“Vou para casa. E agora?” A difícil arte do Método Canguru no domicílio
DOI:
https://doi.org/10.5902/2179769263253Palavras-chave:
Recém-nascido de baixo peso, Prematuro, Enfermagem, Método canguru, Relações pais-filhoResumo
Objetivo: conhecer a experiência dos pais na aplicação do Método Canguru no domicílio. Método: pesquisa qualitativa cujos dados foram obtidos entre março e dezembro de 2016, por meio de entrevistas com 12 mães e três pais de recém-nascidos pré-termos e/ou baixo peso, participantes da terceira etapa do Método Canguru, que foram submetidas à técnica de análise de conteúdo temática. Resultados: os pais mantiveram a posição canguru no domicílio. Apesar de cada família desenvolvê-la de forma diferente, não deixaram de realizá-la. Também conseguiram adaptar-se à nova rotina de cuidados com a chegada do filho em casa e relataram satisfação com as consultas da terceira etapa e de seguimento realizadas no hospital. Conclusão: os pais, mesmo diante dos desafios diários com os cuidados no domicílio, detêm uma significação clara sobre a importância da Posição Canguru para os recém-nascidos pré-termos e/ou baixo peso e sua capacidade de impactar na qualidade do cuidado oferecido.
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