão de escopo (ou scoping review), que considerou 6 etapas de busca, análise, elegibilidade e inclusão dos artigos. Pode-se evidenciar que seus diagnósticos clínico e histopatológico são potencialmente desafiadores, mesmo para equipes especializadas em centros de referência. Sua semelhança com outras doenças muitas vezes leva à sua descoberta tardia e tratamento incorreto e, por conta disso, é importante considerar o porocarcinoma como hipótese diagnóstica, principalmente em pacientes acima de 60 anos, com história de longa duração ou crescimento repentino associado a acometimento linfonodal.
Downloads
Referências
Nguyen J, Duong H. Anatomy, Abdomen and Pelvis, Female External Genitalia. StatPearls [Internet]. 2022;1–10. Available from: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31613483
Van Der Putte SCJ. Mammary–like glands of the vulva and their disorders. Int J Gynecol Pathol. 1994;13(2).
Van der Putte SCJ. Anogenital “sweat” glands: Histology and pathology of a gland that may mimic mammary glands. Am J Dermatopathol. 1991;13(6).
Canavan TP, Cohen D. Vulvar cancer. Am Fam Physician. 2002;66(7).
Stueben BL, Lara JF. Primary adnexal adenocarcinoma of the vulva: A diagnosis of exclusion based on location, immunohistochemistry, and pattern of spread. Gynecol Oncol Reports. 2013;4.
Baker GM, Selim MA, Hoang MP. Vulvar adnexal lesions: a 32-year, single-institution review from Massachusetts General Hospital. Arch Pathol Lab Med. 2013;137(9).
Pinkus H, Rogin JR, Goldman P. Eccrine Poroma: Tumors Exhibiting Features of the Epidermal Sweat Duct Unit. A M A Arch Dermatology. 1956;74(5).
Pinkus H, Mehregan AH. Epidermotropic Eccrine Carcinoma: A Case Combining Features of Eccrine Poroma and Paget’s Dermatosis. Arch Dermatol. 1963;88(5).
Mishima Y, Morioka S. Oncogenic differentiation of the intraepidermal eccrine sweat duct: eccrine poroma, poroepithelionia and porocarcinoma. Dermatology. 1969;138(4).
Riera-Leal L, Guevara-Gutiérrez E, Barrientos-García JG, Madrigal-Kasem R, Briseño-Rodríguez G, Tlacuilo-Parra A. Eccrine porocarcinoma: Epidemiologic and histopathologic characteristics. Int J Dermatol. 2015;54(5).
Belin E, Ezzedine K, Stanislas S, Lalanne N, Beylot-Barry M, Taieb A, et al. Factors in the surgical management of primary eccrine porocarcinoma: Prognostic histological factors can guide the surgical procedure. Br J Dermatol. 2011;165(5):985–9.
Urso C, Bondi R, Paglierani M, Salvadori A, Anichini C, Giannini A. Carcinomas of sweat glands: Report of 60 cases. Arch Pathol Lab Med. 2001;125(4).
Robson A, Greene J, Ansari N, Kim B, Seed PT, McKee PH, et al. Eccrine porocarcinoma (malignant eccrine poroma): A clinicopathologic study of 69 cases. Am J Surg Pathol. 2001;25(6).
Wick MR, Goellner JR, Wolfe JT, Su WPD. Adnexal carcinomas of the skin I. Eccrine carcinomas. Cancer. 1985;56(5).
Wick MR, Goellner JR, Wolfe JT, Su WPD. Vulvar sweat gland carcinomas. Arch Pathol Lab Med. 1985;109(1).
Katsanis WA, Doering DL, Bosscher JR, O’Connor DM. Vulvar eccrine porocarcinoma. Gynecol Oncol. 1996;62(3).
Stephen MR, Matalka I, Hanretty K. Malignant eccrine poroma of the vulva. BJOG An Int J Obstet Gynaecol. 1998;105(4).
Liegl B, Regauer S. Eccrine carcinoma (nodular porocarcinoma) of the vulva [3]. Vol. 47, Histopathology. 2005.
Adegboyega PA. Eccrine porocarcinoma of the vulva: A case report and review of literature. Int J Gynecol Pathol. 2010;30(1).
Fujimine-Sato A, Toyoshima M, Shigeta S, Toki A, Kuno T, Sato I, et al. Eccrine porocarcinoma of the vulva: a case report and review of the literature. J Med Case Rep [Internet]. 2016;10(1):1–5. Available from: http://dx.doi.org/10.1186/s13256-016-1106-1
Mishra P, Sen S, Sharma N, Sen D. Malignant eccrine poroma of the vulva: An intriguing case of a rare tumor at an unusual site. Indian J Dermatol. 2016;61(4).
Val-Bernal JF, Hermana S. Vulvar eccrine porocarcinoma: Report of a case and literature review. Vol. 58, Romanian Journal of Morphology and Embryology. 2017.
Cordeiro L, Baldini Soares C. Revisão de escopo: potencialidades para a síntese de metodologias utilizadas em pesquisa primária qualitativa. BIS Bol do Inst Saúde. 2020;20(2).
Moher D, Liberati A, Tetzlaff J, Altman DG. Preferred reporting items for systematic reviews and meta-analyses: The PRISMA statement. Vol. 339, BMJ (Online). 2009.
Ferraz L, Pereira RPG, Pereira AMR da C. Tradução do Conhecimento e os desafios contemporâneos na área da saúde: uma revisão de escopo. Saúde em Debate. 2019;43(spe2).
SHAW M, McKEE PH, LOWE D, BLACK MM. Malignant eccrine poroma: a study of twenty‐seven cases. Br J Dermatol. 1982;107(6):675–80.
Skowron F, Poulhalon N, Balme B, Touzet S, Thomas L. Étude Clinique Et Histopronostique De 50 Cas De Porocarcinome Eccrine. Ann Dermatol Venereol [Internet]. 2014;141(4):258–64. Available from: http://dx.doi.org/10.1016/j.annder.2013.10.047
Chang O, Elnawawi A, Rimpel B, Asarian A, Chaudhry N. Eccrine porocarcinoma of the lower extremity: A case report and review of literature. World J Surg Oncol. 2011;9.
Mahomed F, Blok J, Grayson W. The squamous variant of eccrine porocarcinoma: A clinicopathological study of 21 cases. J Clin Pathol. 2008;61(3).
Iannicelli E, Galluzzo A, Salvi PF, Ziparo V, David V. A large porocarcinoma of perineal region: MR findings and review of the literature. Abdom Imaging. 2008;33(6).
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2025 Rui Toshio Takemoto de Mendonça Alho, Fernanda Kesselring Tso, Neila Maria de Góis Speck

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Direito autoral (Copyright): todo o conteúdo do periódico, exceto onde está identificado, está licenciado sob uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional (CC BY-NC-ND 4.0) https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/deed.pt_BR/.
A Declaração de Direito Autoral e os itens a serem observados podem ser visualizados abaixo:
1. Política para Periódicos de Acesso Livre
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
a) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
b) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
c) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).
Todo o conteúdo do periódico, exceto onde está identificado, está licenciado sob uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional (CC BY-NC-ND 4.0) https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/deed.pt_BR/.

