Forma, informe, formação: considerações sobre o saber morfológico em Georges Didi-Huberman

Autores/as

  • Carolina Anglada Faculdade de Letras da Universidade Federal de Minas Gerais.

DOI:

https://doi.org/10.5902/1983734824666

Palabras clave:

Georges Didi-Huberman, Forma, Morfologia

Resumen

O teórico francês Georges Didi-Huberman desenvolve um campo lexical que atrela a ideia de imagem à forma, à plasticidade, ao ritmo e à força de sua aparição. Todo um vocabulário morfológico é desenvolvido a partir da observação tanto de espécies animais, como as falenas, quanto do reino vegetal, e mesmo de obras artísticas teoricamente destituídas de dinamismo, como as do minimalismo. Diante da extrema variabilidade de matérias sobre as quais a teoria didi-hubermaniana se detém, o presente artigo visa investigar as condições em que a noção de forma se apresenta como operador conceitual, de modo a compreender os outros paradigmas da arte que o crítico francês elabora, apoiado em uma reformulação do conceito. 

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Biografía del autor/a

Carolina Anglada, Faculdade de Letras da Universidade Federal de Minas Gerais.

Doutoranda em Literaturas Modernas e Contemporâneas pelo Programa de Pós-Graduação da Faculdade de Letras da UFMG

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Publicado

2016-12-27

Cómo citar

Anglada, C. (2016). Forma, informe, formação: considerações sobre o saber morfológico em Georges Didi-Huberman. Revista Digital Do LAV, 9(3), 086–103. https://doi.org/10.5902/1983734824666