O processo de aprendizagem organizacional em central cooperativa agroindustrial
DOI:
https://doi.org/10.5902/2236117020044Schlagworte:
Gestão, Conhecimento, Cooperativismo, Agronegócio, OADI-SMMAbstract
Para analisar o processo da aprendizagem organizacional em central cooperativa agroindustrial à luz do modelo OADI-SMM, sob a perspectiva da organização tendo o cooperado como indivíduo, o constructo do estudo partiu das seguintes premissas: compreender os principais conceitos sobre aprendizagem organizacional e o modelo OADI-SMM; compreender as peculiaridades das organizações cooperativistas no agronegócio e suas principais características de gestão; compreender o processo da aprendizagem organizacional em central cooperativa agroindustrial, seus principais mecanismos, agentes e momentos; analisar à luz do modelo OADI-SMM o processo da aprendizagem na unidade de estudo e possíveis rupturas na aprendizagem organizacional. A análise dos materiais se deu a partir da interpretação, da contextualização e da atenção aos detalhes e às experiências dos entrevistados. Apurou-se que a Cooperativa Central tem desenvolvido e fortalecido contínua e endemicamente os seus mecanismos de aprendizagem organizacional e, como forma de fazer frente à complexidade do agronegócio, tem conseguido promover a troca dos conhecimentos adquiridos nas adaptações ao ambiente. A principal constatação deste Estudo de Caso é de que a Cooperativa Central consegue promover a transferência da aprendizagem entre o indivíduo e a organização, portanto, realmente aprende.Downloads
Literaturhinweise
ARGYRIS, C.; SCHÖN, D.A. Organizational learning: a theory of action perspective. Massachusetts: Addison-Wesley Publishing Company, 1978.
BASTOS, A.V.B.;GONDIM, S.M.G.;LOIOLA, E.;MENEZES, I.G.; NAVIO, V.L.R. Aprendizagem Organizacional versus Organizações que Aprendem: Características e Desafios que cercam essas duas Abordagens de Pesquisa. In ENCONTRO DE ESTUDOS
ORGANIZACIONAIS, 2., 2002, Recife. Anais... Recife: Observatório da Realidade Organizacional : PROPAD/UFPE : ANPAD, 2002. 1 CD.
CANGELOSI, V.E.; DILL, W.R.Organizational learning: observations toward a theory. Adminstrative Science Quarterly, 10(2), 1965.
CHADAD, F.R. Cooperativas no agronegócio do leite: mudanças organizacionais e estratégicas em resposta à globalização. In Organizações Rurais & Agroindustriais, Lavras, v. 9, n. 1, p. 69-78, 2007.
CONKLIN, E. J. Capturing organizational memory. Group Decision Support Systems, 1996. Disponível em: <http://www.welchco.com/02/14/01/60/96/01/0103.HTM >. Acesso em: 24jun. 2015.
COOK, M.L. The future of U.S. Agricultural Cooperatives: a neo-institutional approach. In American Journal of Agricultural Economics, [S.l.], v. 77, n. 5, p. 1153-1159, 1995.
CROSSAN, M.M.;LANE, H.W.;WHITE, R.E.;DJURFELDT, L.Organizational learning: dimensions for a theory. InThe International Journal of Organizational Analysis, Bowling Green, v. 3, n. 4, p. 337-360, 1995.
CYERT, R.;MARCH, J. A behavioral theory of the firm. Englewood Cliffs, NJ: Prentice-Hall, 1963.
DOGSON, M. Organizational learning: A review of some literatures. Organization Studies, v. 21, n. 5, p. 375-394, 1993.
GHEMAWAT, P. Commitment: the dynamic of strategy. New York: Free Press, 1991.
HUBER,G.P. Organizational learning: the contributing processes and the literature. In Organization Science, 2 (2):88-115,1991.
KIM, D.H. The link between individual and organizational learning. Sloan Management Review. [ ], out 1993. p. 37-50.
KIM, D.H. O elo entre a aprendizagem individual e a aprendizagem organizacional. In Klein, D. (org). A gestão estratégica do capital intelectual: recursos para a economia baseada em conhecimento. Rio de Janerio: Qualitymark, 1998.
LAUSCHNER, R. Agribusiness, cooperativa e produtor rural. 2. ed. São Leopoldo: Unisinos, 1995.
LEONARD-BARTON, D. Core capabilities and core rigidities: a paradox In managing new product development. In Strategic Management Journal, 13, p. 111-125, 1992.89.
MARCH, J.G.; OLSEN, J.P. The uncertainty of the past: organizational learning underambiguity. European Journal of Political Research, v. 3, p. 141-171, 1975.
MORAES, R. Análise de conteúdo. In Revista Educação, Porto Alegre, v. 22, n. 37, p. 7-32, 1999.
MUSETTI MUNCK, M.G.; MUNCK, L. Gestão organizacional sob a lógica da competência: aplicação na pequena empresa. RAM. Revista de Administração Mackenzie (Impresso), v. 9, p. 25-39, 2008.PEDROZO, E.A. Análise de Cooperativas Agrícolas através da Utilização de Estratégias Industriais. In ANAIS - ENCONTRO NACIONAL DA ANPAD, 1993, Salvador - Bahia, Curitiba - Paraná, 27 a 29 de setembro de 1993, p.10-13.
POLÔNIO, W.A. Manual das sociedades cooperativas. São Paulo: Atlas, 1999.
POWELL, W.W. Neither market nor hierarchy: network forms of organizations. Research In Organizational Behavior, v.12, p.295-336, 1990.
SENGE, P. A quinta disciplina: arte e prática da organização de aprendizagem. São Paulo: Best Seller, 1990.
SIMON, H.A. Sciences of the artificial. Cambridge, MA: MIT Press, 1969.
SIMON, H.A. Administrative behavior: A study of decision-making processes in administrative organizations. (4th ed.). New York: The Free Press, 1997.
TSANG, E.W.K. (1997). Organizational learning and the learning organization: A dichotomy between descriptive and prescriptive research. Human Relations, 59(1), 73-89.
WAACK, R.S.;MACHADO FILHO, C.P.M. Administração estratégica em cooperativas agroindustriais. In , 2, 1999, Ribeirão Preto.
YIN, R. Estudo de caso. 2ª edição. Bookman. Porto Alegre, 2004.