Escolaridade e Inclusão Digital de Idosos de uma Estratégia Saúde da Família de um Município do Rio Grande do Sul: Estudo Qualitativo

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5902/2236583442756

Palavras-chave:

Idoso, Educação, Inclusão digital, Enfermagem

Resumo

Objetivos: verificar a escolaridade dos idosos de uma Estratégia Saúde da Família e investigar a inclusão digital desses idosos. Método: pesquisa com abordagem qualitativa e descritiva. Os dados foram coletados por meio de entrevistas semiestruturadas e analisadas pela análise de conteúdo temática. Resultados: do total de 10 idosos, em relação ao estudo, foi identificado um analfabeto e os demais estudaram de um a cinco anos. Nenhum deles acessa as redes sociais e todos dependem de alguma ajuda para utilizar o cartão bancário. Conclusão: foi possível observar a importância da educação e da inclusão digital voltada para a população idosa para promoção da interação social, estimulação mental e bem-estar, reduzindo o risco de isolamento social.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Sandra Maria de Mello Cardoso, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Farroupilha/ Campus Santo Ângelo

Enfermeira. Mestre em Enfermagem. Docente do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Farroupilha/ Campus Santo Ângelo.

Andressa Peripolli Rodrigues, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Farroupilha/ Campus Santo Ângelo

Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Docente do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Farroupilha/ Campus Santo Ângelo.

Zaleia Prado de Brum, Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões/URI, Campus Santo Ângelo, RS-Brasil.

Enfermeira. Mestre em Educação. Docente na URI/ Campus Santo Ângelo.

Mariéli Terezinha Krampe Machado, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Farroupilha/ Campus Santo Ângelo

Enfermeira. Mestre em Envelhecimento Humano. Docente do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Farroupilha/ Campus Santo Ângelo.

Sara Gallert Sperling, Prefeitura Municipal de Coronel Barros/RS

Enfermeira. Mestre em Atenção Integral à Saúde. Enfermeira assistencial na Prefeitura Municipal de Coronel Barros/RS.

Referências

IBGE. Coordenação de População e Indicadores Sociais Síntese de indicadores sociais: uma análise das condições de vida da população brasileira. Rio de Janeiro: IBGE; 2016.

p.

United Nations. Departament of Economic and Social Affairs. World population prospects the 2015 revision: key findings and advanced tables. New York: United Nations; 2015.

Tavares RE, Jesus MCP, Machado DR, et al. Envelhecimento saudável na perspectiva de idosos: uma revisão integrativa. Rev. Bras. Geriatr. Gerontol. 2017;20(6):889-900.

Miranda GMD, Mendes ACG, Silva ALA. O envelhecimento populacional brasileiro: desafios e consequências sociais atuais e futuras. Rev. bras. geriatr. gerontol. 2016;19(3):507-19.

Brasil. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília (DF): Senado Federal - Centro Gráfico; 1988. 292 p.

Antunes MC. Educação e bem-estar na terceira idade. Revista Kairós Gerontologia. 2017;20(1):155-70.

Brasil. Lei 8.842, de 4 janeiro de 1994. Dispõe sobre a política nacional do idoso, cria o Conselho Nacional do Idoso e dá outras providências. Brasília: Senado Federal; 1994.

Brasil. Ministério da Saúde. Estatuto do Idoso. 3ª ed. Brasília: Ministério da Saúde; 2013. 70 p.

Santos DB, Feitosa ET, Silva RO. O uso de tecnologias pela população idosa brasileira. Tecnologias em Projeção. 2016;7(2):80-7.

Minayo MCS. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa e saúde. 14ª ed. São Paulo: Huciter; 2014.

Polit DF, Beck CT. Fundamentos da pesquisa em enfermagem: avaliação de evidências para a prática de enfermagem. 7ª ed. Porto Alegre: ArtMed; 2011.

Brasil. Ministério da Saúde. Conselho Nacional de Saúde. Resolução n. 466, de 12 de dezembro de 2012. Aprova diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisas envolvendo seres humanos. Brasília: Ministério da Saúde; 2012.

Veras RP, Oliveira M. Envelhecer no Brasil: a construção de um modelo de cuidado. Ciênc. saúde coletiva. 2018;23(6):1929-36.

Azeredo ZAS, Afonso MAN. Solidão na perspectiva do idoso. Rev. Bras. Geriatr. Gerontol. 2016;19(2):313-24.

Küchemann BA. Envelhecimento populacional, cuidado e cidadania: velhos dilemas e novos desafios. Soc. Estado. 2012;27(1):165-80.

Trench B, Rosa TEC. Nós e o outro: envelhecimento, reflexões, práticas e pesquisa. São Paulo: Instituto de Saúde; 2011. 290p.

Perosa GS, Dantas ASR. A escolha da escola privada em famílias dos grupos populares. Educ. Pesqui. 2017;43(4):987-1004.

Febrônio RJV. Inclusão digital na terceira idade: o processo de ensino/aprendizagem e dificuldades do idoso na informática. Ideias & Inovação. 2017;3(3):51-8.

Camargos MCS, Gonzaga MR. Viver mais e melhor? Estimativas de expectativa de vida saudável para a população brasileira. Cad. Saúde Pública. 2015;31(7).

Silva CFS, Dias CMSB. Violência contra idosos na família: motivações, sentimentos e necessidades do agressor. Psicol. cienc. prof. 2016;36(3):637-52.

Sampaio SO, Sousa WP, Sampaio LS, et al. Violência financeira em idosos. C&D-Revista Eletrônica da FAINOR. 2017;10(3):363-75.

Cardoso RGS, Stefanello DR, Soares KVBC, et al. Os benefícios da informática na vida do idoso. Computer on the Beach. 2014;340-9.

Meneses KVP, Garcia PA, Abreu CBB, et al. TO Clicando - inclusão social e digital de idosos. Cad. Ter. Ocup. 2016;24(3):621-8.

Downloads

Publicado

2021-10-22

Como Citar

Cardoso, S. M. de M., Rodrigues, A. P., de Brum, Z. P., Machado, M. T. K., & Sperling, S. G. (2021). Escolaridade e Inclusão Digital de Idosos de uma Estratégia Saúde da Família de um Município do Rio Grande do Sul: Estudo Qualitativo. Saúde (Santa Maria), 47(1). https://doi.org/10.5902/2236583442756

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)