AVALIAR A ILUMINAÇÃO ARTIFICIAL NOS CENTROS CIRÚRGICOS EM CUIABÁ: ESTUDO DE CASO

Autores

  • Tula Kirst Romani Universidade Federal de Mato Grosso - UFMT
  • Marta Crista de Jesus Albuquerque Nogueira Universidade Federal de Mato Grosso - UFMT

DOI:

https://doi.org/10.5902/223611707708

Palavras-chave:

Iluminação, Centro Cirúrgico, Conforto Lumínico.

Resumo

http://dx.doi.org/10.5902/223611707708

Para garantir a segurança em cirurgias, além de todos os elementos técnicos do procedimento em si, é necessário que as condições do local onde ele acontece sejam as melhores possíveis no sentido de diminuir as variáveis que podem alterar o resultado dos procedimentos, aumentar o nível de sucesso e preservar a saúde dos profissionais que atuam dentro do centro cirúrgico. Este artigo tem como objetivo geral apontar a importância da iluminação adequada a este setor do hospital e às tarefas nele desenvolvidas, como objetivos específicos foram fazer um perfil deste hospitais para dois estabelecimentos assistenciais de saúde em dois momentos distintos do ano em Cuiabá, verificar seu respeito às normas que ditam os valores mínimos para a iluminação nos ambientes do centro cirúrgico e ainda verificar se há alteração no perfil de iluminação nos ambientes entre os períodos mais secos e úmidos do ano. Os dados foram obtidos através da observação das condições físicas do ambiente e dos equipamentos à disposição destes profissionais no sentido de iluminar o seu ambiente de trabalho, e de baterias de medições dos níveis de iluminamento de salas do centro cirúrgico. Os critérios de análise dos dados obtidos foram a NBR 5413 (1992) que determina os níveis mínimos de iluminamento para os ambientes, e as recomendações para a iluminação em instalações de assistência à saúde da IESNA (Sociedade Americana de Engenharia de Iluminação). Os centros cirúrgicos visitados precisam de adequações, pois não atenderam completamente a nenhum dos critérios utilizados na pesquisa. Os níveis de iluminamento se encontram abaixo dos valores mínimos estipulados pela NBR 5413 (1992) em todos os períodos em que foram realizadas as medições, e os equipamentos de iluminação não estão de acordo com as recomendações da IESNA.

 

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Biografia do Autor

Tula Kirst Romani, Universidade Federal de Mato Grosso - UFMT

Graduação em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade de Cuiabá/ UNIC;

Mestranda pelo Programa de Pós Graduação em Engenharia de Edificações e Ambiental/ PPGEEA/ UFMT, Linha de Pesquisa: Conforto Ambiental e Eficiência Energética, E-mail: tulakirst@gmail.com

Marta Crista de Jesus Albuquerque Nogueira, Universidade Federal de Mato Grosso - UFMT

Professora de Graduação do curso de Arquitetura e urbanismo e Professora do Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Edificações e Ambiental em nível de Mestrado e Professora do Programa de Pós-Graduação em Física Ambiental em nível de Mestrado e Doutorado.

Área da Pesquisa: Conforto ambiental e Conforto Urbano

Referências

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Publicado

2013-02-18

Como Citar

Romani, T. K., & Nogueira, M. C. de J. A. (2013). AVALIAR A ILUMINAÇÃO ARTIFICIAL NOS CENTROS CIRÚRGICOS EM CUIABÁ: ESTUDO DE CASO. Revista Eletrônica Em Gestão, Educação E Tecnologia Ambiental, 9(9), 2037–2048. https://doi.org/10.5902/223611707708

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