Uso de peças cadavéricas e modelos sintéticos no ensino da anatomia nos cursos de enfermagem
DOI:
https://doi.org/10.5902/2179769235146Palabras clave:
Enfermagem, Anatomia, Ensino em SaúdeResumen
Objetivo: identificar potencialidades e dificuldades do uso de peças cadavéricas e sintéticas no ensino de anatomia nos cursos de Enfermagem. Método: estudo quantitativo, transversal e descritivo. Um questionário contendo 23 perguntas foi enviado aos estudantes do curso de Enfermagem que finalizaram a disciplina de anatomia nos anos de 2015 e 2016. Os dados foram analisados com auxílio de software estatístico denotados por frequência absoluta e relativa. Resultados: participaram do estudo 132 estudantes, destes 80,3% concordaram que as peças cadavéricas ajudam na construção do conhecimento; 35,6% não apresentam dificuldades em relacionar peças sintéticas com as cadavéricas; 38,6% discordam que o uso somente de peças cadavéricas é suficiente para a aprendizagem e 55,3% consideram que a utilização concomitante das peças auxilia o entendimento. Conclusão: o uso de cadáveres no ensino da Anatomia apresenta mais potencialidades quando comparado ao uso de peças sintéticas. A utilização associada desses recursos facilita o processo de ensino-aprendizagem.
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