Motivações de pacientes renais crônicos para recusa ao transplante
DOI:
https://doi.org/10.5902/2236583464629Palavras-chave:
Insuficiência renal crônica, Transplante de rim, Diálise renalResumo
Objetivos: A insuficiência renal crônica é caracterizada pela perda gradual ou total da função renal e muitas vezes resulta na necessidade de terapias renais substitutivas e no transplante de rim. Diante da possibilidade de um transplante, alguns pacientes se recusam e preferem manter o tratamento conservador. Este estudo tem como objetivo realizar um levantamento sobre quais são os motivos que levam um paciente renal crônico a recusar um possível transplante. Métodos: A pesquisa de natureza qualitativo-descritiva e exploratória desenvolveu-se por meio de um questionário estruturado aplicado a 15 pacientes que relataram recusa ao transplante renal. Resultados: Os resultados revelaram que alguns pacientes recusam o transplante por estarem adaptados e satisfeitos com o tratamento de diálise renal, por medo de complicações e de óbito pós-transplante, e até mesmo por influência da religião e experiências negativas. Considerações finais: A principal contribuição deste estudo é permitir a compreensão dos motivos que geram a recusa de alguns pacientes ao transplante renal, colaborando assim com projetos e estudos futuros sobre o tema.
Downloads
Referências
Santos BP, Oliveira VA, Soares MC, Schwartz E. Doença renal crônica: relação dos pacientes com a hemodiálise. ABCS Health Sciences. 2017;42(1):8-14
Gonçalves CS. As representações sociais sobre a doença renal crônica [dissertação]. Curitiba (PR): Universidade Federal do Paraná; 2012.
Sousa FBN, Pereira WA, Motta EAP. Pacientes com insuficiência renal crônica em hemodiálise: tratamento e diagnóstico. Rev. Investig. Biomédica. 2018;10(2):203-213
Cavalcante MCV, Lamy ZC, Santos CE, Costa JM. Portadores de doença renal crônica em fase produtiva: percepção sobre limitações resultantes do adoecimento. Rev. Med. Minas Gerais. 2015;25(4):484-492
Sociedade brasileira de nefrologia. Censo de diálise revela 40 mil novos pacientes em 2017 no país. Nefrologia. 2018;25(114).
Frazão CMFQ, Ramos VP, Lira ALBC. Qualidade de vida de pacientes submetidos à hemodiálise. Rev. enfermagem UERJ. 2011;19(4):577-82
Associação brasileira de transplante de órgãos - Registro Brasileiro de Transplante. Dados Numéricos da doação de órgãos e transplantes realizados por estado e instituição no período: janeiro/março – 2019. 2019;1.
Mendonça AEO, Torres GV, Salvetti MG, Alchieri, JC, Costa IKF. Mudanças na qualidade de vida após transplante renal e fatores relacionados. Acta Paul Enferm. 2014;27(3):287-92
Gonçalves FA, Borba JMC, Bucaneve J, Valerio NMP, Okamoto CT, Bucharles SGE. Qualidade de vida de pacientes renais crônicos em hemodiálise ou diálise peritoneal: estudo comparativo em um serviço de referência de Curitiba – PR. J. Bras. Nefrol. 2015;37(4):467-47
Santos LF, Prado BC, Castro FP, Brito RF, Maciel SC, Avelar TC. Qualidade de Vida em Transplantados Renais. Psico-USF Campinas. 2018;23(1):163-172.
Conceição AICC, Marinho CLA, Costa JR, Silva RS, Lira GG. Percepções de pacientes renais crônicos na recusa ao transplante renal. Rev. Enferm. UFPE. 2019;13(3):664-73
Zanella LCH. Metodologia de estudo e de pesquisa em administração. Livro 3. vol. 1 Brasília: CAPES UAB; 2009.
Freitas WRS, Jabbour CJC. Utilizando estudo de caso como estratégia de pesquisa qualitativa: boas práticas e sugestões. Estudo & debate. 2011;18(2):07-22
Bardin L. Análise de conteúdo (L. de A. Rego & A. Pinheiro, Trads.). Lisboa: Edições 70; 2006. (Obra original publicada em 1977).
Silva ST, Ribeiro RCL, Rosa COB, Cotta RMM. Tratamento conservador: influência sobre parâmetros clínicos de indivíduos em hemodiálise. O Mundo da Saúde, São Paulo. 2013;37(3):354-364
Barbosa GS, Valadares VG. Hemodiálise: estilo de vida e a adaptação do paciente. Acta Paul Enferm. 2009;22:524-527
Prezotto KH, Abreu IS. Hemodiálise: O paciente renal crônico e a adesão ao tratamento hemodialítico. Rev. Enferm. UFPE on-line. 2014;(3):600-605
Campos CJG, Turato ER. A equipe de saúde, a pessoa com doença renal em hemodiálise e suas relações interpessoais. Rev. Bras. Enferm. 2003;56(5):508-512
Farias MS, Maia ICG, Ferreira GMS, Pinto JR, Ferreira FISF. Sentimentos de Pessoas em Hemodiálise que esperam por um Transplante Renal. Revista Brasileira de Ciências da Saúde. 2018;24(4):357-362
Ferreira VMAP, Almeida IG, Saber LTS, Caseiro J, Gorayeb R. Aspectos psicológicos de doadores de transplante renal. Aletheia. 2009;(30):183-196
Sousa SR, Galante NZ, Barbosa DA, Pestana JMP. Incidência e fatores de risco para complicações infecciosas no primeiro ano após o transplante renal. J Bras Nefrol. 2010;32(1):77-84
Tizo JM, Macedo LC. Principais complicações e efeitos colaterais pós transplante renal. Revista UNINGÁ Review. 2015;24:62-70
Camargo VP, Quitana AM, Weissheimer TKS, Junges N, Martins BMC. TRANSPLANTE RENAL: Um Caminho Para a Vida ou um Passo Para a Morte?. Revista Contexto & Saúde. 2011;10(20):515-524
Ramos FLS, Salazar VMS, Santos LW, MOTA LM. Qualidade de Vida de Pacientes que Retornam a Hemodiálise após Serem Submetidos a um Transplante Renal. Revista Ciência Plural. 2018;4(3):17-30
Ravagnani LMB, Domingos NAM, Miyazaki MCOS. Qualidade de vida e estratégias de enfrentamento em pacientes submetidos a transplante renal. Estudos de Psicologia. 2007;12(2):177-184
Quintana AM, Weissheimer TKS, Hermann C. Atribuições de significados ao transplante renal. Psico. 2011;42(1):23-30
Ferrazzo S, Vargas MAO, Mancia JR, Ramos FRS. Crença religiosa e doação de órgãos e tecidos: revisão integrativa e da literatura. Rev. de enfermagem da UFSM. 2011;1(3):449-460.
Vale NB, Delfino J. As Nove Premissas Anestesiológicas da Bíblia. Rev. Bras. Anestesiol. 2003;53(1)127-136.
Prata CA. As Testemunhas de Jeová e a discriminação no acesso a tratamentos isentos de sangue. E-Pública. 2016;3(2):160-193
Lei de Transplantes de 1997, Pub. L. No. 9434 (4 de fevereiro de 1997).
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2025 Saúde (Santa Maria)

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Direito autoral (Copyright): todo o conteúdo do periódico, exceto onde está identificado, está licenciado sob uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional (CC BY-NC-ND 4.0) https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/deed.pt_BR/.
A Declaração de Direito Autoral e os itens a serem observados podem ser visualizados abaixo:
1. Política para Periódicos de Acesso Livre
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
a) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
b) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
c) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).
Todo o conteúdo do periódico, exceto onde está identificado, está licenciado sob uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional (CC BY-NC-ND 4.0) https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/deed.pt_BR/.

