“A vida invisível”: por entre cartas, corpos de mulheres e processos de subjetivação

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5902/1983734843874

Palavras-chave:

Invisibilização Feminina, Escritas de Si, Processos de Subjetivação

Resumo

Este artigo pensa sobre as invisibilidades femininas por meio da correspondência entre duas professoras de universidade pública. Trata-se de uma atividade estética mediada pela noção “escrita de si” proposta por Michel Foucault e pelo filme “A vida invisível”, de Karim Aïnouz e roteiro de Murilo Hauser, em que imagem tempo e movimento acontecem por meio de cartas. Recorremos, portanto, às cartas, assim como as escritas por Guida para Eurídice, no referido filme, com o intuito de situar o leitor acerca de sua importância nas trajetórias das pesquisas sobre gênero e sexualidade, bem como da sua ligação estreita com os estudos de produção de subjetividade. Sua problemática – ético, estético e politicamente – faz a articulação entre artes visuais, relações de gêneros, sexualidades e educação, na medida em que faz ressoar a correspondência entre as duas professoras com a da personagem, enaltecendo, assim, as lutas travadas por mulheres no processo de desinvisibilização.

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Biografia do Autor

Rosimeri de Oliveira Dias, Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Professora Associada do Departamento de Educação e do Programa de Pós-Graduação em Educação Processos Formativos e Desigualdades Sociais da Faculdade de Formação de Professores da UERJ

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Publicado

2020-07-27

Como Citar

Dias, R. de O., & Sepulveda, D. (2020). “A vida invisível”: por entre cartas, corpos de mulheres e processos de subjetivação. Revista Digital Do LAV, 13(1), 100–125. https://doi.org/10.5902/1983734843874