Tendência das proporções de casos notificados de Esquistossomose nos municípios endêmicos da Paraíba
DOI:
https://doi.org/10.5902/2236583429185Palavras-chave:
Esquistossomose, Saúde Pública, Prevenção de Doenças, ControleResumo
Objetivo: estudar a tendência das proporções de casos notificados de Esquistossomose nos municípios endêmicos da Paraíba entre 2005 e 2014. Métodos: Trata-se de um estudo descritivo, exploratório com abordagem quantitativa. Os dados utilizados foram secundários, disponíveis no site do DATASUS através do SISPCE, entre os anos de 2005 e 2014, coletados no período de outubro de 2016. Foram realizados testes estatísticos, com auxílio do software R, para igualdade de proporções e teste de tendência de proporções. Resultados: Os casos de esquistossomose na Paraíba diminuíram no período analisado. O município de Alhandra e Caaporã não apresentaram tendência com base no teste. Já as cidades de João Pessoa, Sapé, Pitimbu, Conde apresentaram tendência decrescente e Lucena tendência crescente. Conclusão: Programas de controle da esquistossomose no estado da Paraíba apresentaram impactos positivos, levando a uma diminuição no número de casos na maioria das cidades em estudo.Downloads
Referências
Gomes ECS, Mesquita MCS, Rehn VNC, Nascimento WRC, Loyo R, Barbosa CS. Transmissão urbana da esquistossomose: novo cenário epidemiológico na Zona da Mata de Pernambuco. Revista Brasileira de Epidemiologia., 2016; 19
(4): 822-834.
Brasil. Ministério da Saúde. Vigilância da esquistossomose mansoni: diretrizes técnicas. 4. ed. Brasília; 2014.
Fonseca LB, Viçosa AL, Mattos ACA, Coelho PMZ, Araújo N, Zamith HPS. Desenvolvimento de um medicamento
brasileiro nanoencapsulado para o tratamento da esquistossomose. Vigilância Sanitária em Debate. 2013; 1(4): 85-91.
Barreto AVS, Melo ND, Ventura JVT, Santiago RT, Silva MBA. Análise da positividade da esquistossomose mansoni em
Regionais de Saúde endêmicas em Pernambuco, 2005 a 2010. Epidemiologia e Serviço de Saúde, 2015; 24 (1): 87-96.
Guedes SAG, Cunha LDA. Prevalência de esquistossomose mansônica na cidade de Nossa Senhora do Socorro,
Sergipe, 2001-2006. Ideias e Inovação-Lato Sensu. 2012; 1(1): 41-48.
Rocha TJM, Santos MCS, Lima MVM, Calheiros CML, Wanderley FS. Aspectos epidemiológicos e distribuição dos
casos de infecção pelo chistosoma mansoni em municípios do Estado de Alagoas, Brasil. Revista Pan-Amazônica de
Saúde. 2016; 7(2): 27-32.
Brasil. Ministério da Saúde. Departamento de informática do SUS. Programa de controle de Esquistossomose. 2016
[acesso em 10 de out. de 2016]. Disponível em: http://datasus.saude.gov.br/.
Saucha CVV, Silva JAM, Amorim LB. Condições de saneamento básico em áreas hiperendêmicas para esquistossomose
no estado de Pernambuco em 2012. Epidemiologia e Serviços de Saúde. 2015; 24(3): 497-506.
Quites HFO, Abreu MNS, Matoso LF, Gazzinelli A. Avaliação das ações de controle da esquistossomose na Estratégia
de Saúde da Família em municípios do Vale do Jequitinhonha em Minas Gerais. Revista Brasileira de Epidemiologia, 2016;
(2): 375-389.
Massara CL, Murta FLG, Enk MJ, Araújo AD, Modena CM, Carvalho OS. Caracterização de materiais educativos
impressos sobre esquistossomose, utilizados para educação em saúde em áreas endêmicas no Brasil. Revista Epidemiologia e Serviços de Saúde, 2016; 25 (3): 575-584.
Brasil. Ministério da Saúde. PCE – Programa de Controle da Esquistossomose – Paraíba. [acesso em 21 de nov. de
. Disponível em: <http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/deftohtm.exe?sinan/pce/cnv/pcepb.def>.
Barreto AVMS, Melo ND, Ventura JVT, Santiago RT, Silva MBA. Análise da positividade da esquistossomose mansoni
em Regionais de Saúde endêmicas em Pernambuco, 2005 a 2010. Epidemiologia e Serviço de Saúde. 2015; 24(1): 87-
Provisnke LF, Prestes AFRO. Esquistossomose no Vale do Ribeira/ SP: Incidência e Prevenção - Levantamento
Literário. Saúde em Foco. 6. ed. 2013; 26-35.
Ministério da Saúde - MS, Secretaria de Vigilância em Saúde - SVS, Departamento de Vigilância Epidemiológica -
DVE. Doenças Infecciosas e Parasitárias. Guia de bolso. 8. ed. 2010 .
Eduardo MB, Gargioni C, Freitas ARR, Ciaravolo MC, Teles HMS, Souza D. Esquistossomose mansoni e novas ações
para eliminação da autoctonia no Estado de São Paulo, Centro de Vigilância Epidemiológica - CVE. 2010 [acesso em 21
de nov. de 2016]. Disponível em: http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/maria_bernadete.pdf.
Menezes MJ, Marcelino JN, Castro A. Secretaria de Vigilância em Saúde. Ministério da Saúde. Situação Epidemiológica
da Esquistossomose no Brasil. 2010.
Secretaria Estadual de Saúde (Pernambuco). Secretaria Executiva de Vigilância em Saúde. Esquistossomose e geohelmintíases: relatório das condições de saneamento das áreas/localidades hiperendêmicas em Pernambuco. Recife, PE:
Secretaria Estadual de Saúde; 2013 [acesso em 21 de nov. de 2016]. Disponível em: http://portal.saude.pe.gov.br/sites/
portal.saude.pe.gov.br/files/relatorio_das_condicoes_de_saneamento_das_localidades_hiperendemicas_em_pe.pdf
Paraíba. Secretária de Estado da Saúde da Paraíba (SES-PB). Saúde Notícias. Paraíba: Governo da Paraíba; 2016
[acesso em 22 de nov. de 2016]. Disponível em: http://paraiba.pb.gov.br/governo-do-estado-realiza-atualizacao-em-medidas-de-prevencao-e-controle-da-esquistossomose-em-lucena.
Greenberg RM. New approaches for understanding mechanisms of drug resistance in schistosomes. Parasitology.
; 140: 1534-1546.
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE). @CIDADES. 2016 [acesso em 20 de nov. de 2016]. Disponível
em: http://cidades.ibge.gov.br/xtras/home.php.
Oliveira QHFO, Silva AMN, Ferreira ML, Gazzinelli A. Avaliação das ações de controle da esquistossomose na
Estratégia de Saúde da Família em municípios do Vale do Jequitinhonha em Minas Gerais. Revista Brasileira de
Epidemiologia, 2016; 19 (2): 375-389.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Direito autoral (Copyright): todo o conteúdo do periódico, exceto onde está identificado, está licenciado sob uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional (CC BY-NC-ND 4.0) https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/deed.pt_BR/.
A Declaração de Direito Autoral e os itens a serem observados podem ser visualizados abaixo:
1. Política para Periódicos de Acesso Livre
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
a) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
b) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
c) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).
Todo o conteúdo do periódico, exceto onde está identificado, está licenciado sob uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional (CC BY-NC-ND 4.0) https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/deed.pt_BR/.