Indicadores socioambientais e aplicabilidade no alto curso da bacia hidrográfica do rio Mundaú-PE

Auteurs-es

DOI :

https://doi.org/10.5902/2236117013111

Mots-clés :

Mundaú, sustentabilidade, indicador

Résumé

O alto curso da bacia do rio Mundaú no Estado de Pernambuco é o objeto de análise das relações socioambientais tendo como base a metodologia do Barômetro da Sustentabilidade aliada à visão sistêmica possibilitou a produção do diagrama de vulnerabilidade moldado na análise de três dimensões: ambiental, econômica e social, mediante aplicação de indicadores de sustentabilidade adotados pelo IBGE. A dimensão ambiental apresentou o nível de vulnerabilidade alto, impulsionado pela baixa fertilidade dos solos, acentuado índice de desmatamento, desarticulação do Comitê de bacia, além da falta de diagnósticos sobre os recursos hídricos. Na dimensão social, o nível mostrou-se moderado, porém inspirando cuidados quanto aos baixos índices de IDHM, altas taxas de analfabetismo e mortalidade infantil. E por fim, a dimensão econômica necessita de ações urgentes, tendo em vista o nível de vulnerabilidade alto nos indicadores: rendimento per capita, número de empregados no setor formal, produção agropecuária e PIB. A análise do diagrama de vulnerabilidade demonstra que o território possui fragilidades em seu planejamento e gestão dos recursos naturais fazendo-se necessárias intervenções a nível municipal e federal de curto, médio e longo prazo visando à manutenção e preservação da bacia.

Téléchargements

Les données relatives au téléchargement ne sont pas encore disponibles.

Bibliographies de l'auteur-e

Marcelo Siqueira de Araújo, Universidade de Pernambuco, PE

Licenciado em Ciências - Habilitação:Biologia pela Universidade de Pernambuco (2001). Possui Pós-Graduação "Lato-Sensu" em Programação do Ensino de Biologia pelaUniversidade de Pernambuco (2003); Pós-Graduação "Lato-Sensu" em Política e Gestão em Redes Públicas pela Universidade Federal de Pernambuco (2012), e, Pós-Graduação "Strictu-Sensu" em Desenvolvimento e Meio Ambiente pela Universidade Federal de Sergipe (2013). Atua como professor do Governo do Estado de Pernambuco,na Educação Básica - Ensino Médio, nas disciplinas de Biologia e Química na Escola de Referência em Ensino Médio João Fernandes da Silva tendo neste dois vínculos. Atua como Profesor Tutor na Universidade de Pernmbuco no Curso de Ciências Biológicas da Educação à Distância.

Hélio Mário de Araújo, Universidade Federal de Sergipe, Campus de São Cristovão, SE

Doutourou-se em Geografia pela Universidade Federal de Sergipe. Atualmente é Professor Associado III do Departamento de Geografia da UFS (Campus de São Cristóvão) e do quadro permanente dos Programas de Pós-graduação em Geografia/NPGEO e Desenvolvimento e Meio Ambiente / PRODEMA, onde leciona e orienta nos cursos de Mestrado e Doutorado. Exerceu o cargo de Chefe do Departamento de Geografia por duas gestões(período 2007/2011). Coordena na UFS o Curso de Licenciatura em Geografia no âmbito do sistema da Universidade Aberta do Brasil (UAB), além de atuar como Professor-pesquisador I CAPES/MEC na modalidade de Educação a Distância. É Líder do Grupo de Pesquisa em Dinâmica Ambiental e Geomorfologia (DAGEO/CNPq/UFS) e Coordena o Laboratório de Estudos Ambientais do Departamento de Geografia desde março de 2011. Já presidiu o Colegiado dos cursos de Geografia (Licenciatura e Bacharelado) da UFS nos períodos 2000/2002 e 2007/2011. Participou de intercâmbio universitário no exterior (Universidade de Granada / Espanha) e de diversos congressos nacionais e internacionais com apresentação e publicação de trabalhos, além da organização e autoria de livros publicados pela editora da UFS. Tem experiência na área de Geociências, com ênfase em Geomorfologia, bem como Representação da Terra, especificamente em Cartografia Geográfica, atuando principalmente nos seguintes temas: Geomorfologia do Quaternário, Dinâmica e Gestão de Bacias Hidrográficas, Uso e Ocupação do Solo, Riscos Ambientais (Geológico/Geomorfológico), Processos Erosivos, Representações Cartográficas de Dados Espaciais e Didática da Cartografia.

Clovis Gomes da Silva Junior, Universidade de Pernambuco, Campus Garanhuns, PE.

Doutor em Ciências da Educação pela Universidade de Lyon 2 (Lyon, França, 2010). Mestre em Ensino das Ciências pela Universidade Federal Rural de Pernambuco (2005).Licenciado em Matemática pela Faculdade de Formação de Professores de Belo Jardim (1992). Professor adjunto e Assessor de Direção da UPE- Campus Garanhuns. Tem experiência na área de Educação Matemática com atuação em ensino de Álgebra, analise e uso de livro didático de matemática, educação e teoria da aprendizagem.

Références

ANA, Agência Nacional das Águas. Base de dados do Estado de Pernambuco - 2010. Disponível em <http://www.ana.gov.br > Acesso em 20 de dezembro de 2012;

ARAÚJO, H.M. de & SANTOS, N. dos (org). Temas de Geografia Contemporânea: teoria, método e aplicações. São Cristóvão: Editora UFS; Aracajú: Fundação Oviêdo Teixeira, 2010.

BDE/PE, Banco de Dados do Estado de Pernambuco. Base de Dados do Estado de Pernambuco. 2013. Disponível em <http://www.bde.pe.gov.br> Acesso em 15 de maio de 2012.

BOLÓS, I; CAPDEVILA, M. d. El geossistema, modelo teórico del paisaje. In: manual de ciência del paisaje: teoria, métodos y aplicaciones. Barcelona: Masson, 1992.

BOTELHO, R.G.M. & SILVA, A.S. Bacia hidrográfica e qualidade ambiental. In: x

BRASIL, Lei n° 12.984 de 30 de dezembro de 2005. Dispõe sobre a Política Estadual de Recursos Hídricos e o Sistema Integrado de Gerenciamento de Recursos Hídricos, e dá outras providências. Disponível em <http://www.apac.pe.gov.br> Acesso em 15 de abril. 2012

BRASIL, Plano Territorial de desenvolvimento rural sustentável do Agreste Meridional de Pernambuco. Disponível em <http://sit.mda.gov.br >. Acesso em 15 de mar. 2012.

BRASIL, Resolução CONAMA nº 357 de 17 de março de 2005. Dispõe sobre a classificação dos corpos de água e diretrizes ambientais para o seu enquadramento, bem como estabelece as condições e padrões de lançamento de efluentes, e dá outras providências.. Disponível em < http://www.mma.gov.br > Acesso em 10 de mar. 2013.

BRASIL, Resolução nº 04 de 2002. Homologa a criação do Comitê da Sub Bacia Hidrográfica do Rio Mundaú. 2002.

BRUNDTLAND, G. H. Nosso Futuro Comum: Comissão Mundial sobre o Meio

Ambiente e Desenvolvimento. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas. 1991

BRÜSEKE, F. A crítica da razão do caos global. Belém, SEPEQ/NAEA, 1993.

CARVALHO, Gustavo Silva. Potencialidade dos recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio Mundaú. Secretaria de Recursos Hídricos de Alagoas: Maceió, 2002.

CHRISTOFOLETTI, Antônio. Geomorfologia. 2ª Ed. São Paulo: Edgard Blucher, 1980.

CPRM, Serviço Geológico do Brasil. Base de dados do Estado de Pernambuco – 2005, 2006. Disponível em < http://www.cprm.gov.br > capturado em 2013.

DEPONTI, C.M. et al. Estratégia para construção de indicadores para avaliação da sustentabilidade e monitoramento de sistemas. Revista Agroecologia e Desenvolvimento Rural Sustentável. Porto Alegre, v. 3, n. 4, out/dez 2002.

EMBRAPA, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária. Banco de Dados do Estado De Pernambuco. Disponível em < http://www.embrapa.br > capturado em 2013.

FONTES, Aracy Losano. Caracterização geoambiental da bacia do rio Japaratuba/SE. Tese de Doutorado, Rio Claro, IGCE/UNESP, 1997.

HAESBAERT, Rogério. Regional-global: dilemas da região e da regionalização na geografia contemporânea. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2010.

HARVEY, David. Condição pós-Moderna. 11 ed. Edições Loyola. São Paulo. 2002.

IBAMA, Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis. Base de Dados do Estado de Pernambuco - 2006. Disponível em <http://www.ibama.gov.br> capturado em 2013.

IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Base de dados do Estado d Pernambuco - 2012. Disponível em < http://www.ibge.gov.br > capturado em 2013.

INMET, Instituto Nacional de Meteorologia. Base de dados do Estado de Pernambuco e Alagoas. Disponível em < http:// www.inmet.gov.br > capturado em 2013

LEFEBVRE, Henri. A Revolução Urbana. Editora UFMG. Belo Horizonte. 1999.

MORAES, Marcela Figuerêdo Duarte, Levantamento biológico preliminar da área da Sementeira Municipal de Garanhuns-PE.. Secretaria de Municipal de Agricultura, Abastecimento, Meio Ambiente e Recursos Hídricos de Garanhuns-PE, 2000.

OCDE. Organização de Cooperação e Desenvolvimento Econômico. Paris: OCDE, 1993.

RAFFESTIN, Claude. Por uma geografia do poder. São Paulo: Ática, 1993.

SACHS, Igancy. Ignacy Sachs: caminhos para o desenvolvimento sustentável. Organização: Paula YoneStroh. Rio de Janeiro: Garamond, 2009.

SECTMA, Secretaria de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente Plano de aproveitamento dos recursos hídricos da RMR, Zona da Mata e Agreste pernambucano I: diagnóstico dos recursos hídricos. Recife: Secretaria, 2005.

SECTMA, Secretaria de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente. Atlas de Bacias Hidrográficas de Pernambuco. Recife: Secretaria, 2006

SOTCHAVA, V. B. O Estudo de geossistemas. Métodos em questão, 16. São Paulo: IGUSP,1977.

TRICART, J. Ecodinâmica. Rio de Janeiro: IBGE/ SUPREN, 1977.

VALVERDE, Rodrigo Ramos Hospodar. Transformações no conceito de território: competição e mobilidade na cidade. Geousp – Espaço e Tempo, São Paulo, nº 15, PP 119 - 126, 2004.

VAN BELLEN, Hans Michael. Indicadores de sustentabilidade: uma análise comparativa. 1.ed.Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 2005.

Téléchargements

Publié-e

2015-07-27

Comment citer

Araújo, M. S. de, Araújo, H. M. de, & Silva Junior, C. G. da. (2015). Indicadores socioambientais e aplicabilidade no alto curso da bacia hidrográfica do rio Mundaú-PE. Revista Eletrônica Em Gestão, Educação E Tecnologia Ambiental, 19(1), 1–10. https://doi.org/10.5902/2236117013111

Numéro

Rubrique

ENVIRONMENTAL MANAGEMENT