O planejamento urbano sustentável pode determinar a felicidade e o bem-estar das pessoas?
DOI:
https://doi.org/10.5902/1983465969433Palavras-chave:
Desenvolvimento Econômico, Sustentabilidade, Felicidade Interna BrutaResumo
Objetivo – Este estudo está desenhado para compreender como o planejamento urbano pode determinar a percepção de saúde, governança, educação, padrão de vida, vitalidade da comunidade e da diversidade ecológica. Foi utilizado como teoria de base para a análise, a Felicidade Interna Bruta.
Design/ metodologia – Foi realizada uma pesquisa quantitativa e explicativa, operacionalizada por meio de uma pesquisa com 212 cidadãos. Utilizamos dados de uma cidade de médio porte do interior de Santa Catarina, Brasil.
Resultados – A regressão linear mostrou que o planejamento urbano prediz a felicidade e o bem-estar. Mais especificamente, o planejamento urbano impacta mais a percepção do uso do tempo; vitalidade da comunidade; diversidade ecológica e resiliência; e o mais importante, padrão de vida.
Implicações da pesquisa – constatou-se que o planejamento urbano impacta mais as variáveis que estão diretamente relacionadas ao meio ambiente, explicadas pelos pilares de desenvolvimento socioeconômico sustentável e a conservação ambiental. As dimensões individual e psicológica relacionadas à saúde, cultura e educação não sofrem o mesmo impacto, assim como a boa governança.
Originalidade/valor: um estudo potencial a ser utilizado por órgãos governamentais para atuar diretamente na elaboração de políticas públicas, uma vez que se entende que com o uso do FIB é possível identificar déficits específicos.
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