EFEITOS DO SOMBREAMENTO ARBÓREO NAS CONDIÇÕES TERMO- HIGROMÉTRICAS E LUMÍNICAS DE AMBIENTES INTERNOS E EXTERNOS DE EDIFICAÇÕES
DOI:
https://doi.org/10.5902/223611707704Palavras-chave:
Arquitetura Bioclimática, Iluminância, Temperatura.Resumo
http://dx.doi.org/10.5902/223611707704
A estratégia de sombreamento, em climas quentes, é um dos principais recursos da arquitetura bioclimática. Esta pesquisa teve por objetivo foi avaliar os efeitos da estratégia passiva de sombreamento arbóreo nas condições termo higrométricas e lumínicas de ambientes externos e internos de edificações. A metodologia consistiu da medição de variáveis ambientais a céu aberto, sob a copa de árvores e no interior de salas idênticas sombreadas e não sombreadas. Essas variáveis foram relacionadas às características morfofisiológicas dos indivíduos arbóreos e constatou-se melhoria das condições térmicas externas sob as copas e internamente às salas sombreadas. A atenuação da temperatura sob as copas proporcionada pelo Oiti e Mangueira foram de 1,3 e 1,5oC, respectivamente. O Oiti, de índice de área foliar de 7,4m2/m2 e área foliar total de 842,5m2, sombreando fachada orientada a 318º, proporcionou temperatura interna na sala sombreada 1oC menor que na sala sem sombreamento. A Mangueira, de índice de área foliar 10,1m2/m2 e área foliar total de 940,7m2, sombreando fachada orientada a 263º, proporcionou temperatura interna na sala sombreada 1,4oC menor que na sala sem sombreamento. Ocorreram perdas d iluminação natural nas salas sombreadas decorrentes do sombreamento arbóreo do Oiti e Mangueira, de 48 e 82%, respectivamente. Os resultados mostram a significativa contribuição dos indivíduos arbóreos como mitigadores do microclima externo e interno, evidenciando a importância da arborização para cidades de clima quente. As perdas de iluminação natural podem ser compensadas com sistemas de iluminação eficientes que integrem a iluminação natural e artificial.
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