Saúde mental e uso de medicamentos psicotrópicos por estudantes de uma Universidade Federal do Sul do país
DOI:
https://doi.org/10.5902/2236583468917Resumo
Objetivo: O presente trabalho tem por objetivo investigar a saúde mental e o uso de medicamentos psicotrópicos por estudantes no campus sede da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Rio Grande do Sul. Métodos: Estudo transversal com estudantes de graduação regularmente matriculados no campus sede da UFSM. Noventa participantes responderam a um questionário, incluindo questões a respeito de variáveis socioeconômicas, psicológicas e acadêmicas, além do uso de medicamentos psicotrópicos. Resultados: A amostra mostrou-se composta prevalentemente por indivíduos femininos, faixa etária entre 18 e 21 anos, autodeclarados brancos. Com relação a depressão e ansiedade, 24,4% dos entrevistados foram classificados como possível para transtorno depressivo e 37,8% como provável para distúrbios de ansiedade. Uma parcela de 72,2% dos estudantes assumiu não fazer acompanhamento com profissional relacionado à saúde mental. O estudo apontou uso de antidepressivos, antiepiléticos, ansiolíticos, antipsicóticos, hipnótico e sedativos e psicoestimulantes, agentes usados para Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) e nootrópicos. A maior prevalência foi o uso de antidepressivos, os quais foram mencionados por 18,9% dos participantes que declararam utilizar psicofármacos, com predomínio de 42,4% de Inibidores Seletivos da Recaptação de Serotonina (ISRS). Considerações finais: O estudo apontou pequena, mas relevante frequência de distúrbios ansiosos e depressivos, além de uma parcela importante dos estudantes não fazer acompanhamento profissional. Embora o estudo tenha apontado polifarmácia, a maioria dos estudantes não faz uso de psicofármacos. No entanto, o uso de psicotrópicos por universitários é uma realidade, e cabe às instituições um olhar atento para essa população, seus anseios e os aspectos na formação acadêmica.
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