Avaliação da arborização urbana da Cidade de Manaus por seus residentes
DOI:
https://doi.org/10.5902/2236117018934Palabras clave:
Espaços verdes, Investimentos públicos, Gestão e percepção ambientalResumen
O objetivo deste estudo foi quantificar a percepção sobre a arborização na cidade de Manaus por seus residentes e relaciona-la aos investimentos realizados pelo governo municipal. Os dados foram obtidos através de questionários online que foram distribuídos entre usuários de redes sociais através da internet e smartphones. Os resultados indicaram que apenas 3% dos participantes consideraram muito boa a arborização na cidade de Manaus e 42% muito ruim, sendo as zonas norte e leste com 48 e 61%, respectivamente, as piores da cidade. Quanto aos benefícios da arborização, 72% apontaram o conforto térmico como sendo o mais importante. A maior preocupação foi com o risco de tombamento das árvores, seguido pela interferência na rede elétrica, com 25 e 24%, respectivamente. As espécies mais desejadas para a arborização da cidade foram o pau pretinho, ipê e frutíferas em geral. Dos entrevistados, apenas 65% estariam dispostos a contribuir com algum valor para a arborização, mesmo com 71% destes considerando os investimentos públicos insuficientes para ampliação e manutenção dos espaços verdes. Quando comparados com cidades como São Paulo e Campo Grande, os itens sobre investimento como percentual do PIB municipal para a arborização, R$/km2 e R$/habitante, foram sistematicamente inferiores.Descargas
Citas
CAMPO GRANDE. Lei nº 5.118, de 26 de Dezembro: Orçamento 2013. Diário Oficial de Campo Grande. Ano XV, Ed 3.670. Campo Grande, MS. 2012. 79p.
CASTELLS, M. A galáxia da internet: reflexões sobre internet, negócios e sociedade. Fundação Calouste Gulbenkian. Lisboa, Portugal. 2004. 243p.
CEMIG. Manual de arborização. Companhia Energética de Minas Gerais / Fundação Biodiversitas. Belo Horizonte, MG. 2011. 112p.
COSTA, J. R.; SOARES, J. E. C.; TÁPIA-CORAL, S.; MOTA, A. M. A percepção ambiental do corpo docente de uma escola pública rural em Manaus (Amazonas). Revista Brasileira de Educação Ambiental. v.7. Rio Grande, RS. 2012. p.63-67.
IBGE. Acesso à internet e posse de telefone móvel celular para uso pessoal 2005. In: PNAD. Rio de Janeiro, RJ. 2005. 33p.
IBGE. Características urbanísticas do entorno dos municípios. In: Censo demográfico. Rio de Janeiro, RJ. 2010. p.1-175.
IBGE. Cidades. Disponível em: http://cidades.ibge.gov.br/xtras/home.php Acesso em: 22/11/2013.
LÜDKE, M. e ANDRÉ, M. Pesquisa em educação: abordagens qualitativas. EPU. São Paulo, SP. 1986. Disponível em: <http://pt.scribd.com/doc/67389090/LUDKE-Menga-Pesquisa-em-educacao-abordagens-qualitativas-Sao-Paulo-EPU-1986>. Acesso em: 24/11/2013.
MALAVASI, U. C. e MALAVASI, M. M. Avaliação da arborização urbana pelos residentes: estudo de caso em Mal. Cândido Rondon, Paraná. Ciência Florestal, v.11, n.1. Santa Maria, RS. 2001. p189-193.
MALHOTRA, N. 2006. Pesquisa de marketing: uma orientação aplicada. Bookman, 4ª Ed. Porto Alegre, RS. 720p.
MANAUS. Lei nº 1.709, DE 04 DE JANEIRO DE 2013: Lei Orçamentaria Anual – LOA 2013. Diário Oficial do Município de Manaus. Ano XIV, Ed. 3.081. Manaus, AM. 2012. 142p.
MASCARÓ, J. J. Análise da opinião da população sobre a arborização urbana em bairros de diferentes classes sociais. In: Revista da Sociedade Brasileira de Arborização Urbana – REVSBAU. v.7, n.4. Piracicaba, SP. 2012. p69-76.
MAZOYER, M. e ROUDART, L. História das agriculturas no mundo: do neolítico à crise contemporânea. Ed. UNESP. São Paulo, SP. 2010. 568p.
MILANO, M.S. Avaliação e análise da arborização de ruas de Curitiba-PR. Dissertação (Mestrado em Engenharia Florestal), Setor de Ciências Agrárias, Universidade Federal do Paraná. Curitiba, PR. 1984. 130p.
NERY, M. C. De Volta ao País do Futuro: Crise Europeia, Projeções e a Nova Classe Média. FGV/CPS. Rio de Janeiro, RJ. 2012. 126p.
OKAMOTO, J. Percepção Ambiental e Comportamento. In: Plêiade, São Paulo, SP. 1996. 200p.
OLIVEIRA, R.F. de. Urbis Arboreto: o espaço primitivo interpretado. In: Anais do Seminário de Arborização Urbana no Rio De Janeiro. UFRJ. Rio de Janeiro, RJ. 1996. p33-44.
VILLAR, L. M. et al. A percepção ambiental entre os habitantes da região noroeste do Estado do Rio de Janeiro. In: Esc. Ana Nery Rev. Enfermagem. v.12, n.2. Rio de Janeiro, RJ. 2008. p285-290.
PARASURAMAN, A. Marketing research. Addison Wesley Publishing Company, 2.ed. Boston, MA, USA. 1991. 638p.
RIBEIRO, L. C. de Q. e RIBEIRO, M. G. IBEU: Índice de Bem-estar Urbano. Observatório das Metrópoles (INCT). Letra Capital. 1.ed. Rio de Janeiro, RJ. 2013. 264p.
SÃO PAULO. Lei nº 15.680, de 27 de Dezembro: LOA 2013. Secretaria do Governo Municipal. São Paulo, SP. 2012. 12p.
SHNEIDERMAN, B. Designing the user interface; strategies for effective human-computer. interactive. 3. ed. Addison Wesley. Nova York, NY. 1998. 639p.
SOUZA, A. P. Diga-me via Internet: site oferece pesquisas de campo online. Meio & Mensagem. ano 22, u. 920. São Paulo, SP. 2000. 36p.
ROPPA, C.; FALKENBERG, J. R.; STANGERLIN, D. M.; BRUN, F. G. K.; BRUN, E. J.; LONGHI, S. J. Diagnóstico da percepção dos moradores sobre a arborização urbana na vila estação colônia – bairro Camobi, Santa Maria – RS. Revista da Sociedade Brasileira de Arborização Urbana, v.2, n.2. Piracicaba, SP. 2007. p.11-30.
TORRES, A. L. G. Ambiente urbano: o viver no conjunto habitacional Nova Cidade, Manaus/AM. Dissertação (Mestrado em Ciências do Ambiente - PPGCASA) - Universidade Federal do Amazonas – UFAM. Manaus, AM. 2009. 114p.
VIEIRA, H. C.; CASTRO, A. E. e SCHUCH JÚNIOR, V. F. O uso de questionários via e-mail em pesquisas acadêmicas sob a ótica dos respondentes. In: XIII Seminário em Administração – SEMEAD. Universidade de São Paulo. São Paulo, SP. 2010. 13p.