Atuação do policial militar: reflexo na qualidade de vida e dor

Autores

Palavras-chave:

dor, medição da dor, polícia, qualidade de vida

Resumo

Objetivo: analisar a qualidade de vida (QV) e a ocorrência e intensidade de dor em policiais militares (PM). Métodos: a amostra foi de 150 PM lotados no município de Santarém, Pará. Avaliou-se nos PM a QV, nível de atividade física (NAF), ocorrência e intensidade de dor. Os dados foram analisados com recursos da estatística descritiva e inferencial, adotando-se p<0,05. Resultados: a idade mediana dos PM foi de 39 (32 - 45) anos. A carga horária do turno de serviço era de 12 horas e o tempo sentado em um dia da semana foi de 5 horas. Em relação ao NAF, foi verificado que a maioria dos PM são ativos. Os domínios da vitalidade, aspectos sociais, saúde mental e a média dos domínios da QV foram melhores nos homens. Os principais locais de ocorrência de dor foram as costas inferior, de forma geral e por sexo. Já nos PM da área ostensiva foram os joelhos e da área administrativa as costas superior. Conclusão: os PM se apresentaram ativos, bem como os homens apresentaram melhores escores em domínios da QV, em relação as mulheres. Além disso, a frequência para a ocorrência de dor demonstrou relação com a área de atuação (ostensiva/administrativa).

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Biografia do Autor

Pollyana Olímpio Azeredo, Universidade Federal de Jataí (UFJ), Jataí, Goiás, Brasil

Acadêmica em Fisioterapia

Membro do Grupo de Estudo e Pesquisa Morfofuncional na Saúde e Doença

Ronan Caio Cavalcante Ribas, Universidade do Estado do Pará (UEPA), Santarém, Pará, Brasil.

Graduado em Educação Física pela Universidade do Estado do Pará

Wellem Santos de Sena, Universidade do Estado do Pará (UEPA), Santarém, Pará, Brasil.

Graduada em Educação Física pela Universidade do Estado do Pará

David Michel Oliveira, Universidade Federal de Jataí (UFJ), Jataí, Goiás, Brasil

Doutorado em Alimentos e Nutrição pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho - UNESP (2012)

Mestre em Promoção da Saúde pela Universidade de Franca - UNIFRAN (2004).

Professor Adjunto III do Departamento de Educação Física da Universidade Federal de Jataí.

Atua com os temas de pesquisa: Atividade Física; Estilo de Vida; e Promoção da Saúde

Líder do Grupo de Pesquisa: GEPEN - Grupo de Estudo e Pesquisa em Exercício e Nutrição

Eduardo Vignoto Fernandes, Universidade Federal de Jataí (UFJ), Jataí, Goiás, Brasil

Graduado em Educação Física pela Universidade Estadual de Londrina – UEL (2008)

Especialista em Biologia Aplicada à Saúde pela Universidade Estadual de Londrina – UEL (2009)

Mestrado em Patologia Experimental pela Universidade Estadual de Londrina – UEL (2012)

Doutorado em Patologia Experimental pela Universidade Estadual de Londrina – UEL (2016)

Docente da Universidade Federal de Jataí, onde leciona as disciplinas de Anatomia Humana e Fisiologia do Exercício.

Vice-líder do Grupo de Estudo e Pesquisa Morfofuncional na Saúde e Doença - GEPEMSAD

Membro do Grupo de Estudo em Exercício e Nutrição – GEPEN

Luiz Fernando Gouvêa-e-Silva, Universidade Federal de Jataí (UFJ), Jataí, Goiás, Brasil

Graduado em Educação Física pela Universidade Federal de Uberlândia – UFU (2002)

Mestrado em Genética e Bioquímica pela Universidade Federal de Uberlândia – UFU (2006)

Doutorado em Doenças Tropicais pela Universidade Federal do Pará – UFPA (2014)

Docente do Laboratório de Anatomia Humana e Comparativa da Universidade Federal de Jataí – UFJ

Líder do Grupo de Estudo e Pesquisa Morfofuncional na Saúde e Doença - GEPEMSAD

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Publicado

2022-01-27

Como Citar

Azeredo, P. O., Ribas, R. C. C., Sena, W. S. de, Oliveira, D. M., Fernandes, E. V., & Gouvêa-e-Silva, L. F. (2022). Atuação do policial militar: reflexo na qualidade de vida e dor. Saúde (Santa Maria), 47(1). Recuperado de https://periodicos.ufsm.br/revistasaude/article/view/66213

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