Estilo de vida e intensidade da dor no período folicular
DOI:
https://doi.org/10.5902/2236583437456Palavras-chave:
Estilo de vida, Dor, Ciclo menstrualResumo
Objetivo: verificar o objetivo deste estudo foi relacionar a intensidade da dor relatada durante o período folicular com o estilo de vida adotado por universitárias. Métodos: Trata-se de um estudo transversal observacional que envolveu mulheres com idade entre 18 e 30 anos. A avaliação da dor na fase folicular foi feita pela escala visual analógica e o estilo de vida avaliado pelo questionário Estilo de Vida FANTASTICO. As participantes eram universitárias de um Centro Universitário privado localizado na zona sul da cidade de São Paulo e a pesquisa aconteceu nos meses de agosto a dezembro de 2018. As universitárias foram divididas em três grupos segundo a intensidade da dor (0-3,9: leve; 4-7,9: moderada e 8-10: intensa). Para avaliar as associações entre as variáveis foi empregado o teste de correlação de Spearman, e as comparações entre os 3 grupos foram realizadas pela análise de variância a um fator (one-way ANOVA), com post hoc de Bonferroni. Resultados: a amostra foi composta por 110 mulheres, com média de idade 20,9±2 anos e a média de intensidade de dor foi de 5,7±2,8 na escala visual analógica. Não houve associação entre a escala visual analógica e o estilo de vida. Contudo, houve diferença significante em relação ao estilo de vida das mulheres com intensidade de dor leve quando comparadas com aquelas com dor moderada e intensa, mostrando que mulheres com melhor EV possuem menor dor referida no período folicular do ciclo menstrual. Conclusões: Não há associação entre estilo de vida e intensidade de dor referida durante o período folicular de universitárias, entretanto ao serem divididas de acordo com a intensidade da dor, observa-se que aquelas com menos dor possuem melhor estilo de vida.Downloads
Referências
Merskey H, Bogduk N. Classification of chronic pain: descriptions of chronic pain syndromes and definitions of pain terms. 2a. ed. Seattle: International Association for Study of Pain Press, 1994.
Lira MOSC, Carvalho MFAA. Dor aguda e relação de gênero: diferentes percepções em homens e mulheres. Rev Rene. 2013; 14(1):71-81.
Kazama M, Maruyama K, Nakamura K. Prevalence of dysmenorrhea and its
correlating lifestyle factors in Japanese female junior high school students.Tohoku J Exp Med 2015;236(2):107-13.
Alfieri FM, Bernardo KMA, Pinto YS, Silva NCOV, Portes LA. Pain tolerance and cardiorespiratory fitness in women with dysmenorrhea. Rev Dor 2017; 18: 311-315.
Bavil AB, Dolatina M, Mahmmodi Z, Baghan AA. Comparison of lifestyles of young women with and without primary dysmenorrhea. Electronic Physician 2016; 8 (3): 2107-2114.
Portes LA. Estilo de Vida e Qualidade de Vida: semelhanças e diferenças entre os conceitos. Lifestyle J 2011;1(1):8-10.
Bianco V, Cestari AM, Casati D, Cipriani S, Radici G, Valente I. Premenstrual syndrome and beyond: lifestyle, nutrition, and personal facts. Minerva Ginecol 2014;66(4):365-75.
Anẽz CRR, Reis RS, Petroski EL. Versão brasileira do questionário "Estilo de Vida Fantástico": tradução e validação para adultos jovens. Arq Bras Cardiol 2008;2(91):102-09.
Chapman RS, Syrjala KL. Measurement of pain. In: Bonica JJ, eds. The management of pain. Londres, Lea &Febiger, 1990, 580-594.
Drummond JP. Dor aguda: fisiopatologia, clínica e terapêutica. São Paulo: Atheneu, 2000.
Quintana LM, Heinz LN, Portes LA, Alfieri FM. Influência do nível de atividade física na dismenorréia. Revista Brasileira de Atividade Física e Saúde. 2010; 15:101-104.
Sharma R, Biedenharn KR, Fedor JM, Agarwal A. Lifestyle factors and reproductive health: taking control of your fertility. Reprod Biol Endocrinol 2013;16;11:66.
Biggs WS, Demuth RH. Premenstrual syndrome and premenstrual dysphoric disorder. Am Fam Physician 2011;15;84(8):918-24.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Direito autoral (Copyright): todo o conteúdo do periódico, exceto onde está identificado, está licenciado sob uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional (CC BY-NC-ND 4.0) https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/deed.pt_BR/.
A Declaração de Direito Autoral e os itens a serem observados podem ser visualizados abaixo:
1. Política para Periódicos de Acesso Livre
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
a) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
b) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
c) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).
Todo o conteúdo do periódico, exceto onde está identificado, está licenciado sob uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional (CC BY-NC-ND 4.0) https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/deed.pt_BR/.
