Controle químico do Aedes aegypti: revisão dos efeitos ao meio ambiente e saúde humana

Autores

  • Stefany Rodrigues de Oliveira State University of Maringá, Maringá, PR
  • Ronaldo Roberto Tait Caleffe State University of Maringá, Maringá, PR
  • Helio Conte State University of Maringá, Maringá, PR

DOI:

https://doi.org/10.5902/2236117029795

Palavras-chave:

Mosquitos, Inseicidas, Meio ambiente, Toxicidade

Resumo

O gênero Aedes é reconhecido por ser infectado por arbovírus, e transmiti-lo, causando dengue, zyca vírus e febre Chikungunya, para huma-nos devido a picada da fêmea infectada. Controle químico é umas das medidas mais adotadas como parte do manejo sustentável e integrado no controle de vetores para Saúde Pública. Existem quatro principais classes de inseticidas utilizados para o controle do mosquito, todos neurotóxicos: Organoclorados, organofosforados, carbamatos e piretróides. O objetivo deste trabalho foi apresentar os efeitos ambientais descritos pelos inseticidas mais utilizados no controle do Ae. aegypti. A revisão bibliográfica foi baseada em artigos e livros publicados na literatura cientifica sem limitação de tempo. Os bancos de dados utilizados foram: Google Scholar, Pubmed, SciELO and ScienceDirect. Os inseticidas apresentam toxicidade ao meio ambiente, acumulam em alimentos, aguas e no corpo de vertebrados. Resistência a diferentes inseticidas também é problemático quando a estratégia é o controle químico, pois a sobrevivência do inseto gera doses maiores de insetici-das para o controle do vetor. Considerando estes resultados, o ideal seria a proposta de novos controles do mosquito utilizando tecnologias relacionadas a biotecnologia moderna.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Stefany Rodrigues de Oliveira, State University of Maringá, Maringá, PR

Department of Biotechnology, Genetic and Cell Biology - DBC
Laboratory of Animal Genetics.

Ronaldo Roberto Tait Caleffe, State University of Maringá, Maringá, PR

Department of Biotechnology, Genetic and Cell Biology - DBC
Laboratory of Biological Control, Morphology and Cytogenetic in insects.

Helio Conte, State University of Maringá, Maringá, PR

Department of Biotechnology, Genetic and Cell Biology - DBC
Laboratory of Biological Control, Morphology and Cytogenetic in insects.

Referências

Becker N, Zgomba M, Petric D, Dahl C, Boase C, Lane J, et al. Mosquitoes and their control. 1. ed. New York: Kluwer Academic/Plenum Publisher; 2003. p. 498.

Bellinato DF, Viana-Medeiros PF, Araújo SC, Martins A, Lima JBP, et al. Resistance Status to the Insecticides Temephos, Deltamethrin, and Diflubenzuron in Brazilian Aedes aegypti Populations. BioMed Research International. 2016; 1-12.

Braga AI, Valle D. Aedes aegypti: inseticidas, mecanismos de ação e resistência. Epidemiol. Serv. Saúde. 2007; 16(4):279-273.

Consoli RAGB, Oliveira RL. Principais mosquitos de importância sanitária no Brasil. 1.ed. Rio de Janeiro: Editora FIOCRUZ, 1994. p. 228.

Crinnion WJ. Environmental Medicine, Part 4: Pesticides – Biologically Persistent and Ubiquitous Toxins. Alternative Medicine Review. 2000; 5(5):432-447.

Ejaz S, Akram W, Lim CW, Lee JJ, Hussain I. Endocrine disrupting pesticides: a leading cause of cancer among rural people in Pakistan. Exp. Oncol. 2004; 26(2):98-105.

Escámez JC, Rubí JCM, Rodríguez FY. Intoxicación por Organoclorados, Carbamatos y Herbicidas. In: Cebrián JG, Rosety RDA, Coma MJ, Bello DG. Principios de Urgencias, Emergencias y Cuidados Críticos. 2006. Available from: http://tratado.uninet.edu/indice.html.

Flores AV, Ribeiro JN, Neves AA, Queiroz ELR. Organoclorados: um problema de saúde pública. Ambiente & Sociedade. 2004; 2(2).

Fundação Nacional da Saúde, Ministério da Saúde. Intoxicações por agrotóxicos. Brasília (Brasil): Ministério da Saúde. Guia de Vigilância Epidemiológica, 1998. 1-17 p.

Griza FT, Ortiz KS, Geremias D, Thiesen FY. Avaliação da contaminação por organofosforados em águas superficiais no município de Rondinha - Rio Grande do Sul. Quim. Nova. 2008; 31(7): 1631-1635.

Hemingway J, Hawkes NJ, Mccarroll L, Ranson H. The molecular basis of insecticide resistance in mosquitoes. Insect.Biochem. Mol. Biol. 2004; 34(7):653-65.

Jayaraj R, Megha P, Sreedey P. Organochlorine pesticides, their toxic effects on living organisms and their fate in the environment. 2017; 9(3-4):90-100.

Manjarres-suarez A, Olivero-Verbel J. Chemical control of Aedes aegypti: a historical perspective. Rev. Costarr Salud Pública. 2013; 22(1):68-75

Mitra A, Chatterjee C, Mandal FB. Synthetic Chemical Pesticides and Their Effects on Birds. Research Journal in Environmental Toxicology. 2011; 5:81–96.

Murphy, AE, Long G. Zika virus: How much do we know about this bug? SciInsigt. 2016; 2(9):1-7.

Nganchamung T, Robson MG, Siriwong W. Association between blood cholinesterase activity, organophosphate pesticide residues on hands, and health effects among chili farmers in ubon ratchathani province, northeastern thailand thitirat. Rocz Panstw Zakl Hig. 2017; 68(2):175-183.

Palchick S. Chemical Control of Vectors. In: Beaty JB, Marquardt WC. The Biology of the Disease Vectors, Colorado: University Press of Colorado, 1996. p. 502-511.

Pialoux G, Gaüzère BA, Jauréguiberry S, Strobel M. Chikungunya, an epidemic arbovirosis. Lancet. Infect. Dis. 2007; 7:319–327.

Rose RI. Pesticides and public health: integrated methods of mosquito management. Emerging Infectious Diseases. 2001; 7(1):17-23.

Rothwell JT. Residues of zeta-cypermethrin in bovine tissues and milk following pour-on and spray application. Pest Management Science. West Sussex. 2001; 57(11):993-999.

Sarah BA, Yeboah PO, Golow A. Levels of Organochlorine Pesticide Residues in Grasscutter (Thryonomys swinderianus) Tissues. Research Journal of Environmental and Earth Sciences. 2011; 3(4):350–357.

Soo KM, Khalid B, Ching SM, Chee HY. Meta-analysis of dengue severity during infection by different dengue virus serotypes in primary and secondary infections. Plos one. 2016. http://dx.doi.org/10.1371/journal.pone.0154760

Teixeira CF, Augusto LGS, Morata TC. Saúde auditiva de trabalhadores expostos a ruído e inseticidas. Rev.Saúde Pública. 2003; 37(4):417-423.

Ware GW. An introduction to insecticides. 3. ed. Minnesota: University of Minnesota, 2000. p. 496.

Downloads

Publicado

2017-12-20

Como Citar

Oliveira, S. R. de, Caleffe, R. R. T., & Conte, H. (2017). Controle químico do Aedes aegypti: revisão dos efeitos ao meio ambiente e saúde humana. Revista Eletrônica Em Gestão, Educação E Tecnologia Ambiental, 21(3), 240–247. https://doi.org/10.5902/2236117029795

Edição

Seção

TECNOLOGIA AMBIENTAL