Aleitamento materno exclusivo na primeira hora de vida do recém-nascido
DOI:
https://doi.org/10.5902/2236583441745Palavras-chave:
Enfermagem, Aleitamento Materno, Saúde da Criança.Resumo
Objetivo: Identificar na literatura científica nacional a importância do aleitamento materno exclusivo na primeira hora de vida do recém-nascido. Metodologia: Revisão integrativa, com abordagem qualitativa e coleta de dados nas bases Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde e no Banco de Dados em Enfermagem, utilizando os descritores “Aleitamento Materno” and “RecémNascido” and “Primeira Hora”. A busca resultou em 40 artigos, dos quais sete foram selecionados para a análise. Resultados: O leite materno é fundamental para o desenvolvimento saudável do recémnascido e a amamentação também é benéfica à mãe. Os fatores limitadores dessa prática foram a assistência restrita às normas da instituição hospitalar, o parto cesáreo, a não realização do pré-natal e a falta de incentivo ao alojamento conjunto. Conclusão: a amamentação na primeira hora de vida do recém-nascido constitui-se em um desafio, sendo imprescindível capacitação profissional para estímulo ao ato e o aprimoramento das políticas de promoção, proteção e apoio à amamentação para enfrentar seus fatores limitadores.
Downloads
Referências
Ramirez, M. E. C. A importância da amamentação no primeiro semestre de vida: ecos da vivência na unidade conjunto intermediária neonatal. 2014. 33p. Monografia (Trabalho de Conclusão de Curso de Enfermagem) – Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC, Florianópolis, SC, 2014.
Brasil. Ministério da Saúde. Pesquisa de Prevalência de Aleitamento Materno em Municípios Brasileiros. Brasília – DF, 2010. Disponível em: http://www.redeblh.fiocruz.br/ media/pamuni.pdf. Acesso em 01 de junho de 2019.
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria da Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas e Estratégias. Amamentação e uso de medicamentos e outras substâncias. 2.ed. Brasília, DF: Ministério da Saúde. 2014.
Zanin T. Composição do leite materno. Tua saúde, 2019.
Brasil. Ministério da Saúde. Amamentação traz benefícios para a mãe e o bebê. 2011. [acesso em 2019 dez 12]. Disponível em: http://www.brasil.gov.br/noticias/saude/2011/10/amamentacao-traz-beneficios -para-a-mae-e-o-bebe.
Brasil. Ministério da Saúde. Brasil Apresenta queda nos índices de mortalidade infantil. 2014. [acesso em 2019 dez 12]. Disponível em: http://www.brasil.gov.br/noticias/saude/2014/12/brasil-apresenta-queda-nos-indices-de-mortalidade-infantil.
Silva BTM et al. Importância do aleitamento materno. Rev. Conexão Eletrônica – Três Lagoas, MS. 2016; 13(1): 1-7.
Organização Pan-americana da Saúde (OPAS). OMS e UNICEF lançam novas orientações para promover aleitamento materno em unidades de saúde de todo mundo. 2018. [acesso em 2019 dez 12]. Disponível em: https://www.paho.org/bra/index.php?option=com_ content&view=article&id
=5631:oms-e-unicef-lancam-novas-orientacoes-para-promover-aleitamento-materno-em-unidades-de-saude-de-todo-o-mundo&Itemid=820. Acesso em 21 de mai. 2019.
Ayres LFA; Henriques BD; Amorim EM. A representação cultural de um “parto natural”: o ordenamento do corpo grávido em meados do século XX. Ciência & Saúde Coletiva, 2018; 23(11):3525-3534.
Minayo MCS. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. 13 ed. São Paulo, SP: Hucitec, 2013.
Will TK. et al. Fatores de proteção para a amamentação na primeira hora de vida. Rev Bras Promoc Saúde, Fortaleza. 2013; 26(2): 274-280.
Belo MNM. et al. Aleitamento materno na primeira hora de vida em um hospital Amigo da Criança: prevalência, fatores associados e razões para sua não ocorrência. Rev. Bras. Saúde Matern. Infant., Recife. 2014; 14(1): 65-72.
Netto A et al. Amamentação na primeira hora de vida em uma instituição com iniciativa hospital amigo da criança. Cienc Cuid Saúde. 2016; 15(3):515-521.
Boccolini CS. et al. Fatores associados à amamentação na primeira hora de vida. Rev. Saúde Pública, São Paulo. 2010.
Strapasson MR; Fischer AC; Bonilha ALL. Amamentação na primeira hora de vida em um hospital privado de Porto Alegre/RS – Relato de experiência. R. Enferm. UFSM. 2011; 1(3):489-496.
Pereira CRVR et al. Avaliação de fatores que interferem na amamentação na primeira hora de vida. Rev. bras. epidemiol. 2013; 16(2): 525-534.
Sá NNB et al. Fatores ligados aos serviços de saúde determinam o aleitamento materno na primeira hora de vida no Distrito Federal, Brasil, 2011. Rev Bras Epidemiol. 2016; 19(3): 509-524.
Brasil. Ministério da Saúde. Ministério da Saúde atualiza diretrizes para Atenção Humanizada ao Recém-nascido. Brasília-DF, 13 de maio de 2014. [acesso em 2019 dez 12]. Disponível em: http:// portalms.saude.gov.br/noticias/sas/12737-ministerio-da-saude-atualiza-diretrizes-para-atencao-humanizada-ao-recem-nascido.
Fiori AH. Tem filhos? Prepare-se para eles. Dados Eletrônicos. 2 edição. Porto Alegre: EDIPUCRS. 2019.
Silva JLP. et al. Fatores associados ao aleitamento materno na primeira hora de vida em um hospital amigo da criança. Texto contexto - enferm. 2018; 27(4).
Diniz LPL et al. Contribuições dos aplicativos móveis para a prática do aleitamento materno: revisão integrativa. Acta Paul Enferm. 2019; 32(5):571-7.
Organização Mundial da Saúde (OMS); Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF). Dez passos para o sucesso da amamentação. Revisão 2018. Tradução nossa. Disponível em: https://www.who.int/nutrition/bfhi/ten-steps/en/. Acesso em 20 de abr. 2019.
Organização Pan-americana da Saúde (OPAS). Amamentação, Alimentação Complementar e Desnutrição. 2003. Disponível em: http://www.opas.org.br/sistema/fotos/
amamentar.pdf.
Sampaio ARR., Bousquat A, Barros C. Contato pele a pele ao nascer: um desafio para a promoção do aleitamento materno em maternidade pública no Nordeste brasileiro com o título de Hospital Amigo da Criança. Epidemiol Serv Saúde. 2016; 25:281-90.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Direito autoral (Copyright): todo o conteúdo do periódico, exceto onde está identificado, está licenciado sob uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional (CC BY-NC-ND 4.0) https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/deed.pt_BR/.
A Declaração de Direito Autoral e os itens a serem observados podem ser visualizados abaixo:
1. Política para Periódicos de Acesso Livre
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
a) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
b) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
c) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).
Todo o conteúdo do periódico, exceto onde está identificado, está licenciado sob uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional (CC BY-NC-ND 4.0) https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/deed.pt_BR/.