Políticas organizacionais para incentivar bicicletas na mobilidade urbana em Porto Alegre, Rio Grande do Sul

Autores

  • Daniele Eckert Matzembacher Universidade Federal do Rio Grande do Sul
  • Luis Felipe Machado do Nascimento Universidade Federal do Rio Grande do Sul

DOI:

https://doi.org/10.5902/1983465916994

Resumo

O objetivo deste artigo foi identificar as políticas de incentivo ao uso de bicicleta como meio de transporte desenvolvidas por organizações em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, bem como a vinculação de tais políticas aos programas de gestão socioambiental dessas organizações.  Examinou-se também se essas políticas influenciaram os trabalhadores na decisão de utilizar a bicicleta como meio de locomoção ao trabalho. Constatou-se que bicicletários, vestiários, chuveiros, armários, kit de ferramentas e campanhas de promoção são alguns dos componentes das políticas de incentivo ao uso de bicicletas e que a grande maioria das organizações estudadas não vincula suas políticas socioambientais ao incentivo ao uso de bicicletas como meio de locomoção ao trabalho. Em relação aos trabalhadores, observou-se que as políticas de incentivo têm resultados positivos na escolha da bicicleta como forma de locomoção urbana. Diante disso, este trabalho mostra a relevância de introduzir meios de transporte que promovam melhores condições de saúde física e mental à população, que ajudem a solucionar problemas de mobilidade e a melhorar o uso de espaços públicos e que contribuam para a redução da emissão de poluentes atmosféricos. O objetivo deste artigo foi identificar as políticas de incentivo ao uso de bicicleta como meio de transporte desenvolvidas por organizações em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, bem como a vinculação de tais políticas aos programas de gestão socioambiental dessas organizações.  Examinou-se também se essas políticas influenciaram os trabalhadores na decisão de utilizar a bicicleta como meio de locomoção ao trabalho. Constatou-se que bicicletários, vestiários, chuveiros, armários, kit de ferramentas e campanhas de promoção são alguns dos componentes das políticas de incentivo ao uso de bicicletas e que a grande maioria das organizações estudadas não vincula suas políticas socioambientais ao incentivo ao uso de bicicletas como meio de locomoção ao trabalho. Em relação aos trabalhadores, observou-se que as políticas de incentivo têm resultados positivos na escolha da bicicleta como forma de locomoção urbana. Diante disso, este trabalho mostra a relevância de introduzir meios de transporte que promovam melhores condições de saúde física e mental à população, que ajudem a solucionar problemas de mobilidade e a melhorar o uso de espaços públicos e que contribuam para a redução da emissão de poluentes atmosféricos.

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Biografia do Autor

Daniele Eckert Matzembacher, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Doutoranda em administração na Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS (Inovação, Tecnologia e Sustentabilidade) e mestre em administração pela UFRGS (Estudos Organizacionais).

Luis Felipe Machado do Nascimento, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Possui graduação em Engenharia Elétrica (1985) e mestrado em Engenharia de Produção (1989), ambos pela Universidade Federal de Santa Maria e doutorado em Economia e Meio Ambiente (1995) pela UNIVERSITÄT GESAMTHOCHSCHULE KASSEL, Alemanha. Em 2002-2003 realizou seu pós-doc na University of Massachusetts, Estados Unidos. É Professor Titular na Escola de Administração da Universidade Federal do Rio Grande do Sul e pesquisador do CNPq.

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Publicado

2018-03-24

Como Citar

Matzembacher, D. E., & Nascimento, L. F. M. do. (2018). Políticas organizacionais para incentivar bicicletas na mobilidade urbana em Porto Alegre, Rio Grande do Sul. Revista De Administração Da UFSM, 10(6), 1042–1060. https://doi.org/10.5902/1983465916994