Prática de atividade física de idosos orientada por telessáude domiciliar durante período de distanciamento social devido a COVID-19: um relato de casos
DOI:
https://doi.org/10.5902/2236583471308Palavras-chave:
Atividade Física, Idosos, Telemedicina, COVID-19.Resumo
Objetivo: implementar um programa de Prática de Atividade Física (PAF) no formato de teleatendimento durante a pandemia da COVID-19, para verificar a flexibilidade e Índice de Massa Corporal (IMC) de idosos e analisar a viabilidade desse programa. Métodos: foram realizados cinco estudos de casos (C1 a C5), com voluntários alcançados através de redes sociais dos pesquisadores envolvidos (WhatsApp). A flexibilidade foi verificada com o teste de Wells, adaptado sem banco, e medidas de massa corporal e estatura foram reportadas. A viabilidade foi checada através de questionário. Resultados: todos os casos eram do sexo feminino e tinham doenças crônicas. A avaliação da flexibilidade inicial e final em cada caso apontou respectivamente C1= 36-40 cm, C2= 38-40 cm, C3= 31-39 cm, C4= 31-40 cm e C5= 36-36 cm. A análise do IMC inicial e final em cada caso apontou respectivamente C1= 27,55 kg/m²-27,55 kg/m², C2= 31,60 kg/m²-31,60 kg/m², C3= 24,97 kg/m²-26,22 kg/m², C4= 27,34 kg/m²-27,34 kg/m², C5= 26,95 kg/m²-26,95 kg/m². O programa obteve escores de no mínimo 70% em cada variável (segurança, efetividade, satisfação e acompanhamento remoto) em todos os casos. Considerações finais: o programa foi considerado viável para o formato de teleatendimento e trouxe melhoria da flexibilidade, porém não houve melhoras no IMC. Novos estudos são necessários para fomentar debates sobre o programa de PAF para idosos na modalidade de teleatendimento.
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