Presenças, ausências e (in)visibilidades de um texto: a escrita (experimental) da cegueira de um corpo que vê
DOI:
https://doi.org/10.5902/1983734822256Parole chiave:
Alteridade, Escrita, Fenomenologia, ArteAbstract
Minha abordagem durante todo este texto acolhe a possibilidade de um corpo do outro que vejo, assim como suas palavras que ouço, serem dados a mim como imediatamente presentes em um campo. Desta forma, me presentifico à sua maneira aquilo a que nunca estarei presente, que me será sempre invisível, de que nunca serei testemunha direta, uma ausência, portanto. Será que isto predestina o outro a ser espelho de mim mesmo assim como eu sou o espelho dele? O outro – aquele que me lê (texto, escritura e autor) – me faz com que eu mesmo tenha, de alguém ou de mim, uma única imagem, na qual eu e o outro estejamos implicados: quem me lê e quem é lido?
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