CÓRREGOS URBANOS DO MUNICÍPIO DE CÁCERES-MT, BRASIL: UM OLHAR PARA A CONSERVAÇÃO

Auteurs-es

  • Ernandes Sobreira Oliveira Junior UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO
  • Bárbara Ferraz Buhler Secretaria Estadual de Saúde de Mato Grosso
  • Claumir Cesar Muniz Universidade do Estado de Mato Grosso
  • Amabilen Oliveira Furlan Universidade do Estado de Mato Grosso

DOI :

https://doi.org/10.5902/2236117010431

Mots-clés :

Mananciais Urbanos, Descaso Populacional, Ambientes Insalubres.

Résumé

Os córregos urbanos constituem importante fonte de recursos naturais para as populações humanas, mas, a despeito disso, sofrem com a degradação e com o descaso do poder público e da sociedade em geral. Este trabalho teve como objetivo analisar os aspectos físicos dos córregos urbanos de Cáceres-MT, município considerado o portal de entrada do Pantanal Matogrossense. Para tanto, os córregos, previamente selecionados, foram observados quanto aos aspectos físicos (vegetação marginal, estado geral de preservação, odor, diversidade da biota local e ocupação do entorno) da nascente até a foz. Dos quatro córregos analisados, três apresentaram alto grau de degradação em todo o trecho (nascente, médio curso e foz). Apenas a foz do Córrego Fontes foi considerada natural – sem impactos. Os demais córregos, Sangradouro, José Bastos e Canal do Renato, bem como o Córrego Fontes no médio curso, continham grande quantidade de lixo e sinais de eutrofização (macrófitas em abundância no leito). Foi possível concluir que a observação visual dos aspectos físicos de um dado recurso natural pode contribuir para a análise da qualidade ambiental, bem como pode fornecer dados importantes com vistas na implementação de planos de manejo adequados para a conservação local e planejamento urbano.

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Publié-e

2014-02-13

Comment citer

Oliveira Junior, E. S., Buhler, B. F., Muniz, C. C., & Furlan, A. O. (2014). CÓRREGOS URBANOS DO MUNICÍPIO DE CÁCERES-MT, BRASIL: UM OLHAR PARA A CONSERVAÇÃO. Revista Eletrônica Em Gestão, Educação E Tecnologia Ambiental, 17(17), 3268–3274. https://doi.org/10.5902/2236117010431

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