Aleitamento materno exclusivo na primeira hora de vida do recém-nascido

Autores

  • Cláudia Patrícia Vargas da Silva Faculdade Integrada de Santa Maria, Santa Maria, RS
  • Fernanda Almeida Fettermann Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS
  • Priscila Kurz de Assumpção Faculdade Integrada de Santa Maria, Santa Maria, RS
  • Andrieli Berger da Rosa Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, RS
  • Marcelo Nunes da Silva Fernandes Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, RS
  • Daiany Saldanha da Silveira Donaduzzi Faculdade Integrada de Santa Maria, Santa Maria, RS

DOI:

https://doi.org/10.5902/2236583441745

Palavras-chave:

Enfermagem, Aleitamento Materno, Saúde da Criança.

Resumo

Objetivo: Identificar na literatura científica nacional a importância do aleitamento materno exclusivo na primeira hora de vida do recém-nascido. Metodologia: Revisão integrativa, com abordagem qualitativa e coleta de dados nas bases Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde e no Banco de Dados em Enfermagem, utilizando os descritores “Aleitamento Materno” and “RecémNascido” and “Primeira Hora”. A busca resultou em 40 artigos, dos quais sete foram selecionados para a análise. Resultados: O leite materno é fundamental para o desenvolvimento saudável do recémnascido e a amamentação também é benéfica à mãe. Os fatores limitadores dessa prática foram a assistência restrita às normas da instituição hospitalar, o parto cesáreo, a não realização do pré-natal e a falta de incentivo ao alojamento conjunto. Conclusão: a amamentação na primeira hora de vida do recém-nascido constitui-se em um desafio, sendo imprescindível capacitação profissional para estímulo ao ato e o aprimoramento das políticas de promoção, proteção e apoio à amamentação para enfrentar seus fatores limitadores.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Cláudia Patrícia Vargas da Silva, Faculdade Integrada de Santa Maria, Santa Maria, RS

Enfermeira. Graduada pela  Faculdade Integrada de Santa Maria (FISMA).

Fernanda Almeida Fettermann, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS

Enfermeira, doutoranda no PPG de Educação em Ciências da UFRGS, atualmente atuo na Prefeitura da Barra do Quarai. Tenho experiência em saúde da mulher, saúde da criança, educação permanente, saúde pública e educação em saúde.

Priscila Kurz de Assumpção, Faculdade Integrada de Santa Maria, Santa Maria, RS

Enfermeira Mestre em enfermagem. Faculdade Integrada de Santa Maria (FISMA).

Andrieli Berger da Rosa, Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, RS

Enfermeira. Programa de Residência da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM).

Marcelo Nunes da Silva Fernandes, Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, RS

Enfermeiro. Mestre em enfermagem. Prefeitura Municipal de Santa Maria/RS. 

Daiany Saldanha da Silveira Donaduzzi, Faculdade Integrada de Santa Maria, Santa Maria, RS

Enfermeira Mestre em enfermagem. Faculdade Integrada de Santa Maria (FISMA). 

Referências

Ramirez, M. E. C. A importância da amamentação no primeiro semestre de vida: ecos da vivência na unidade conjunto intermediária neonatal. 2014. 33p. Monografia (Trabalho de Conclusão de Curso de Enfermagem) – Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC, Florianópolis, SC, 2014.

Brasil. Ministério da Saúde. Pesquisa de Prevalência de Aleitamento Materno em Municípios Brasileiros. Brasília – DF, 2010. Disponível em: http://www.redeblh.fiocruz.br/ media/pamuni.pdf. Acesso em 01 de junho de 2019.

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria da Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas e Estratégias. Amamentação e uso de medicamentos e outras substâncias. 2.ed. Brasília, DF: Ministério da Saúde. 2014.

Zanin T. Composição do leite materno. Tua saúde, 2019.

Brasil. Ministério da Saúde. Amamentação traz benefícios para a mãe e o bebê. 2011. [acesso em 2019 dez 12]. Disponível em: http://www.brasil.gov.br/noticias/saude/2011/10/amamentacao-traz-beneficios -para-a-mae-e-o-bebe.

Brasil. Ministério da Saúde. Brasil Apresenta queda nos índices de mortalidade infantil. 2014. [acesso em 2019 dez 12]. Disponível em: http://www.brasil.gov.br/noticias/saude/2014/12/brasil-apresenta-queda-nos-indices-de-mortalidade-infantil.

Silva BTM et al. Importância do aleitamento materno. Rev. Conexão Eletrônica – Três Lagoas, MS. 2016; 13(1): 1-7.

Organização Pan-americana da Saúde (OPAS). OMS e UNICEF lançam novas orientações para promover aleitamento materno em unidades de saúde de todo mundo. 2018. [acesso em 2019 dez 12]. Disponível em: https://www.paho.org/bra/index.php?option=com_ content&view=article&id

=5631:oms-e-unicef-lancam-novas-orientacoes-para-promover-aleitamento-materno-em-unidades-de-saude-de-todo-o-mundo&Itemid=820. Acesso em 21 de mai. 2019.

Ayres LFA; Henriques BD; Amorim EM. A representação cultural de um “parto natural”: o ordenamento do corpo grávido em meados do século XX. Ciência & Saúde Coletiva, 2018; 23(11):3525-3534.

Minayo MCS. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. 13 ed. São Paulo, SP: Hucitec, 2013.

Will TK. et al. Fatores de proteção para a amamentação na primeira hora de vida. Rev Bras Promoc Saúde, Fortaleza. 2013; 26(2): 274-280.

Belo MNM. et al. Aleitamento materno na primeira hora de vida em um hospital Amigo da Criança: prevalência, fatores associados e razões para sua não ocorrência. Rev. Bras. Saúde Matern. Infant., Recife. 2014; 14(1): 65-72.

Netto A et al. Amamentação na primeira hora de vida em uma instituição com iniciativa hospital amigo da criança. Cienc Cuid Saúde. 2016; 15(3):515-521.

Boccolini CS. et al. Fatores associados à amamentação na primeira hora de vida. Rev. Saúde Pública, São Paulo. 2010.

Strapasson MR; Fischer AC; Bonilha ALL. Amamentação na primeira hora de vida em um hospital privado de Porto Alegre/RS – Relato de experiência. R. Enferm. UFSM. 2011; 1(3):489-496.

Pereira CRVR et al. Avaliação de fatores que interferem na amamentação na primeira hora de vida. Rev. bras. epidemiol. 2013; 16(2): 525-534.

Sá NNB et al. Fatores ligados aos serviços de saúde determinam o aleitamento materno na primeira hora de vida no Distrito Federal, Brasil, 2011. Rev Bras Epidemiol. 2016; 19(3): 509-524.

Brasil. Ministério da Saúde. Ministério da Saúde atualiza diretrizes para Atenção Humanizada ao Recém-nascido. Brasília-DF, 13 de maio de 2014. [acesso em 2019 dez 12]. Disponível em: http:// portalms.saude.gov.br/noticias/sas/12737-ministerio-da-saude-atualiza-diretrizes-para-atencao-humanizada-ao-recem-nascido.

Fiori AH. Tem filhos? Prepare-se para eles. Dados Eletrônicos. 2 edição. Porto Alegre: EDIPUCRS. 2019.

Silva JLP. et al. Fatores associados ao aleitamento materno na primeira hora de vida em um hospital amigo da criança. Texto contexto - enferm. 2018; 27(4).

Diniz LPL et al. Contribuições dos aplicativos móveis para a prática do aleitamento materno: revisão integrativa. Acta Paul Enferm. 2019; 32(5):571-7.

Organização Mundial da Saúde (OMS); Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF). Dez passos para o sucesso da amamentação. Revisão 2018. Tradução nossa. Disponível em: https://www.who.int/nutrition/bfhi/ten-steps/en/. Acesso em 20 de abr. 2019.

Organização Pan-americana da Saúde (OPAS). Amamentação, Alimentação Complementar e Desnutrição. 2003. Disponível em: http://www.opas.org.br/sistema/fotos/

amamentar.pdf.

Sampaio ARR., Bousquat A, Barros C. Contato pele a pele ao nascer: um desafio para a promoção do aleitamento materno em maternidade pública no Nordeste brasileiro com o título de Hospital Amigo da Criança. Epidemiol Serv Saúde. 2016; 25:281-90.

Downloads

Publicado

2020-04-28

Como Citar

Silva, C. P. V. da, Fettermann, F. A., Assumpção, P. K. de, Rosa, A. B. da, Fernandes, M. N. da S., & Donaduzzi, D. S. da S. (2020). Aleitamento materno exclusivo na primeira hora de vida do recém-nascido. Saúde (Santa Maria), 46(1). https://doi.org/10.5902/2236583441745